Chamam-lhe um figo II
E de repente são entrevistas a rodos. Anda por ventura aflito. De homem discreto, implacável nos negócios, amigo do seu amigo, passou à versão descoberta. Fala dos fundos como os salvadores do futebol, esquece-se apenas de mencionar o porquê dos clubes cá do burgo que menciona, mesmo com vendas fabulosas de jogadores, estarem à beira da falência em contraponto com agentes e fundos que enchem cada vez mais a conta bancária. É milhão para aqui e milhão para acolá, num rodopio onde apenas os clubes ficam de fora.
O terreno está assim a ser preparado, ou minado. Há mesmo muitos milhões a serem ganhos no negócio do futebol. Aqui pouco interessa o clube ou o jogador, são meros instrumentos, usados para obter lucros astronómicos. Quando os clubes caírem, porque tudo tem um fim, estes auto-proclamados benfeitores do futebol luso, voltam as agulhas para outro lado.
Mas são condecorados e tudo. Gente fina é outra coisa.