Após o fim de semana eleitoral
Jorge Jesus continua a criticar a estrutura do clube que lhe paga o salário, como se estivesse acima dessa estrutura (e como se uma boa parte dessa mesma estrutura não tivesse sido escolhida por ele). O Sporting (neste caso Bruno de Carvalho) está a cometer com Jorge Jesus o mesmo erro que Sousa Cintra cometeu com Carlos Queirós (e que só foi resolvido - a mal - por Santana Lopes). Não é admissível este tipo de atitudes da parte de um treinador, que hierarquicamente deveria estar abaixo do presidente e de um responsável pelo futebol (Leonardo Jardim e Marco Silva estavam abaixo de Augusto Inácio). Jorge Jesus sente que não tem que responder perante ninguém. Pode criticar toda a gente, estrutura e jogadores, mas ele está acima de qualquer crítica. Esta situação reflete-se no balneário, do qual Jesus é um péssimo gestor: é nítido o divórcio entre o treinador e a equipa, que já não o ouve. Enquanto esta situação não for corrigida, o futebol do Sporting não vai melhorar.