Contributo para baixar a taxa de desemprego
Sem que este pequeno contributo tenha alguma intenção que não a de ajudar ao desenvolvimento do país, tropecei com uma solução que resolverá o problema de inactividade de cerca de 1 000 portugueses que sofrem, por ora, o flagelo do desemprego.
Troca-tintas, dirão vocês, os mais simpáticos (de alguns nem me atrevo a pensar o que pensam).
Nada mais falso e passo a explicar: Fazendo umas contas de merceeiro, assim por alto haverá à volta de 450 jogadores nos plantéis principais dos dezoito clubes que disputam a liga NOS (uma média de 25 por clube) mais alguns das equipas B que vão jogando a espaços nas equipas principais. Então, senhor secretário de estado do desporto, que tal recrutar, para cada um destes jogadores, um(a) técnico(a) de recolha de sangue e urina, com vista a um rigoroso e apertado controlo anti-doping, que porventura se justificará, quanto muito para acabar com algumas suspeições que por aí circulam? Está a ver aqueles jogadores de antigamente que tinham ordem dos treinadores para não largarem determinado adversário, que, consta, o seguiam até à casinha? Pois é isto que se pretende. Se necessário acampam até à porta da sua presa do seu jogador-alvo, mas pronto, isto já implicará o pagamento de algumas horas extraordinárias, mas V. Exa. é soberano nesta matéria.
O timing do serviço ficará ao critério de V. Exa. sendo que na minha opinião deverá ser diário, o que, considerando que estes técnicos terão que gozar os seus dias de descanso normal e suplementar, dará emprego a cerca de 1 000 homens e mulheres a quem hoje o Estado paga, pouco ou muito, subsídio de desemprego.
Nada que agradecer, Excelência.