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Armas e viscondes assinalados: Quem não tem solução caça com carambola

Sporting 1 - Rosenborg 0

Liga Europa - Fase de Grupos 3.ª Jornada

24 de Outubro de 2019

 

Renan Ribeiro (3,0)

É provável que já no balneário, terminado o duche, tenha sentido aquela impressão de ter deixado algo por fazer. Mas a verdade é que desta vez não foi preciso ir buscar a bola ao fundo das redes, algo que não sucedia em Alvalade há demasiado tempo. O brasileiro contribuiu para tão inusitado desfecho com a sua competência, contando com Coates para resolver a mais evidente ocasião de golo dos noruegueses, criada por um desvio do próprio Coates contra Idrissa Doumbia.

 

Rosier (2,0)

A forma infantil como deixou que uma bola se perdesse pela linha lateral quase a meio do terreno não teve consequências gravosas devido à distância em relação à baliza, mas serve às mil maravilhas enquanto metáfora das limitações de um lateral que custou mais dinheiro do que Mário Centeno consegue cativar num dia em que tenha muitas reuniões na agenda. O francês pode ter muito potencial e convirá demonstrá-lo ainda durante esta legislatura, pois até agora o melhor argumento para a sua titularidade é a falta de inscrição de Ristovski.

 

Coates (3,0)

Terminada a fase dos autogolos, ficou perto de inaugurar a fase das assistências para autogolo, no tal alívio providencial que embateu em Idrissa Doumbia e quase traiu Renan. Mas eis que desta vez o uruguaio corrigiu o erro, retirando a bola da linha de golo com um pontapé digno de bailarina de can-can. Não foi a única ocasião em que desfez os sonhos mais lindos dos noruegueses, contribuindo de forma decisiva para a ausência de golos alheios.

 

Mathieu (3,0)

Um ou outro tropeção no relvado não puseram minimamente em causa a dedicação do francês em cada lance que passou pela sua área de jurisdição, ficando perto de marcar num livre directo ao seu melhor estilo. Há que aproveitá-lo enquanto existe, até porque os putativos substitutos foram todos vendidos ao desbarato.

 

Acuña (3,0)

 

Dono e senhor da ala esquerda, onde nenhum adversário conseguiu fazer-lhe frente, traçou cruzamentos como se tivesse um compasso escondido nas chuteiras. Pena é que a falta de pontaria dos colegas e a miopia do árbitro não tenham dado o devido seguimento às suas iniciativas, tal como se pode lamentar que volte a enveredar por um registo quezilento que esteve prestes a retirá-lo das contas para o próximo jogo da Liga Europa.

 

Idrissa Doumbia (3,0)

Aproveitou da melhor forma as limitações técnicas do adversário para garantir o sossego no meio-campo que não conseguiu com uma equipa do terceiro escalão do futebol português. Marcou alguns pontos com a velocidade e capacidade de antecipação, o que lhe vem mesmo a calhar numa altura em que Battaglia estará quase recuperado e Rodrigo Fernandes foi promovido ao plantel principal.

 

Wendel (2,5)

Mais um jogo em que o jovem brasileiro não conseguiu ter a influência na construção de jogadas de ataque leoninas que se exige a quem tem artistas como Bruno Fernandes e Vietto por perto. A melhoria do Sporting para níveis dignos dA sua camisola depende de muitos factores, mas o desempenho de quem tem a cargo a posição 8 é um dos principais.

 

Bruno Fernandes (3,0)

Voltou a fazer tremer a barra da baliza adversária num livre directo, o que só valia pontos num programa televisivo, valendo-lhe o facto de o Rosenborg ser muito menos perigoso do que o Alverca. Sem nunca conseguir o melhor “timing” na hora de rematar, até porque os adversários estão mais do que avisados quanto à sua arma secreta, limitou-se a empurrar os colegas para a frente com o critério de sempre e a servir de alvo para as recorrentes entradas faltosas dos noruegueses. Aberrante só o facto de não ser o melhor da equipa em vários jogos consecutivos.

 

Vietto (3,0)

Começou com um cabeceamento perigoso e não mais desistiu de deixar marca no resultado. Acabou por consegui-lo, indirectamente, pois o ressalto de um dos seus remates sobrou para Bolasie decidir o resultado.

 

Bolasie (3,0)

Assume o “um contra um” com uma coragem difícil de encontrar no resto do plantel, recorrendo à força e ao engenho para ganhar a linha e cruzar. Embora tal aptidão pudesse trazer maiores dividendos caso Bas Dost não tivesse sido vendido em saldo, o certo é que o franco-congolês esteve no sítio certo à hora certa, cabeceando a bola de modo a bater no pé de um defesa e trair o guarda-redes do Rosenborg. Certo é que as vitórias obtidas por carambola valem o mesmo que as vitórias conseguidas com golos dignos do Prémio Puskas.

 

Luiz Phellype (2,0)

Houvesse VAR na Liga Europa e o seu momento mais próximo da glória, num remate de cabeça desviado pelo braço de um adversário, daria origem a uma grande penalidade. É possível que a injustiça tenha marcado a sua exibição, que esteve longe de ser brilhante, não obstante a capacidade de trabalho que demonstra em todos os jogos.

 

Pedro Mendes (2,5)

Recebido pelas bancadas de Alvalade com uma enorme ovação, o goleador dos sub-23, acabado de promover ao plantel principal - embora só possa jogar na Liga Revelação até janeiro, visto que a inigualável preparação desta temporada incluiu a sua não-inscrição na Liga –, não repetiu o feito do golo-relâmpago de Eindhoven. Fica, no entanto, ligado à vitória pelo bloqueio digno de Jorge Jesus que permitiu o cabeceamento de Bolasie.

 

Borja (2,0)

Entrou para proteger a magra vantagem e ajudou a que esta não desaparecesse.

 

Eduardo (-)

 

Mal deu para fazer jus ao “que a camisola é para suar” dos novos bodes expiatórios da direcção leonina.

 

Silas (3,0)

Lançou para o relvado uma equipa apostada em dominar, o que se traduziu numa percentagem de posse de bola esmagadora. Mas ainda há muito a melhorar na finalização, pois receber o Vitória de Guimarães promete ser mais complicado.

{ Blogue fundado em 2012. }

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