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És a nossa Fé!

A vida de Bryan Amorim

Os melhores dias da vida dele

Foi numa sexta-feira, 13. 13 de Dezembro de 1991.

Eu e mais cerca de 30 000 estivemos lá no Alvalade, no outro Alvalade.

Obviamente os Verões não duram para sempre, ficam as memórias dos melhores dias da vida dele.

"Sporting como melhor período da vida" diz Rúben Amorim.

Encolho os ombros e sorrio.

24 comentários

Provedor dos vesgos 02.11.2024

Só falta aí esta farpa ou bandarilha que o Varandas voltou a espetar no lombo dos lampiões

«Preocupava-me era se eu tivesse de pagar dez milhões de euros para mandar um treinador embora».

Sempre que pode o Varandas mete tudo lá dentro de lampiões e morcões

Também estou a gostar desta grande postura de estadista de Frederico Varandas.
João Gil 03.11.2024

A farpa não foi para os lampiões. Foi para responder à pergunta imbecil daquele repórter meio retardado mental da CMtv que dá pelo nome de Pedro Neves de Sousa. Se não percebeu, percebesse.

Provedor dos vesgos 02.11.2024

Pedro eu não gosto dessa primeira foto do Amorim a foto não é feliz parece que o Rúben tá a obrar só lhe falta o jornal
Pedro Oliveira 02.11.2024

Caro Provedor,
Não é uma foto é uma ilustração.
Deste ilustrador:
https://expresso.pt/internacional/2019-05-06-Uma-mininovela-grafica-para-quem-nao-quer-saber-do-bebe-real-ou-esta-obcecado-por-ele
Tem outros trabalhos, claro mas com este fica apresentado.
Quando ao "falta um jornal" não falta, é uma ilustração no "Expresso" (uma espécie de jornal do Benfica com mais papel).
A posição de Rúben e a cor do fundo não foram por acaso, é o que temos.
Provedor dos vesgos 02.11.2024

Pedro não é foto mas é ilustração ou é quase a mesma coisa o que é certo é que o Rúben parece mesmo que está a fazer có-có

Armando Santos 02.11.2024

Toda esta novela à volta da ida de Rúben Amorim para Inglaterra deve ser tratada com um sorriso. Não de alegria, naturalmente. Um sorriso que seja capaz de desenhar um quadro em que mesmo pintado sem as cores da exatidão, seja adornado com tons de tolerância pelo comportamento de quem tinha tudo para sair em ombros e sai, sejamos sérios!, com a censura, mesmo que escondida, de uma grande parte daqueles que se habituaram a admirá-lo.

Talvez pela nossa complacente condição de habitantes do “cu da Europa”, temos esta risível propensão para tudo, ou quase tudo, perdoar a quem revelou muito capacidade profissional no seu mister.

Se o indivíduo é bom, mas tem alguma mania ou fetiche, temos de saber entendê-lo: tudo aquilo é fruto da sua competência.

Se o indivíduo consegue reultados fantásticos, mas não se consegue encaixar-se nas regras mais básicas da civilidade: deixemos o génio em paz, a sua introversão é insuficiente para o condenarmos, face ao seu excecional desempenho.

Se o treinador é bom, conseguiu para o clube o que a nossa memória não alcança, mas tem tendência para espetar os talheres todos, no coração dos adeptos: vamos desculpá-lo, afinal os génios são, quase, todos peculiares nos seus hábitos.

A ida para Inglaterra do treinador que o Sporting projetou para a ribalta do futebol do velho continente será sempre lembrada como a história do indivíduo que foi com muita sede ao pote. Não existe em mim qualquer desejo de que Rúben Amorim seja, desportivamente, infeliz na escolha que fez, mas não seria despiciendo para o próprio penssasse que essa hipótese existe e que os ingleses não vivem no “cu da Europa”.

Ir com tanta sede ao pote, não é mais do que ser pouco comedido nas suas avaliações, o que, inevitavelmente, produz a vontade de fazer as coisas com muita ansiedade e avidez. Não seria a primeira vez que tal comportamento deitava tudo a perder.

Devemos sorrir, sim. Devemos ser capazes de desenhar um movimento de lábios que esconda qualquer indício do que, eventualmente, nos vai na alma e faça prevalecer, mesmo que com algum despeito, uma imagem de alguma indiferença e até desprezo por quem não foi capaz de manter uma promessa tão simples, quão profundamente publicitada.

Vamos sorrir, sem medo de que o sorriso possa ser o prenúncio de que a água secou no pote. Vamos sorrir da mesma forma que o fazemos, quando um cívico nos tenta convencer de alguma coisa, tipo vendedor de banha da cobra, e nós, com o tal sorriso tranquilo, respondemos:

- Tá bem, abelha! Leva lá a bicicleta que eu fico com os pedais.
O Sniper de Alvalade 02.11.2024

Vale a pena ler.

“Ruben Amorim, um diabo ainda em Alvalade

Frederico Varandas terá agora oportunidade de provar que o Sporting é capaz de ter sucesso mesmo sem Ruben Amorim.

