Da ânsia à irrelevância
Estávamos ansiosos por mudar de treinador.
Fernando Santos e a Femacosa pertenciam ao passado, um novo treinador com novas ideias, um estrangeiro que não se deixasse influenciar seria o indicado, seria, não foi.
No futebol e na vida somos sempre responsáveis pelas nossas escolhas.
Roberto preferiu viver no passado, esqueceu-se de preparar o futuro.
A importância que os três jornais desportivos (não) deram à convocatória e ao jogo da selecção mostram bem a irrelevância do presidente Fernando Gomes e do mordomo Roberto Martinez.
Sábado, domingo, segunda, terça, quarta e quinta-feira n' O Jogo. O único jogador da selecção que aparece é a pantera cor-de-rosa, o desprotegido felino das balizas.
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado no Record.
Aparece Gonçalves, Pedro Gonçalves. Lesiona-se cada vez que é convocado. Sr. Roberto, Pedro não faz falta à selecção mas faz muita falta ao Sporting, deixei rapaz em paz, não serviu para o Europeu não serve para excursões à beira de Matosinhos.
N' A Bola é como vemos acima. Irrelevância total.
Enfim, lá vamos, cantando e rindo. O futebol português (a nível de selecção/federação) pelas esquinas.
Não são as quinas de ouro são as esquinas douradas (como o apito).