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«Se o Sporting mantivesse ao longo da sua história a mentalidade deste treinador, nunca teríamos Cristiano Ronaldo, Rui Patrício, William, Figo, Quaresma, Adrien, Moutinho e tantos outros que começaram com 17/18/19 anos na equipa principal. Esta é que é a verdade.»

Leão da Estrela, neste meu texto

10 comentários

Leão de Queluz 11.03.2018

Voce não gosta mesmo de Jorge de Jesus!
Olhe, temos Rui Patrício graças à teimosia de Paulo Bento; vi muitas vezes o famoso Tribunal de Alvalade VAIAR Rui Patrício. Outro treinador tinha feito o que vitória fez com Svilar.
JHC 11.03.2018

Caro Leão de Queluz, uma vez mais de acordo consigo.
Por vezes também cometo o erro de pôr tudo no mesmo saco.
SL
Leão da Estrela 12.03.2018

Caro congénere de Queluz já admiti várias vezes, que nunca gostei e não gosto de Jorge Jesus e não é por ele ser o treinador do Sporting que vou começar a gostar dele.
Em relação a afirmação que faz em relação ao Patrício não percebi onde queria chegar, visto que, o que eu disse foi que ao longo da história do Sporting se só tivéssemos tido treinadores com o espírito do actual, muito dificilmente alguns dos melhores jogadores da Europa e do mundo formados no clube chegariam à primeira equipa aos 17/18/19 anos. O próprio treinador assume que os maneis tem de nascer 10 vezes para jogarem com ele, o que só demonstra o espírito tacanho do sujeito. Mais, se vir com atenção, alguns dos melhores jogadores que estão agora despontar a nível mundial têm 18/19/20 anos. E porquê? Porque foram aposta na equipa principal do seu clube e só assim é que se formam os melhores não é a jogarem em equipas B ou da segunda liga. Se quer saber se todos os que formamos vão ser craques, digo já que não, mas pior é que da equipa B e dos juniores não dislumbro a breve trecho jogadores que possam vir a fazer a diferença em Alvalade, o que pode ser muito preocupante.

Leão de Queluz 11.03.2018

Cristiano Ronaldo destacou-se nos juniores, fez meia dúzia de jogos na equipa principal e voou para Manchester; temos muito orgulho mas não deu nada ao clube.
William de Carvalho aos 19 anos emprestado ao Fátima; em 2011/12, 2012/13 emprestado ao Cercle Brugge, no regresso, chegou viu e venceu.
Quaresma entrou na primeira equipa com Boloni aos 17 anos, foi campeão em 2002 ; 2 anos depois foi para o Barcelona e regressou a Portugal para o Porto, clube ao qual esta ligado por simpatia.
Adrien aos 18 anos emprestado ao Maccabi, seguido da Académica. Quando regressou ao Sporting foi várias vezes vaiado em Alvalade, é um guerreiro, tem fibra, fez a careira a pulso.
Moutinho, deste não falo.
Caro Leão da Estrela, não podemos atirar com nomes, há que haver algum rigor.
SL
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João André 11.03.2018

Só uma correcção picuínhas: William Carvalho começou a jogar a sério na equipa principal com 21 anos. Adrien só pegou de estaca depois de regressar da Académica e só jogou mais de 20 jogos na liga na época de 2013/14.

Não é para negar o que foi escrito, apenas colocar precisão no assunto. Em alternativa proporia os nomes de Nani, Simão Sabrosa, Paulo Torres, Emílio Peixe ou Paulo Futre.

No entanto os nomes que referi são casos claros que alguns jogadores devem inicialmente ir para outros ambientes para poder explodir, dado que (especialmente para certas posições) é aconselhável deixá-los desenvolverem-se a ritmos diferentes dos de outros.

Adrien, William, João Mário, Cédric Soares, são exemplos de jogadores que beneficiaram de não terem sido expostos demasiado cedo e de terem recebido apoio no seu desenvolvimento.

