As mulheres e o Sporting
Disclaimer: este é um post que não tem a pretensão de ser isento.
Há temas sobre os quais não tenho hesitações, nem estados de alma. Entre eles contam-se a defesa acérrima dos direitos da mulher e do valor educativo e formador de carácter do desporto.
Desde a mais tenra infância que pratico desporto - ginástica, atletismo, natação, paraquedismo - que vou a estádios e competições desportivas. Tal como a música o desporto pode ser uma linguagem universal e ser inclusivo. E é de inclusão e de mulheres que quero falar.
Apesar das mulheres participarem em competições desportivas desde o século XVIII foi preciso esperar até 2012 para que estivessem representadas em todas as modalidades do programa olímpico. Apesar de serem cada vez nos estádios a imagem das adeptas ainda é a biblot ou de "hot girl" servindo um imaginário estereotipado e que perpetua a discriminação.
Mas a mudança está à distância de um querer, de uma vontade de mobilizar. Ser é fazer.
Aceitei integrar a equipa de Frederico Varandas e pensar a inclusão da mulher no desporto. Dia 17 de Julho, pelas 18.30, na sede de campanha, apresento o #we too, porque nós sportinguistas queremos ver mais treinadoras, mais atletas do sexo feminino, mais modalidades abertas a mulheres, queremos um sério combate ao assédio sexual no desporto, destaco ainda, entre outras medidas, a prevenção da violênciaem colaboração com escolas, associações de mulheres e associações de vítimas, e a abertura cursos de defesa pessoal para todas as mulheres independentemente de serem sócias ou adeptas.
Apareçam porque a causa é transversal e importa a todos.