Bruno Fernandes: muitas incógnitas
Um bitaiteiro benfiquista anuncia na televisão, investido da sua nova condição de porta-voz oficioso do Sporting, que Bruno Fernandes «já está vendido». Por «setenta milhões de euros», especifica.
Subsistem muitas incógnitas em torno deste suposto negócio. Demasiadas. Deixando os adeptos do clube às escuras. Desconsideração suplementar: tomar-se conhecimento do que ocorre no Sporting pela boca de um adepto de um clube rival.
Está em causa, sublinho, o presente e o futuro do melhor jogador do campeonato português. Nós, sócios, exigimos ser informados. Não por picaretas falantes alérgicas às nossas cores, mas pela estrutura directiva da SAD.
É urgente sabermos as respostas a estas perguntas:
- Bruno Fernandes deixou de ser activo leonino?
- Quem é (ou quais são) a(s) entidade(s) compradora(s)?
- Que preço ficou fixado?
- Quais as modalidades de pagamento?
- A quantos ascendem os "custos de intermediação"?
- Quantos milhões encaixa a SAD de imediato?
- Que compromissos assumiu o Sporting neste negócio?
- Foi reservada percentagem de receitas em futuras transferências?
- Existe cláusula anti--rivais no novo enquadramento contratual do jogadador?
- Teremos, a partir de agora, como capitão da equipa alguém que já não pertence ao Sporting?
- Até quando poderemos contar com Bruno Fernandes?
O silêncio tornou-se insustentável.
Queremos ser esclarecidos. Não por papagaios de ocasião, mas pelo presidente do Sporting Clube de Portugal.