1. Estes dias desportivos têm sido marcados pela notícia explosiva que dá conta que Ruben Amorim estará de saída do Sporting para ir treinar o colosso europeu Man Utd.

Mesmo sem saber o que vinha por aí, há cerca de duas semanas havia afirmado na CMTV, a respeito da saída de Hugo Viana para o Manchester City e dos rumores que logo se lançaram sobre Ruben Amorim seguir o mesmo destino no final da época para substituir o inigualável Guardiola, que o projecto Man Utd era mais um fato à medida de Ruben Amorim, havendo um certo paralelismo com o que sucedeu aquando o seu ingresso no Sporting onde encontrou um grande clube mergulhado numa enorme crise de resultados fruto de uma gestão desportiva caótica levada a cabo por Frederico Varandas e Hugo Viana (quem não se recorda das contratações dos treinadores Marcel Keizer e Silas e dos jogadores Jesé, do lesionado Fernando, Bolasie, Sporar, Camacho, etc).

Aliás, se hoje se elogia bastante a “estrutura” do Sporting, convém relembrar que o que provocou uma mudança radical de paradigma na política desportiva e mentalidade do clube de Alvalade foi mesmo Ruben Amorim que, para além da reconhecida e indiscutível competência técnica e tática, revelou ser um líder notável e um fantástico comunicador.

Frederico Varandas terá agora oportunidade de provar que o Sporting é capaz de ter sucesso mesmo sem Ruben Amorim pois caso contrário as suas recentes proclamações de que o Sporting tem uma estrutura competente e capaz de suprir a saída de qualquer elemento não passarão de expressões vazias e autoelogios infundados, ficando evidente para todos que os êxitos do Sporting nestes últimos 4 anos foram apesar de e não graças ao trabalho desenvolvido pelo Presidente do Sporting.

2. Perante a mais do que previsível saída de Ruben Amorim, logo se levantou um coro de críticas de adeptos sportinguistas contra o técnico, numa espécie de catarse colectiva, acusando-o de traição e deslealdade para com a Direção, massa associativa e jogadores do clube de Alvalade, como se todos e cada um deles, perante a oportunidade de treinar um dos melhores e mais ricos clubes do mundo, fosse hesitar um segundo que fosse em agarrar a oportunidade de uma vida que poderá jamais voltar a passar.
Aliás, num cúmulo de hipocrisia, pude ler nas páginas do jornal Record que alguns jogadores do plantel do Sporting sentiram-se traídos por Ruben Amorim por terem fechado as portas do mercado em prol de um projecto comum, como se alguém acreditasse que qualquer um desses jogadores não apanharia o primeiro avião quando confrontados com um convite de um clube da dimensão do Man Utd.

Perante esta autêntica bomba que promete abalar os alicerces do clube de Alvalade, vi quase toda a gente a dizer que o Sporting nada poderia fazer na medida em que o clube inglês aceita pagar a cláusula de rescisão e Ruben Amorim pretende abraçar esse enorme e aliciante projecto, mas não vi quase ninguém referir que o Sporting meteu-se a jeito quando, no âmbito das negociações que levaram à renovação do contrato de Ruben Amorim, aceitou reduzir o valor da cláusula para tubarões europeus e, pior do que isso, não salvaguardou, por exemplo, que o valor da mesma aumentaria para o dobro ou triplo no caso de ser exercida no decorrer da época desportiva ou, simplesmente, que só vigoraria finda a mesma.

Alguns procurarão refutar a crítica exposta apregoando que estas foram as condições impostas por Ruben Amorim para aceitar a renovação mas a verdade é que a renovação foi materializada num contexto negocial muito favorável para a Direção do clube de Alvalade dado que o Sporting encontrava-se, nessa fase (13.ª jornada), em quarto lugar a 12 pontos do líder, estando, praticamente, já afastado da luta pelo título depois de um ano em que havia ficado em 2.º lugar, pelo que se o Sporting não se salvaguardou convenientemente sob o ponto de vista contratual e da defesa dos seus interesses, é porque a famosa estrutura não quis ou não soube..."

(Continua)
O Sniper de Alvalade 02.11.2024

3. Parece claro para todos que o Sporting não aceitou sem engulho a decisão de Ruben Amorim em partir para outras paragens, tendo provocado dissimuladamente o treinador com um post publicado nas redes sociais momentos antes do comunicado à CMVM, e castigado o treinador ao obriga-lo a ficar no Sporting até à paragem para as selecções.

Confesso que não deixa de me causar estupefacção como é que o Sporting, sabendo que o treinador já só mantém o corpo em Alvalade e que os jogadores há muito que perceberam que Ruben Amorim já se despediu deles, considera benéfico manter o treinador à frente da equipa nos próximos jogos.

Percebo o desconforto e o desagrado do Sporting com o timing da saída de Ruben Amorim mas a partir do momento em que o Sporting aceitou que se inserisse uma cláusula de rescisão daquele montante perante um tubarão europeu e que a mesma podia ser acionada em qualquer momento da temporada, tinha a obrigação de saber que este cenário podia vir a acontecer.

Afinal, não era Frederico Varandas que se gabava, justamente, de ter um dos melhores treinadores do mundo?”

