Chamem a polícia
Tem de ser a PSP a dizer o óbvio: a estratégia que só com infinita boa vontade se pode chamar desastrada de tornar menos vazias as bancadas de Alvalade nos jogos grandes do início de 2020 foi feita a régua e esquadro para embolsar uns punhados de euros com o entusiasmo dos adeptos benfiquistas, mesmo que à custa do apoio que a rapaziada ouçam lá o que vos digo deveria receber das bancadas.
Quem fica muito incomodado com o “joguem à bola” e com o “varandas, o que é que fazes aqui” ficará descansado.
No domingo pode até ser que não se note muito, pois a dragonagem entra em Alvalade sempre com medo de tropeçar na casca de banana que insiste em meter-se debaixo dos seus pés, mas suspeito que testemunharei numa noite de sexta-feira pouco distante um coro de “glorioso sêlêbê” no coração do estádio escancarado por um burro que talvez nem seja oriundo de uma estância balnear próxima de Setúbal, embora já tenha trabalhado na cidade banhada pelo Sado antes de ser eleito por masoquistas.