Cair no Real
Caímos no Real. Será o maior teste à inteligência do nosso treinador até hoje. Habituado a jogar "por cima" ou de igual para igual (mesmo na Europa, onde ainda não calhou coisa do género), o Sporting de Jesus é sobranceiro (justificadamente, em geral). Hoje não pode ser. Basta pensar nos duelos-tipo: João Pereira (ou Schelotto) vs. Cristiano Ronaldo; Bruno César vs. Bale; Coates e Semedo vs. Benzema ou Morata. Não é coisa para tranquilizar ninguém. Lembro-me de uma eliminatória do Benfica de Jesus com o Barcelona há uns anos, em que o Benfica jogou "à grande". O Barcelona, com a equipa Z, chamou-lhes um figo. Jesus era outro nessa altura. Terá entretanto aprendido a moderar os seus ímpetos napoleónicos. E no último ano no Benfica também pareceu que tinha aprendido a montar equipas "de contenção" e não apenas de "rolo compressor". Logo se vê.