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És a nossa Fé!

Armas e viscondes assinalados: A triste realidade estava mesmo ali ao canto

FC Porto 2 - Sporting 0

Liga NOS - 32.ª Jornada

17 de Julho de 2020

 

Luís Maximiano (2,5)

Um resultado positivo frente ao inevitável novo campeão nacional passaria por uma exibição gigantesca do jovem guarda-redes leonino. E se é verdade que até à hora de jogo tudo correu bastante bem, destacando-se uma oportuna saída aos pés de Pepe, quando Danilo Pereira aproveitou um pontapé de canto para desfazer o nulo já o marcador poderia estar desequilibrado, pois na jogada anterior Maximiano ficou a observar a forma como Fábio Vieira fez estremecer a barra. No 2-0 pouco havia a fazer e, em boa verdade, pouco foi feito.

Eduardo Quaresma (2,5)

Danilo Pereira apareceu solto numa terra de ninguém entre o jovem central e o impassível Sporar, sendo a distribuição de culpas bastante subjectiva. Certo é que pouco tardou até ser retirado de campo, no âmbito de uma reconfiguração táctica bastante infeliz que não impediu Ruben Amorim de ver acabar a sua ausência de derrotas na Liga NOS e de ficar ligado ao recorde negativo de número de derrotas do Sporting numa só época. Até ao lance do 1-0 esteve tão bem quanto seria de esperar num jovem mesmo muito talentoso que está a fazer o seu primeiro “clássico”, ainda que bastante mal acompanhado na direita.

Coates (3,0)

Tornou-se a referência ofensiva do Sporting em todos os lances de bola parada, o que não diz muito dos recursos existentes no plantel leonino e seria melhor notícia caso o central uruguaio aprimorasse um pouco mais a sua aptidão de cabecear para o espaço delimitado entre os dois postes e a barra. Nas missões defensivas esteve tão bem quanto nos últimos tempos, evitando um golo madrugador do FC Porto mesmo em cima da linha de baliza e impondo voz de comando sobre colegas e adversários. Mas no lance do 2-0 deixou fugir Marega, sem imaginar que tinha ao lado quem o estivesse a colocar em posição regular.

Borja (2,0)

Estava o jogo a correr-lhe bem melhor do que o temido quando resolveu deixar Marega em posição regular para sentenciar a derrota que nessa altura parecia inevitável. Até então concentrou-se a jogar simples e a afastar o perigo tão bem quanto consegue.

Ristovski (2,0)

O mais grave da exibição fraca do macedónio, tão incipiente no ataque quanto permeável na defesa, é a constatação de que não existe uma alternativa melhor no plantel após o investimento de quase uma dúzia de milhões de euros realizado pela actual gerência.

Matheus Nunes (3,0)

Integrou o curto rol de jogadores do Sporting que se transcenderam na visita ao Dragão, controlando bem a bola e manobrando por entre uma floresta de adversários. Tem nos próximos dois jogos novas oportunidades para provar que pode fazer parte da solução em vez de contribuir para o problema da próxima época.

Wendel (2,5)

Os azuis e brancos eram muitos, tal como quase acontece com todos os adversários que encontra pela frente desde a alteração táctica, e também não eram propriamente de se deitar fora, apesar das muitas ausências forçadas que tornavam plausível que o Sporting conseguisse pelo menos o empate que bastaria para os anfitriões festejarem. Mas a verdade é que o jovem brasileiro foi mais um dos que não tiveram engenho para mais.

Nuno Mendes (3,0)

Protagonizou a melhor jogada do Sporting logo nos primeiros segundos de jogo, entrando pela grande área do FC Porto, em registo “eu contra o mundo”, e fazendo um cruzamento para Sporar chegar atrasado e um remate na insistência que Marchesín só logrou rematar para a frente, valendo-lhe a posição irregular do esloveno na recarga que abanou as redes. Feitas as devidas apresentações, o lateral-esquerdo recém-chegado à maioridade continuou a mostrar que é o mais preparado de todos os jovens da formação que Ruben Amorim tem aproveitado, conciliando velocidade, inteligência táctica, “timing” de abordagem ao adversário e aquela pitada de descaramento necessária em quem tem a intenção de se afirmar.

Jovane Cabral (2,5)

O melhor jogador da Liga NOS no mês de junho tinha a oportunidade de se assumir como protagonista. Até ficou muito perto do golo, cabeceando (mal) após se livrar (bem) da cobertura na área do FC Porto, mas a triste realidade é que se retraiu demasiado quando a equipa mais necessitava de que se soltasse, acrescentando pouco mais de concreto do que um remate fácil para as mãos do guarda-redes argentino.

Gonzalo Plata (1,5)

Inconsequência em estado puro é a forma mais delicada de descrever a passagem do extremo sul-americano pelo relvado do Dragão. Afinar o seu talento e potencial é um dos principais desafios da próxima temporada.

Sporar (1,5)

Até encaminhou a bola para o fundo das redes, logo no primeiro minuto, mas encontrava-se em posição irregular. No resto do tempo também não esteve assim tanto em jogo, revelando-se presa fácil para uma linha defensiva do FC Porto assaz remendada. Ruben Amorim bem pode assumir a culpa pelo alarmante sub-rendimento, mas o esloveno começa a parecer mais um passageiro no vagão de contratações falhadas da actual gerência.

Francisco Geraldes (1,5)

Entrou para dar cérebro à manobra ofensiva do Sporting e não se pode dizer que tenha melhorado o que não estava a ser brilhante.

Rafael Camacho (1,5)

Voltou a demonstrar que é uma alternativa a Ristovski. Uma alternativa pior, bem entendido.

Tiago Tomás (1,5)

Foi para a frente na hora do desespero. 

Joelson Fernandes (2,0)

Único suplente a deixar alguma marca, não tem medo de assumir o jogo, mesmo sem parecer preparado para a alta roda, o que não deixa de ser compreensível em quem só na próxima temporada será um júnior de primeiro ano.

Ruben Amorim (1,5)

Perdeu a oportunidade de prolongar o seu recorde de invencibilidade enquanto treinador, agravando o recorde de derrotas do Sporting numa só temporada, ao enfrentar um FC Porto desfalcado e não particularmente ambicioso. Não se lhe pode assacar responsabilidade nas flagrantes deficiências do plantel, duvidoso de raiz e dizimado por lesões prolongadas ou definitivas, mas a forma como mexeu na equipa após o 1-0 foi muito má, estando por compreender, por exemplo, os motivos profundos de Borja continuar em campo, em vez de Eduardo Quaresma, sendo entregue ao colombiano o lado direito da zona central. Resta-lhe vencer o Vitória de Setúbal, assegurando o terceiro lugar que garante acesso directo à fase de grupos da Liga Europa e descomplica a preparação da próxima época. E, já agora, ir à Luz causar mais problemas ao seu clube de coração.

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