A união que contagia
No Sporting, nada mais importa que o Sporting!
Aquele punho no ar de Pedro Porro quando ganhou um lançamento de linha lateral mesmo no final do jogo, fez provavelmente mais pela união dos sportinguistas que a desditosa direcção que o foi contratar e é nessa imagem que todos, todos mesmo sem excepção, nos devemos focar até Maio.
Os rapazes hoje não estiveram bem, dizem alguns nas pantalhas. Ora se uma equipa que faz três remates e marca dois golos e sofre três penaltis clarinhos que lhe foram surripiados, está "menos bem", então eu cá por mim desejo que estejam sempre assim, menos bem. Dispenso os gamanços, mas isso é algo em que já somos doutorados e parece-me que vamos estando vacinados e também dispenso a jocosa piada do "jogamos como nunca, mas perdemos como sempre". Quer dizer, a malta vai lá p'ra dentro e já sabe que tem que contar com um campo com uma inclinação no mínimo de 10º e portanto temos que ser como os colombianos do ciclismo, vedetas a subir, nem que empurremos o selim do companheiro da frente, não é bonito, mas pode ser eficaz. Até agora subimos bem, com uma entreajuda excelente e com um chefe de equipa que sabe como ritmar a corrida. Pena é que não nos deixem estar na "beira da estrada", em união ainda mais consistente com os nossos atletas, mas estas etapas têm sido muito saborosas.
Mas em Maio vamos lá estar, na última etapa da montanha mais alta, todos juntos, a vitoriar os vencedores. Apesar dos pregos no caminho, apesar dos furos.
No Sporting, nada mais importa que o Sporting.