Basta!
Tive que respirar devagar três horas para conseguir vir aqui dizer o que me vai na alma, sem ofender a mãe de ninguém.
A ver: A bem dizer a gente não joga um pirafo. A confusão na cabeça do treinador é tanta que há um conflito interior entre aquilo que os jogadores querem fazer e que estão habituados a fazer e aquilo que o treinador e aquele adjunto patético* lhes mandam fazer.
Começámos o jogo a ganhar e acho que todos pensámos que o mais difícil estava feito, era manter com calma e assegurar uma vitória vital para a época. Depois fomos vítimas de mais um inteligente que marcou uma falta que não existiu e na sequência, com um cabeceamento de mais de 20 metros, o Moreirense meteu-a lá dentro. Foi um cheiro a frango assado que parecia a Casa dos Frangos de Moscavide aqui na sala. E eu a seco. Ao contrário da nossa defesa, que meteu água a toda a força.
Nem se pode dizer que o adversário estivesse a jogar muito, nós é que continuávamos a insistir em não jogar a ponta de um corno.
E do nada o Geny entendeu oferecer uma bola a um dos deles, que sabendo quem estava na nossa baliza pensou "é já daqui" e se bem o pensou, melhor o executou e com o pé que tinha mais à mão "amandou-a" lá pra dentro e aqui na sala deixou de se poder estar, tal o barulho do cabrão do perú que o vizinho comprou para embebedar no Natal, gémeo do que ofereceu o nosso GR, sobre o qual o adjunto do João Pereira disse não ter visto fazer nenhuma defesa (* acima, viram?). Pudera, as que podia agarrar o gajo deixou-as entrar que nem um patinho.
E depois veio a segunda parte e a sessão de equívocos adensou-se, tipo nevoeiro por sobre as cabeças dos nossos jogadores, assim a modos que o Cascão, só que estes estavam ensopados de tanta água que iam metendo e falhámos duas que foram à barra, mas a coisa esteve sempre mais para o terceiro deles que o segundo nosso.
Terminou como nenhum de nós queria, mas como todos temíamos que pudesse acabar, com a terceira derrota da era João Pereira.
Fui ver aos registos e creio ter sido o primeiro at-trick de João Pereira.
Que seja o último.