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És a nossa Fé!

A verdade é um acto revolucionário

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A frase do título não é minha, é de George Orwell:

"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um acto revolucionário"

Para o país, para o pátrio ou para a mátria [linguagem inclusiva] qual terá sido um melhor cidadão, qual deles nos deu um exemplo melhor, Alexandre ou António-Pedro?

Sobre António-Pedro sabemos tudo, recebeu uma bolsa da Gulbenkian e foi para Paris durante dois anos e meio ver filmes, "vi, cerca, de 1000 filmes por ano" vangloriava-se, à conta de quem?

António-Pedro nasceu em 1939 em Leiria, fez filmes, era de esquerda e do Benfica, hoje é capa em todos os jornais.

Alexandre Baptista nasceu em 1941, num sítio sem pedigree, no Barreiro, não tem castelo altaneiro, jogou futebol, no Sporting, estudou, licenciou-se em Ciências Económicas, nunca se envolveu em política. Participou em cinco jogos (dos onze que fez na selecção) na fase final do Mundial de 1966, fomos terceiros, melhor classificação de sempre e na altura não tínhamos o Rui Costa, nem o Nélson Oliveira (está em Guimarães) nem o João Félix.

Qual destes dois terá elevado mais alto o nome de Portugal?

Será preferível jogar nos enlameados campos de Inglaterra com as cinco quinas sobre o peito ou estar repimpado no "Quartier Latin" a ver filmes? Qual destas atitudes contribuirá para a maior glória de Portugal?

Um abraço póstumo para Alexandre Baptista e para toda a sua família.

Alexandre fez a sua estreia em 1957 de leão rampante no peito, nos principiantes, três anos depois, participa na vitória por 2-0, da equipa principal sobre o Atlético.

Vencerá dois campeonatos, 1965/1966 e 1969/1970 [o meu primeiro campeonato] e duas Taças de Portugal, 1962/1963 e 1970/1971, termina com chave de ouro a sua brilhante carreira.

Quanto a António-Pedro Vasconcelos, nem todas as mulheres gostam de mostrar as mamas, publicamente, nem todas as mulheres gostam da imagem que tu achas que é ser mulher, nem todas as mulheres não gostam de futebol.

Nem todas as mulheres são "mulheres" como tu as filmaste e viste.

Que a terra seja leve para o Alexandre e para o António-Pedro.

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