Análise dos suplentes
O Sporting alinhou ontem de início com nove dos habituais suplentes. Aproveitaram ou desperdiçaram a oportunidade?
Aqui fica uma análise sucinta de cada um.
Aproveitaram
André Pinto. Seguro a defender, eficaz nas dobras e nos cortes. Ainda foi à frente cabecear com perigo nas bolas paradas.
Ristovski. Já tinha causado boa impressão em jogos anteriores. Confirmou isso no desafio de Alvalade frente ao Vilaverdense. Dinâmico e com capacidade de cruzamento na ala direita.
Doumbia. Não é preciso trazer novo ponta-de-lança em Janeiro. Já temos um no banco. Ontem marcou três golos e fez assistência para o quarto.
Desperdiçaram
Petrovic. Não justifica estar no plantel leonino. Na primeira parte foi incapaz de conter o contra-ataque adversário. E é pouco vocacionado para a construção ofensiva.
Iuri Medeiros. Muito aquém do que se esperava dele: é uma promessa que tarda em materializar-se. Raros pormenores de boa técnica não fazem um bom jogador.
Alan Ruiz. Péssimo. Não tem atitude competitiva, incapaz de interagir com os colegas, dá sempre a ideia de estar a fazer um frete em campo.
Incógnitas
Salin. Pouco solicitado, pareceu atento nos lances em que foi chamado a intervir. Precisa de testes mais exigentes para mostrar o que vale.
Tobias Figueiredo. Ontem foi capitão. E, à frente, até cabeceou à barra. Mas atrapalhou-se aos 44', sem necessidade, num lance que poderia ter gerado penálti. Ou golo.
Bryan Ruiz. Muito longe do fulgor demonstrado na época 2015/16. Procura acertar e tem inegável capacidade técnica. Falta-lhe um suplemento de ânimo.