Arbitragem recua 15 anos
«O comportamento de Vítor Pereira é inexplicável. Parece que não tem importância alguma a torrente de árbitros - João Capela, Bruno Paixão, Manuel Mota, Jorge Ferreira, etc - que se está a autodestruir com constantes nomeações para os jogos-chave do percurso do título e que aparecem ligados tanto a erros favoráveis ao Benfica como desfavoráveis aos adversários nos jogos destes. A questão nem são os erros; é a insistência em voltar a nomeá-los apesar desses erros, para que se acentue a tendência e fique ainda mais óbvio na cabeça de toda a gente que aqueles árbitros não são de fiar. Com esse padrão de nomeações, que facilita muito a vida de quem quer ver nesses árbitros uma espécie de guarda de honra do Benfica, está a arruinar a credibilidade dos próximos anos, porque já são vários e vão andar quase todos no futebol profissional muitas épocas ainda. Não se entende, sobretudo, a necessidade. A cada jogo como o de sábado, em Moreira de Cónegos, mais fácil se torna reunir aliados contra o Conselho de Arbitragem e mais perto se está de recuar 15 anos na história. Supondo que continua a levar o cargo a sério, o que ganha Vítor Pereira com isto?»
José Manuel Ribeiro, hoje, n' O Jogo