«Não sei em que é que o futebol do antigamente é melhor do que o de hoje só porque era amador e o de hoje profissional. Eu prefiro o futebol profissional onde, sim, o amor à camisola pode ser testado pela facilidade com que os jogadores podem romper vínculos. No tempo honrado do Lobo Antunes os jogadores, salvo raras excepções, talvez mais entre os estrangeiros, não tinham poder nenhum. Com ou sem amor à camisola, ficavam enquanto o clube quisesse.»
Lobo Antunes, que felizmente é do nosso tempo( vou comprar o seu ultimo livro), quando falava no outro tempo não se referia ao dos 5 violinos que grande acidez causou no pai, professor e neurologista. Falava do tempo de Coluna, Eusébio, Hilário, José Carlos, Yazalde, Manuel Fernandes, Jordão, Chalana, etc. Tal como Freitas Amaral, no seu novo livro sobre a História de Portugal termina a História em 1982(Revisão Constitucional que acabou com o conselho da revolução), Lobo Antunes desiste do futebol no mesmo ano quando os jogos de secretaria começam a dominar o futebol. Não é fácil compreender Lobo Antunes.