Com a selecção, sempre
Ao contrário do que alguns receiam, ninguém se torna menos sportinguista por apoiar sem reservas a selecção nacional.
É o que eu faço, desde miúdo. Considerando-a a equipa de todos nós, jogue quem jogar.
Formei-me nesta cultura desportiva e assim prossigo, sem a renegar.
Durante décadas, festejei segundos e terceiros lugares. Eram festejos menores, que souberam a pouco. No Europeu de 1984, em França. No Europeu de 2004, em Portugal. No Europeu de 2012, na Ucrânia.
Tive a imensa alegria de celebrar enfim a conquista de um Campeonato da Europa, quando erguemos o caneco em Paris, a 10 de Julho de 2016.
Um festejo a sério. Sem desculpas nem entretantos.
Sem vitórias morais.
Com um onze titular que integrava vários jogadores do Sporting, com um plantel onde havia dez elementos formados na Academia leonina.
Mas sem isso teria celebrado à mesma, teria aplaudido sem reservas a subida das cores nacionais ao posto mais elevado do pódio, concretizando um sonho tantas vezes adiado.
Irei continuar assim.