A sério que eu gostava de perceber
O futebol é um Mundo de coisas insondáveis, entre elas a forma como alguns intervenientes são pagos pelos seus serviços. Esse é um assunto que dirá respeito ao fisco, ao Estado português e no caso do seleccionador nacional, também a nossa senhora de Fátima. Mas não é para isto que aqui venho, que com o aumento da inflacção e dos combustíveis, eu quero lá saber dos 4,5 milhões de Euros...
Outra coisa insondável para mim é a forma de jogar de algumas equipas e como as comandam os seus treinadores. Eu ando a ver bola regularmente desde os 7 anos de idade, portanto há pouco mais de meia dúzia. Percebo que cada treinador tenha a sua maneira de colocar os seus jogadores a evoluir em campo, aquilo a que antigamente se chamava de "fio de jogo".
Custa-me a entender no entanto que numa equipa haja um autocarro (ia dizer carrada, mas trata-se de pessoas e o respeito é muito bonito) de extremos ( e se continue a cobrar bilhete para mais uns passageiros), da direita e da esquerda e não haja um, desculpem a boutarde, extremo do centro, ao menos, para aproveitar as bolas que, se não tiverem os pés trocados, os da esquerda e os da direita farão chegar à área do adversário.
É certo que a gente tem lá um e sabem o que eu espero? Que seja outro Acosta! Que finalmente comece a justificar o volumoso investimento que nele foi feito. Mas é pouco, há quatro competições para disputar e não se vê vontade de contratar ninguém para aquela posição.
Como digo, os treinadores têm mistérios insondáveis que o comum do adepto de bancada desconhece completamente, dos que referi um foi campeão nacional e o outro até foi campeão europeu, portanto que contam os meus 55 anos a ver bola perante esta evidência?
Mas arremedando a letra dum fado célebre, falarei até que a voz me doa!