A tarefa é dura
Texto do leitor Orlando Marinho
Por vezes, na sociedade, muitos pagam pelos desvios de alguns. Nas claques, o mesmo se verifica: quem assiste aos jogos fora de Alvalade vê que, por causa do desvio de comportamento de alguns, outros pagam. Eu e muitos como eu, para vermos um jogo do Sporting, temos de ser revistados e somos colocados numa jaula como se fôssemos criminosos.
Mas isto é no campo do adversário. No nosso, temos de demonstrar que somos diferentes dos outros e defender os nossos, demonstrar o nosso descontentamento quando for caso disso, mas sem prejudicar o nosso Clube.
A solução seria criar condições de identificar um a um os prevaricadores e de os penalizar de acordo com a gravidade do desvio. Tenho a profunda convicção de que seria simples libertar os estádios desses indivíduos ou de os convencer a mudar de comportamento para poderem entrar nos recintos desportivos.
Hoje vivemos na sociedade do imediato, do agora, do presente. Só porque temos à mão de semear a Wikipédia, julgamos que sabemos de tudo e os outros são todos uma nulidade e ainda nos achamos no direito de lhes dizer e, pior, de os ofender. Não gosto de tudo no nosso Presidente, mas é Sportinguista e foi mandatado pelos Sportinguistas para governar os destinos no Clube. Tem erros? Tem e ele sabe disso, mas quem não cometeria erros no lugar dele? Criticar e propor soluções é uma forma de colaborar, mas não sejamos ingratos. A tarefa é dura.
Texto do nosso leitor Orlando Marinho, publicado originalmente aqui.