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És a nossa Fé!

Coisas que não se compreendem

É a custo que escrevo este texto, pois gosto de viver na Alemanha, país onde me sinto bem há 24 anos. Além disso, dei, durante algum tempo, aulas de Português a alemães, em Hamburgo, sempre constatando que os germânicos adoram Portugal. Por isso, é-me muito difícil compreender a atitude dos comentadores futebolísticos alemães em relação à seleção portuguesa, neste Europeu.

 

aqui tive ocasião de referir que os alemães não gostam de Cristiano Ronaldo, acham-no convencido, possuidor de um ego descomunal e irremediavelmente sobrevalorizado. Mas os comentários sobre a seleção portuguesa ultrapassam, desta vez, os limites. Evito ao máximo criticar outros modos de ver, influenciados por culturas e mentalidades diferentes, mas não vejo razão para tanto exagero.

 

Os comentadores chegaram ao ponto de dizer que não se compreendia que uma equipa, que ainda não ganhou um jogo no tempo regulamentar de 90 minutos tivesse chegado às meias-finais (como se prolongamentos não fizessem parte de torneios deste género)! A reboque, aproveitam para criticar esta nova modalidade do Campeonato Europeu, que permite que tantos terceiros lugares sobrevivam à fase de grupos e que equipas do calibre da Espanha, Itália e Alemanha se defrontem a partir dos oitavos-de-final!

 

Arrasaram por completo o jogo entre Portugal e a Polónia, monótono, indigno de uns quartos-de-final, insinuando que uma equipa que se preze resolve as eliminatórias nos regulamentares 90 minutos (!) e desdenhando completamente da passagem à fase seguinte por penaltis!

 

Pois bem, ontem à noite, foi o que se viu…

 

Concordo plenamente com a análise do jogo feita pelo Pedro Correia. Porém, se tinha esperanças de que os alemães caíssem em si, elas dissiparam-se perante incrível golpe de rins. Não foi um jogo monótono, dizem eles, foi «futebol tático ao mais alto nível»! Os momentos dos penaltis? Foi um autêntico «policial futebolístico», de um «suspense de arrasar os nervos»!

 

Não estava à espera de tanta subjetividade por parte de comentadores e jornalistas germânicos. Mas, enfim, estamos sempre a aprender...

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