Deixar fugir o título
Há várias maneiras de analisar a nossa prestação na Liga 2017/18, prestes a findar.
Eu acho inaceitável que uma equipa que pretende ser candidata ao título tenha 18 golos sofridos fora de casa (e ainda falta irmos à Madeira). Mais de um por jogo, em média.
Acho ainda pior sermos só a quarta equipa mais goleadora. Atrás do Porto (com menos 19 golos!), do Benfica (com menos 17!) e até do Braga (com menos 12!).
Acho inconcebível que, em 18 pontos possíveis com as restantes equipas que ficaram connosco nas quatro primeiras posições do campeonato, tenhamos apenas somado quatro.
Isto nada tem a ver com árbitros. Tem a ver com a "filosofia de jogo" do treinador e a sua aplicação prática pelos jogadores.
Não são números de equipa campeã. De tal maneira que, uma vez mais, deixámos voar o título - pela terceira vez com Jesus ao leme do plantel.
O melhor que aspiramos é ao segundo posto.
Como no tempo da saudosa época de Leonardo Jardim, quando tínhamos um orçamento para o futebol três vezes inferior ao actual.