Isto não quer dizer que não se tenha razão em relação a Jorge Jesus. Nunca me pareceu que fosse um treinador que promovesse o talento se este não estivesse já a ponto d eexplodir (ou fosse algum extremo que ele pudesse converter a outras posições). Apenas vale a pena lembrar as diferentes realidades para diferentes jogadores (ou posições).
Leão de Queluz 11.03.2018

Obrigado pela correção. Sou desde sempre fervoroso apoiante da formação mas os jogadores não são todos iguais, uns singram, outros não.
Atualmente vejo, já há muito tempo , Rafael Leão e agora começa a despontar Ronaldo Tavares, 20 anos.
Sou do tempo em que o Sporting tinha nos juniores Futre e Litos, dois grandes talentos, percebe o que quero dizer.
Leão da Estrela 12.03.2018

Caro Leão de Queluz, falou de dois jogadores que vieram dos juniores (ainda da mesma equipa tinha também o Fernando Mendes), mas antes desses houve mais: Mário Jorge, Carlos Xavier e Freire entraram bastante cedo na equipa principal, tendo até sido campeões em equipas muito fortes.
João André 12.03.2018

Não sei sinceramente que jogadores começam agora a surgir da academia do Sporting. Mal sei os do meu clube (Benfica) e imagina que certamente pouco prestarei atenção aos outros nomes. Mas espero que sejam bons, especialmente os portugueses, dado que vão alimentando a selecção. Perdoar-me-à se não demonstrar a mesma esperança nos jogadores vindos de Alcochete que sejam de outros países .

Falou em Litos, mas confesso que jogou em tempos que recordo mal (foi nessa altura que comecei a ver futebol). Lembro no entanto desses períodos Morato, que segundo me lembro foi daqueles jogadores que esteve perto de ser um enorme central. Não sei se faltou alguma coisa ou se foi simplesmente resultado desses tempos em Portugal. Outro do género foi Beto, a quem paree também ter faltado sempre um tudo nada para o estrelato mundial. Às vezes é uma questão de sorte ou atitude pessoal e a formação do clube não o influencia muito (Quaresma vs Ronaldo é um caso claro).

Já agora, uma reflexão paralela: no caso dos extremos (jogadores em que o Sporting sempre se especializou) é fácil lançá-los mais cedo. É uma posição onde os erros não trazem enormes consequências e onde a velocidade, o drible e a criatividade e gosto pelo risco são muito importantes (e todos muito comuns em jovens). Já em médios centrais é necessária uma certa dose de maturidade, dado que são o fulcro do jogo da equipa e a experiência ofderece critério. No caso de defesas centrais e guarda-redes o essencial para a explosão cedo será uma certa resistência mental e emocional, para poderem melhor aguentar os erros. Nestes casos a paciência dos treinadores e dirigentes (e adeptos) é essencial.

E é nesse último aspecto (especialmente pelo lado dos adeptos) que o Sporting se distingue na formação. Não creio que, ao longo das décadas, seja melhor que Benfica ou FC Porto na qualidade técnica da formação (nalguns momentos será melhor, noutros pior, noutros haverá paridade). O talento também flutua muitíssimo (não é por se ter formado um Ronaldo ou Figo que se irá de certeza formar outro - é preciso que apareça). É essencialmente nessa vontade de arriscar e ter paciência com os erros que o Sporting se tem distinguido ao longo da sua história.

Sporting Sempre 11.03.2018

Em 3 anos Jesus conseguiu projectar 4 jovens (Gelson, R.Semedo, Podence e agora R.Leão) e desperdiçou/fracassou com todos os outros. É muito pouco para a qualidade que tem vindo da formação, de F.Geraldes a M.Pereira, passando por Esgaio. Ou então Jesus tem razão e temos uma formação decadente e ultrapassada pelos outros dois.
Para mim é evidente Jesus tem uma exigência extrema para os da casa, e para os de fora dá-lhes todo o tempo do mundo para jogarem, fracassarem jogo após jogo, fazerem o Sporting perder jogos e com isso campeonatos (antes Markovic, Elias e Campbell, agora M.Oliveira, A.Ruiz e R.Ribeiro).
E com isso quem perde (duplamente) é o Sporting.
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