Covid à Benfica
Ainda a dar gargalhadas com o título E covidus unum que Pedro Correia com muita graça aqui publicou, venho associar-me à crítica que o postal dele já faz.
Nunca é de mais pôr a rídiculo a pretensão que o clube da ave tem em ser definitivamente elevado à condição de rei-sol. Rapinadores. Não passam mesmo de uns rapinadores.
E rapinantes queriam então as papoilas saltitantes rasgar as regras a que estão obrigadas e com as quais acordaram, pretendiam não ir a jogo por causa dos infectados por coronavírus que têm no plantel entre jogadores e equipa técnica. É bom lembrar que seriam necessários bem mais atletas infectados para que o SLB pudesse invocar falta de condições desportivas para competir.
Posto isto, os donos disto tudo (na fama e no proveito em tanta coisa) ameaçaram parar de jogar durante 14 dias devido às muitas ausências, numa clara manifestação de quero, posso e mando, subalternizando todos os outros emblemas que teriam de esperar que a prima-dona agremiação recuperasse as baixas.
Uma pressão intolerável que não tendo sido acolhida, redundou no atirar de um lasso barro à parede. Foi um toque e foge, portanto, mas que nem por isso deixou de confirmar a arrogância e a soberba com que o Benfica trata os demais clubes.
É a covid à Benfica.