Assembleia Geral
Saiu a convocatória da AG que estatutariamente deveria ter tido lugar em Junho. Por razões óbvias foi adiada, no entanto cabe perguntar se nos mesmos moldes em que esta vai ser realizada, não se poderia ter cumprido o calendário, os estautos e a legislação. Não faz qualquer sentido iniciar uma época sem orçamento aprovado, funcionando a duodécimos de um orçamento com números/valores/verbas que sabemos vão ser encurtados.
Não faz sentido para mim que, apesar da pandemia e da necessária garantia das condições de segurança sanitária, esta AG seja equiparada a uma AG eleitoral, numa espécie de toca e foge, sem qualquer hipótese de se questionar os documentos a votação.
Deveria, a bem da transparência, durante o período de consulta, ser possível aos sócios colocarem uma ou duas questões (para não ser fastidioso responder) que seriam respondidas até ao dia da votação.
É minha convicção que este orçamento será votado pela maior ou menor simpatia dos sócios que se deslocarem à AG pelo presidente do Sporting em exercício, já que a maior parte deles não consultará os documentos à disposição e os que o queiram fazer e colocar questões que poderiam eventualmente alterar o seu sentido de voto, estão impedidos de o fazer.
É esta a postura do senhor PMAG, que tendo quase quatro meses para preparar a reunião magna do clube, com assuntos tão delicados e importantes na ordem de trabalhos, se esteve mais uma vez borrifando para os seus consócios.
No final do dia 26 veremos a cor do fumo...