Amanhã à noite em Arouca
Já perdi a conta aos jogos do Sporting que fui ver a Arouca. Amanhã vai ser mais um. E já vi de tudo, do melhor e do pior, inclusivamente com Rúben Amorim ao comando.
Na época passada o Sporting conseguiu uma exibição extremamente competente e levou de vencida uma equipa muito entrosada com dois avançados muito perigosos. Cristo e Mujica entretanto sairam, o treinador mudou também, agora é um espanhol em estreia no campeonato português.
Esta época o Sporting está um patamar acima desse tempo, com um ritmo de jogo que não tem dado qualquer hipótese aos adversários menores.
Assim, o problema maior do Sporting não será o Arouca, mas o estado físico em que chegarão os seleccionados pelos seus países, uns pelo desgaste dos jogos ou falta dele, outros pelas deslocações para países distantes, especialmente Morita e Diomande. Foram duas semanas de perda de ritmo de treino e focalização.
Israel estará de retorno à baliza, talvez para lá continuar muito tempo. A defesa está estabilizada com Quaresma, Diomande e Inácio. Nas alas Catamo e Quenda dão garantias, no ataque a mesma coisa, a dúvida maior será entre Morita e Bragança. Tudo vai depender de como chegar o japonês do outro lado do mundo.
E depois temos... o Pinheiro. Aquele apitador que quase sempre consegue ter erros graves em prejuízo do Sporting. No ano passado devemos-lhe a derrota em Guimarães, já neste a derrota na Supertaça, mais atrás a expulsão de Coates no Dragão que nos fez passar ao lado da vitória, digamos que deve ser fetiche ou trauma de infância. Ou então... Como disse o nosso presidente, se fosse pelos jogos do Sporting já teria sido despromovido há muito.
E é assim. Em Arouca vamos mais uma vez jogar em casa no que aos adeptos diz respeito. O relvado já não deve ser o batatal do ano passado decorrente das fortes chuvadas de então. Temos tudo para conquistar os três pontos e seguir na liderança da Liga. Mesmo com o Pinheiro.
SL