Catorze passarinhos e um schwein
O outro diria que vocês sabem do que é que eu estou a falar, mas o que eu quero dizer mesmo é que saí de Tavira à pressa para supostamente ver um jogo de futebol (desta vez quase cumpri o Código da Estrada) e afinal deparei-me com um espectáculo do mais puro circo, de modo que substituiria, se "vocências" não se importassem, o termo passarinhos por artistas e esta espécie de crónica fará muito mais sentido. E o espectáculo ao nível artístico até que não esteve mal: Muito rodriguinho, muito malabarismo, nalguns momentos bons números de palhaços, cães amestrados, ursos, elefantes e jibóias (algumas bem enroscadas em si próprias e de pança cheia), mas o número de meter a cabeça dentro da boca do leão, que é como todos sabemos o mais difícil, tá quieto macaquinho!
Foi tão mau, que a primeira tentativa enquadrada com a boca do bicho aconteceu já eu estava a bocejar e a chamar o homem da bolacha "amaricana", estavam já 68 minutos de espectáculo decorridos.
Em resumo, que estou cansado das férias, afino pelo mesmo diapasão que o Pedro Correia: Que interessa a nota artística, se metê-la lá dentro, que é o que dá aquilo com que se compram os melões, é coisa que eles se estão marimbando para fazer?
O treinador diz que agora, na segunda mão, é mais fácil porque os nossos golos serão a dobrar. Questiono-me, sinceramente, se este não seria o número de comédia que faltava, para o espectáculo ficar completo.
Ah! já me esquecia, o schwein será quem quiserem. Escolham!