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És a nossa Fé!

Parte da solução ou parte do problema?

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Em oito títulos possíveis, não mencionando a frente internacional, Jorge Jesus venceu só um enquanto técnico do Sporting - por sinal o mais irrelevante. A Supertaça, em Agosto de 2015.

Passaram duas épocas. O diagnóstico está feito, o quadro real está à frente de todos, falta apenas aplicar a terapia adequada à situação.

Ou nos conformamos com este triste e lamentável e tremido terceiro lugar, ou ambicionamos mais para o Sporting. Seja quem for o treinador.

Porque o caminho tem de ser em crescendo, como nos três anos iniciais da presidência Bruno de Carvalho. Não podemos prolongar a rota do retrocesso registada no quarto ano - por sinal o da reeleição do líder leonino.

 

Alguns vultos influentes nos bastidores têm-se movimentado nos últimos dias para defender a continuidade de Jesus, garantindo que ele faz parte da solução e não do problema.

Ignorando que a questão não é de nomes, mas de projecto.

Por outras palavras, em forma interrogativa: preferimos definir primeiro uma linha de rumo e escolher depois o treinador mais capaz de a pôr em prática ou optar pela navegação à vista em função das características do técnico, mesmo distorcendo e subvertendo o projecto?

 

De momento, o dilema está instalado.

Deve o Sporting sujeitar-se ao treinador ou este adaptar-se ao clube?

Deve o Sporting ceder aos caprichos de um técnico que exige dezena e meia de "reforços" estrangeiros para no fim aproveitar dois ou três, como sucedeu no Verão passado, ou colher os frutos de uma formação de reconhecida excelência, capaz de ombrear com a do Ajax que disputará com o Manchester United a final da Liga Europa?

 

Julgo que as coisas têm de ser postas neste plano e não em qualquer outro.

Por mim, não restam dúvidas. O projecto está acima do treinador e este só será parte da solução se o incorporar como seu. Sem reservas mentais. Sem desvirtuamentos nem distorções.

Jesus aceita-o? Que o diga com clareza ao presidente e aos sócios, sem entretantos nem entrelinhas. Só deste modo justificará uma tolerância suplementar dos adeptos, fartos de verem o Sporting triunfar apenas no campeonato da bazófia e coleccionar vistosos títulos em exclusivo nos jornais.

 

Se não for assim, invertem-se os dados da equação: o técnico passa a ser parte do problema. E só continuará em Alvalade pelo pior dos motivos: para evitar que lhe seja transferida uma indemnização milionária para as mãos.

Sacrifica-se tudo em função da racionalidade financeira. Mesmo mandando o projecto desportivo às urtigas. Mesmo ampliando a distância entre a gerência leonina e a massa adepta, cansada de ver tanta promessa desfeita no confronto com a realidade.

 

Tal como muitos outros, também eu cada vez mais me interrogo sobre os desafios da época que se avizinha. E, após tantas decepções acumuladas, sinto-me incapaz de renovar o capital de confiança que já depositei em Jesus.

Para mim, tornou-se uma solução esgotada. Porque não o vejo como intérprete do ADN leonino.

 

Precisamos de um treinador ainda jovem, dinâmico, ambicioso, de preferência com conhecimento da nossa cultura clubística e que goste de potenciar jogadores oriundos dos escalões da formação.

Precisamos de alguém com o perfil muito próximo de Leonardo Jardim - a primeira escolha de Bruno de Carvalho e que se prepara para festejar o título de campeão em França como timoneiro do Mónaco, batendo o milionário Paris Saint-Germain, que todos apontavam como favorito.

2 comentários

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    Anónimo 16.05.2017

    Quem viu o que Geraldes e Podence fizeram no Moreirense percebeu que não tinha sido muito difícil continuarmos competitivos sem João Mário. Substituir Adrien vai ser muito mais complicado. Não só pelo que joga mas pelo que faz jogar.
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