Bafo-de-Onça
Eu confesso que fui a Alvalade sem qualquer expectativa que não fosse ver o bafo do cigarro electrónico de Bruno de Carvalho.
E os jogadores que hoje Jesus colocou em campo fizeram que eu passasse a maior parte do tempo a tentar descortinar se o presidente exalava fumo ou vapor de água.
Eu compreendo e apoio a decisão de Jesus em colocar as segundas linhas; É aqui, nesta competição sem qualquer importância, que têm que tentar ganhar ritmo. Mas que diabo, custava-lhes muito corresponder à confiança do treinador?
Há por ali gente que está manifestamente fora dela e que, senhores, veio como reforço! Repito, como re-for-ço!
Digam-me lá que tem Petrovic que não tem Palhinha, se fazem o favor. Ou o que anda um Alan Ruiz a fazer passeando-se a passo, passe a redundância, durante o tempo em que esteve (está) no campo? Ou que veio acrescentar Castaignos? O Markovic, alguém deu por ele? O Iuri Medeiros não tinha lugar nesta equipa?
Mau, muito mau, quando num jogo de reservas, contra o Arouca que apresentou também ele uma segunda equipa, o futebol praticado foi confrangedor, duma pobreza franciscana.
Apesar de eu achar que se algum dia calhar ganharmos esta competição devemos entregar a taça à Liga, não invalida que eu ache que quem entra em campo com aquela camisola vestida, não deva entregar-se a fundo.
Foi tão mau, que os nossos melhores foram Paulo Oliveira e Beto, os únicos, com Campbell se quiserem, que estiveram mesmo em campo.
Ah, Jefferson, dizem-me que jogou. Confesso que não o vi. Provavelmente o presidente bafou mesmo e eu no meio de tanto vapor, nem o vi.
Lá terão que ser gastos em Janeiro alguns dos 63 milhões de lucro do 3.º trimestre desta época.
E por favor, tratem da guia de marcha desta malta, 'tá bem?
Ah, uma última questão: Posso pedir os meus 5,01€ de volta?