Campeo4 nacional, 19/34
Ena, o que fará aqui está imagem?
Já vamos perceber, o amarelo canário (como a bandeira da Suécia) a energia de Midus a ser descarregada nas cordas e vocalização, o engenho de Mário Gramaço a construir letras simples, a sabedoria do moçambicano Jorge Loução (infelizmente, encantou-se cedo) a unir tudo com uma batida forte, ao mesmo tempo aconchegante.
Estávamos em 1981, a editora era a Rádio Triunfo, a música e o futebol eram, essencialmente, ouvidos na rádio.
"Vi uns tipos a fazer uma algazarra infernal (...).
Dizem que o treze é o número do azar mas neste jogo dá dinheiro até estoirar"
Era assim o Totobola, nessa altura ter treze no totobola dava mais dinheiro que uma estante do IKEA bem recheada.
Já falei em Suécia, já falei em amarelo (Estoril), já falei em triunfo e já falei em treze.
Treze foram os golos do Sporting marcados nos dois últimos jogos do campeonato, graças ao sueco Viktor e aos seus (dele) companheiros/colegas/camaradas construímos dois triunfos sólidos; 2-5 e 8-0.
Enquanto isso o Porto ficou a assistir à Taça da Liga no sofá e foi a Faro vencer o treinador da mão de Ronny (até hoje, o careca ex-Paços de Ferreira não pediu desculpa ao Sporting).
O Benfica, foi Benfica.
Conseguem ver o cartão vermelho? Mais um jogo em que estiveram a perder, ocorre a expulsão milagrosa e acabam a vencer o jogo.
Aí está a diferença entre golos marcados e sofridos e a classificação.
Sporting, 34 na diferença de golos, Braga 16, menos de metade.
A maior diferença de golos entre marcados e sofridos vence campeonatos, a menor pode vencer taças da liga.
Para terminar à Roquivários, diria:
"Benfica, FC Porto e Braga não vão levar a mal mas a beleza (o futebol bem jogado) é fundamental".
Adenda:
Braga 1 - Chaves 1.
Os guerreiros do Minho guerrearam tudo junto ao castelo de Leiria. Na pedreira atiraram com uma pedra aos de Chaves, os transmontanos ripostaram com outra e empataram-se. Resumindo, o Braga perdeu dois pontos, desde que Dário assinou os flavienses ainda não perderam nenhum jogo.