Absolutamente inaceitável
Gyökeres, com dois passes para golo: esforço do craque sueco foi insuficiente para vencer
À quinta tentativa, o FC Porto conseguiu: venceu esta noite o Sporting, conquistando a Supertaça no estádio municipal de Aveiro.
Primeira vitória oficial de Vítor Bruno, novo técnico portista.
Vista do nosso lado, é uma derrota que soa a pesadelo. Chegámos a vencer por 3-0 e deixámos que o FCP conseguisse a reviravolta, triunfando por 4-3 no prolongamento.
Marcámos o primeiro logo aos 6', por Gonçalo Inácio.
O segundo surgiu aos 9', por Pedro Gonçalves.
O terceiro - fantástico golo - aconteceu aos 24', pelo jovem Quenda, em estreia simultânea como titular e artilheiro da equipa principal. Merece elogio, tal como Gyökeres: o sueco não marcou, mas fez duas assistências.
Aos 28', Galeno reduziu. Fixando o resultado ao intervalo: 3-1.
E depois? Acentuou-se o naufrágio defensivo do onze leonino, que se estreia da pior maneira na temporada oficial 2024/2025. Sofremos dois outros golos, aos 64' e aos 66'. Aos 101', consumou-se o descalabro.
Com o nosso treinador inexplicavelmente passivo. Rúben Amorim só se dignou fazer a primeira substituição aos 83': mandou sair Trincão, mandou entrar Edwards. Mera troca posicional, que nada alterou para melhor.
Alinhámos com dois reforços: Vladan e Debast. Nenhum deles me convenceu. O quase-desaparecido Fresneda, desta vez em campo nos 20 minutos finais, continua sem demonstrar qualidade para integrar o plantel leonino.
Passámos do oitenta para o oito. Nunca tinha visto nada semelhante num desafio desta relevância, que garantiu o primeiro troféu da época. Vai para o museu do Dragão.
Resumo tudo nestas duas palavras: absolutamente inaceitável.