A um bocadinho assim
Quem tivesse aterrado hoje vindo de um qualquer planeta e visse o resultado do jogo entre o Sporting e o Arsenal, pensaria até que a coisa tinha sido renhida e que apenas por mero azar do Coates tínhamos deixado fugir um empate que teria sabido a vitória.
Nada mais falso.
Há no entanto que fazer a justiça de dizer que na primeira parte, apesar do homem que eles trouxeram para a eventualidade de alguma bola sair enquadrada com a baliza, a defender, à bola, não à baliza, não ter tido trabalhinho nenhum, o jogo foi mais ou menos equilibrado.
É verdade que a história do jogo poderia ter sido diferente se o tipo de amarelo vindo de leste tivesse feito cumprir as regras e tivesse avermelhado um londrino por agarrão mais que evidente a Montero, que o deixaria isolado e tivesse marcado um penalti (dizem-me, que eu estava do outro lado do campo) clarinho a nosso favor. Aliás o tipo de amarelo deve ter visto o resumo ao intervalo, já que na segunda parte esteve muito melhor e até tentou compensar, com a amostragem de uns cartões da cor do seu equipamento aos arsenalistas. Já foi tarde, para mal dos nossos pecados.
Ora se o jogo na primeira parte deu a ilusão de ter sido equilibrado, na segunda foi clarinha a superioridade do Arsenal, de tal forma que o nosso rapaz da baliza teve duas ou três intervenções de alto gabarito, tentado evitar o que acabou por ser inevitável. Adivinhava-se o golo do adversário a partir dos 60 minutos, mais coisa menos coisa, quando os nossos rebentaram fisicamente.
E a partir daí o resultado acaba por ser lisonjeiro, que aquilo a partir de determinada altura parecia tiro ao boneco, ou melhor, a gente parecia o Loures, salvo seja, só que a jogar muito menos que os lourenses.
E pronto, lá perdemos o primeiro jogo na Liga Europa, curiosamente com mais uma oferta de Coates, o rapaz tem azar. Duma coisa poderemos ter a certeza, contudo, não vai haver post no facebook!