Esta imagem mostra o requintado interior do Bombardier Global 5000, o jacto privado com 16 lugares utilizado por Luís Filipe Vieira para ir buscar ao Brasil a mais recente equipa técnica contratada para o futebol do seu clube.
Este "saltinho" ao Rio de Janeiro - por mero capricho do presidente encarnado, em desespero perante a perspectiva de ser derrotado nas urnas em Outubro - terá custado a Vieira a módica quantia de 230 mil euros. Ou antes: terá custado ao clube, pois a verba há-de ser inscrita numa qualquer rubrica do orçamento chumbado pelos sócios da agremiação encarnada.
Transformado em mordomo do novo técnico, Vieira promete pagar-lhe - apesar do chumbo orçamental - uns modestos 7 milhões de euros só em salário bruto anual, acrescidos de pelo menos 100 milhões de euros em jogadores que constam da lista de compras do treinador, sempre extensa e muito dispendiosa. Tudo isto, note-se, em tempos de grave crise pandémica e num cenário de abrupta quebra de receitas geradas pelo futebol, num país mergulhado na maior queda do PIB alguma vez registada em ciclo trimestral.
Mesmo assim, Vieira ainda se atreve a proclamar que o Benfica «é um clube do povo», em jeito de slogan eleitoral. Daria até para rir se não fosse obsceno.
Alugar um voo privado para ir buscar o novo técnico ao Brasil é algo que só pode revoltar muitos sócios do clube que têm imensas dificuldades para manterem as quotas em dia. Algo insultuoso, nestes tempos de grave crise. Como se o referido técnico, que até nada em dinheiro, não tivesse dinheiro para vir pelos seus meios. E como se a TAP não assegurasse voos diários entre Lisboa e o Rio.
Não percebo. Então os benfiquistas, tal como os portistas e sportinguistas, salivam por reforços que ganham 4, 5, 6M/ano (ou mais, se pudessem pagar...) e iam-se revoltar por um voo privado?
Não chames para aqui os portistas. A nós chegam uns Maregas e uns Manafás para vos dar 7 de avanço e chegar ao fim com 5 de vantagem! A nós chegam 10 para vos papar mais uma vez (e vão 3 de seguida) e estragar as férias ao Soares Dias! Sabes o PC não tem o hábito dos aviões privados, nem para trazer troféus internacionais quanto mais vendedores de sonhos!!
Convém não esquecer os principais "reforços" do FCP: Xistra, Soares a Dias e Jorge Sousa. Pelos bons serviços prestados durante a carreira é injusto não os recordar.
Quanto aos Maregas e Manafás, deviam ter dito isso ao jogadores do Krasnodar, porque eles não conheciam a lenga-lenga. E, pelos vistos, também não havia putas disponiveis.