Tiago Silva, advogado, in Revista Sábado
Rodrigo 02.11.2024

Não levarem o Varandas é que é pena, porque dava um ganda presidente para o united
Pedro Oliveira 02.11.2024

Caro Rodrigo,
Pena, penas, penugem têm as galinhas, as águias e assim.
Pena tem o seu clube de ter tido ter presidentes como Vale e Azevedo, Luís Filipe Vieira e o Príncipe da Damaia.
Rodrigo 02.11.2024

Amigo Pedro eu lampião? Lagarto, lagarto, lagarto e três vezes
Rodrigo 02.11.2024

A propósito de lampiões, este ano o Pavlidis andou ali na luta taco a taco pelo melhor marcador com o Gyo até à primeira jornada, foi renhido enquanto durou… Tipo uns 90 min
Anónimo 02.11.2024

Cada derrota do MUnited vai ser comemorado com champanhe em muuuitas casas. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
O Sporting nada deve a Amorim; Amorim deve tudo ao Sporting .

Anónimo 02.11.2024

Pedro Oliveira
De 1983 a 2000 choveram concertos no velhinho Alvalade. Balançavam os capacetes os Sportinguistas, lampiões , fruteiros e outros que só queriam abanar, não ligavam pevide ao futebol.
Nos outros dias a festa era outra . De 1983 a 1999 títulos no futebol zero .
Dizíamos em 1982 que o Sporting tinha uma equipa para ganhar mais 2/3 campeonatos. Pois. Viu-se. 18 anos de seca.
Mas o que é que isso tem a ver com Amorim?
- link do comentário
- responder

Rodrigo 02.11.2024

Pedro se me permite vou partilhar aqui uma história real. Tenho um amigo que casou com uma brasileira, conheceu-a na internet, ela era empregada de limpeza, o gajo apaixonou-se loucamente e mandou a vir para Portugal, pagou-lhe a viagem, sustentou-a durante 5 anos, abriu-lhe um cabeleireiro e pôs em nome dela. Ela entretanto fugiu com um PT brasileiro, trespassou o cabeleireiro e ficou com o dinheiro. Mas como tiveram 5 anos muito felizes, o meu amigo tem uma grande e eterna dívida de gratidão com ela e continuam muito amigos.
Pedro Oliveira 02.11.2024

Caro Rodrigo,
Também tenho uma história real para partilhar.
Michelle LaVaughn Robinson e o marido passeavam por Chicago, Michelle vê um negro, em cima de um andaime, cumprimenta-o, efusivamente e segue o caminho.
"Quem é?" pergunta o marido.
"John, um colega meu da primária, queria ser meu namorado".
"Se aceitasses estarias casada com um homem das obras, eh, eh, eh".
"Não. Se eu o tivesse escolhido ele era o presidente dos Estados Unidos da América e, provavelmente, tu é que trabalhavas nas obras, Obama".
Quem escolhe o quê é muito subjectivos esse seu amigo escolheu cinco anos de felicidade, não há dinheiro que pague isso.
Rodrigo 02.11.2024

Também está bem metida essa da Michelle, vá lá que o gajo das obras não lhe mandou um piropo à trolha. Já agora nós tratamos esse nosso amigo por Kiko, é um carinhoso diminutivo, é um kido Kiko, muito meiguinho e dócil.
Anónimo 02.11.2024

A ser verdadeira essa história, que duvido muito, a senhora Obama é uma grande convencida.
Anónimo 02.11.2024

“5 anos de felicidade”
Felicidade dele, não dela.
Quem quiser ver
É só subir o morro ,
O samba mora
No meu barracão.

Morou?

Rodrigo 02.11.2024

Agora a sério, o Amorim assina um contrato até 2026, mas ele é que define o valor da rescisão, ele é que define se é no inverno ou no verão, é ele que define basicamente o que lhe apetecer, mas melhor ainda, tamb'em ficamos a saber que nem sequer tinha intenção de cumprir o contrato que assinou, saia no verão porque sim quando tinha mais um ano de contrato, para onde e por que valores ia não é relevante, isso é lá com ele. O Varandas como gajo visionário que é, já tinha na calha substituir o RA pelo JP no verão para cumprir não com o contrato assinado até 2026, mas para lhe fazer a vontade.
É o que eu digo, o Amorim foi nosso presidente, diretor de comunicação, diretor desportivo, e diretor financeiro nos últimos 5 anos, mas afinal o Varandas o que é que faz?
- link do comentário
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Marta Spínola 05.11.2024

Ah, que boa memória, Pedro. Também estive entre esses 30 000 em 91.
Adaptemo-nos agora, cada um como quiser, as saudades são também para isto.
Pedro Oliveira 05.11.2024

Em 91, Marta? Eras uma criança .
Lembro-me bem desse concerto, fui com um amigo do secundário que uns anos depois disse-me que era "gay" como se fosse uma grande revelação e eu, tipo [estou a ver se apanho o jeito] "e depois?". Ainda há pouco tempo falámos nisso, no concerto e no pós concerto, no ambiente que se vivia quando éramos jovens e lindos, eh, eh, eh.
Que hoje se repita uma grande noite no Alvalade.

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