A voz do leitor
«Geny é um extremo de origem que Amorim idealizou como ala direito no seu cada vez mais maleável 3-4-3. Na realidade, o que vemos é o jovem moçambicano como peça essencial no desdobramento em 4-4-2 em momento ofensivo que temos observado com regularidade nesta versão de 23/24 do conjunto leonino. Esta solução transita do ano passado e inclusive Amorim testou Fatawu, o jovem ganês, nesse papel. Na minha opinião, Fatawu não quis esse papel na equipa, preferindo sair para jogar onde se sente confortável, em vez de se adaptar ao pretendido pelo treinador. Essa foi a grande diferença entre os dois jovens africanos. Um, viu uma oportunidade de ouro para jogar num grande clube europeu e está disposto a jogar onde o treinador quiser, pois percebe que faz parte de algo maior que ele. Outro, mais novo, preferiu rumar a outras paragens para brilhar na sua posição de origem e ganhar a sua transferência para um tubarão europeu.»
Salgas, neste meu texto