Cantar de galo
O jogo desta tarde com o Gil Vicente pode representar uma viragem perante os últimos maus resultados e, sobretudo, perante aquilo que considero serem os erros de aprendiz de Marco Silva. Mas, para que isso aconteça, o homem tem que mexer na equipa e dar-lhe verve. Colocar o William Carvalho no onze é fazer o óbvio, já quanto ao Miguel Lopes confesso que preferia que não o fizesse avançar para o onze, nem que tivesse que fazer uma adaptação de circunstância para responder à ausência forçada do Cédric. Para este jogo, e perante o regresso adiado do Slimani, podíamos ter o Tanaka de início.
De resto, precisamos de um Nani na sua máxima força e concentração. Só assim se vence aos homens de Barcelos. Já agora, gostava de ver o nosso treinador um pouco mais efusivo nos golos do Sporting e mais sanguíneo nas nossas desgraças. Era sinal que estava ali a vibrar e não a fazer a rodagem para outros voos. Hoje é para cantar de galo e não sair de Alvalade com um grande galo, como aconteceu no jogo com o Carnide, na partida com a filial de Belém ou no último encontro com os alemães novos-ricos.