Derby é derby. Eles e nós
Aqui, como no estádio, onde tantas vezes pauso vida e pensamentos, onde estou só com o Sporting e os nossos.
Era sexta e dia de derby. O melhor Sporting que vimos nos últimos anos, sem dois dos nossos mais valorosos, mas a confiança inabalável. Era à noite, eram precisos testes, era dia de derby.
Estou aqui porque não há como desabafar a quem não sente como nós.
Começava o derby e eles nem nos permitiram tremer ou desacreditar. Destemidos, Sarabia e Pote abrem as hostilidades. Tive a certeza que nenhum daqueles rapazes pensa sequer "quem vem lá", vão em frente e vencem o próximo. Precisávamos disto. Merecíamos isto.
O persistente e apoiado (por nós e por Matheus Nunes) Paulinho, lá foi. Se mostrou os dentes ou não, não sei, sei que o celebrou olhos nos olhos connosco. Foi para nós.
O intrépido Matheus, que se agiganta ainda mais em jogos grandes, acreditou e avançou. Naquele salto com que celebrou, estavam 3 milhões de leões.
Venho aqui, como ao estádio, que é onde está quem sente como eu.
Foi noite de derby e saímos felizes.