Combatendo o antijogo
O antijogo é um cancro do futebol português, com manifesta evidência nos jogos que envolvem os três grandes.
Na final da taça da Liga, ainda mal tinha iniciado a segunda parte e já Pedro Trigueira começava a demorar a marcação dos pontapés de baliza. O árbitro Rui Costa não foi de modas e amarelou o guardião setubalense. Fiquei agradavelmente surpreendido. Por norma, os árbitros guardam esse amarelo para perto do final da partida.
Com a adopção das novas tecnologias no sentido de contribuir para a verdade desportiva, importa também aproveitá-las no combate ao antijogo, nas suas diversas manifestações (pontapés de baliza, lançamentos da linha lateral, jogadores no chão a simular lesão).
No tocante aos pontapés de baliza, já é mais do que tempo para adoptar o contador electrónico. A partir do apito do árbitro, o guarda redes, ou jogador de campo, tem cinco segundos (ou menos) para chutar a bola. Atingido o tempo para lançar a bola, é assinalada, de imediato, falta a favor da equipa adversária.
Fica a proposta.