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És a nossa Fé!

A nossa paciência tem limites

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 Foto: Hugo Delgado/Lusa

 

Ao contrário do que disse Jorge Jesus - lançando as culpas da derrota para Palhinha, como anteriormente fizera com Adrien e William Carvalho - só há um culpado no desaire do clássico: o próprio treinador do Sporting.

 

Uma vez mais, Jesus montou mal a equipa. Não passa pela cabeça de ninguém lançar como titular Matheus Pereira, que só tinha jogado uns minutos frente ao Paços de Ferreira, deixando no banco Alan Ruiz, que se evidenciara na posição de segundo avançado nas partidas mais recentes. 

Esse lugar era naturalmente dele, como ficou bem demonstrado na substituição operada pelo técnico ao intervalo, fazendo deslocar para a ala esquerda Bryan Ruiz, que ali rende muito mais.

Cumpre perguntar por que motivo Jesus não fez alinhar assim a equipa de início, concedendo 45 minutos de avanço ao FC Porto.

Também é indispensável questionar o treinador sobre o motivo que o leva ainda a apostar no medíocre Marvin, que nunca devia ter vindo para o Sporting, quando na ausência de Bruno César - lesionado - aquela posição é feita com óbvia vantagem por Ricardo Esgaio, adaptado à lateral esquerda. Foi, de resto, isso que ocorreu a partir do minuto 57. Fazendo-nos pensar o que teria sucedido se Esgaio alinhasse de início.

 

Está a chegar o momento de Jesus fazer um sonoro e solene mea culpa perante os adeptos e sócios do Sporting. Não pela derrota no Dragão mas por esta época paupérrima, em que seguimos num periclitante terceiro lugar, vemos seis equipas com menos golos sofridos no campeonato e apenas nos resta lutar com Braga e Guimarães por um lugar de acesso ao playoff da Liga dos Campeões.

A nossa paciência tem limites.

3 comentários

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    Pedro Correia 05.02.2017

    1. Quer maior "parvoíce" do que meter o Matheus pela primeira vez como titular esta época no jogo do Dragão quando só tinha jogado antes UM MINUTO de tempo oficial na Liga 2016/17?

    2. No seu caso não há "parvoíce": há MIOPIA GALOPANTE (escrevo com maiúsculas na esperança de que consiga ler). Dizer que o Matheus foi "o que mais mexeu com o ataque do Sporting" faz lembrar aquele velhote que segue em sentido errado na autoestrada e diz à esposa que os outros carros vão em contramão. Só você viu isso.

    3. Passa aliás um atestado de ESTUPIDEZ ao JJ, que tirou o Matheus ao intervalo - precisamente o jogador que na sua opinião "mais mexia com o ataque".

    4. Passa outro atestado de ESTUPIDEZ ao treinador quando diz que "neste momento a defesa do Sporting é PO e mais um". Precisamente o defesa central que menos joga.

    5. Desisti de ler o seu comentário no ponto 4, quando vem celebrar a VITÓRIA MORAL. Vocês adoram coleccionar derrotas. Começo a pôr em causa que sejam verdadeiramente sportinguistas. Festejam as derrotas do Sporting com maior entusiasmo do que os nossos rivais.

    Passe bem. Saudinha da boa!
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 06.02.2017

    Pedro primeiro quero pedir desculpa se fui demasiado agressivo, mas acho que todos estamos a falar mais com o coração que com a razão. Todavia, as suas opiniões, e de muitos sportinguistas, andam erráticas e ao sabor dos humores semanais, penso que assim não conseguimos ajudar o clube.

    1 - De Matheus Pereira. Jogou apenas os cinco minutos finais, mas Jorge Jesus deu um sinal ao plantel e aos adeptos de que conta com este jovem da nossa formação para o resto da temporada.
    2 - Já não percebo nada. Andamos nós aqui, semanas a fio, meses a fio, a reclamar a aposta de Jorge Jesus nos jogadores da formação e precisamente no momento em que essa aposta se concretiza - 11 jogadores da formação agora no plantel, 7 jogadores da formação no último jogo, frente ao Paços de Ferreira - vem você criticá-lo por não conceder oportunidades à formação?
    3 - De Bryan Ruiz. Na primeira parte jogou como segundo avançado - e mal se deu por ele. Na segunda, com Bruno César nessa posição, actuou na ala esquerda - e não funcionou melhor. Com ele em campo, jogamos sempre com dez e meio.
    4 - Fim da linha, portanto. A partir de agora tentaremos apenas não fazer tão mal como fizemos na nossa pior época de sempre, a de 2012/13.

    Por mim, entro em contagem decrescente. A pensar na pré-época de 2017/18. O problema é que ainda faltam seis meses: parece-me quase uma eternidade.
    5 - Jesus, a sair agora, levaria com ele 20 milhões de euros adicionais dos cofres leoninos. Isso torna inviável o seu despedimento.
    Há portanto que reconstruir o futebol do Sporting com ele, não sem ele.
    6 - Não imagino uma reestruturação milagrosa do nosso futebol a meio do campeonato. Os erros são estruturais e vêm da formação deste plantel, conjugando a lógica das contratações com a lógica das dispensas.
    7 - Nem tudo tem a ver com o treinador. O descontrolo emocional do Rúben Semedo, no jogo de hoje, não tem a ver com o treinador.
    Estas palavras não são minhas, são suas!

    Agora:
    1 - Reveja o jogo com calma, eu fi-lo, e vai ver na 1ª parte Matheus não foi muito consequente mas foi o mais interventivo e irrequieto na frente de ataque. Dost não o vi, Gelson fez uma ou duas jogadas, mas esteve muito fora do jogo, Ruiz foi um zero. Sim, como disse Jesus errou, a tirar era Ruiz, claramente, e a 2ª parte dá-me razão e a si, como diz no ponto 3.
    2 - Eu não defendo vitórias morais, mas vendo o buraco em que o Sporting estava em Chaves, em que o ponto 4 é bem elucidativo do sentimento dos adeptos, ninguém pensaria que o Sporting iria fazer o jogo que fez sábado, ainda mais tendo sofrido um golo aos 6 min. Reafirmo, ficou demonstrado que o Sporting, mesmo estando num mau momento e com os impedidos, ser muito melhor equipa que o Porto e tem equipa para ganhar em qualquer estádio e dominar qualquer equipa em Portugal em casa ou fora.
    3 - A razão da não aposta em Paulo Oliveira é algo que me ultrapassa, e sim, neste momento é ele e mais um. Eu acho que com três DC da qualidade que temos joga quem estiver melhor e neste momento Paulo Oliveira está melhor que qualquer um dos outros dois.
    4 - A resposta à questão Palhinha deu-a ele mesmo e volto a dizer que ouvi JJ e não lhe dei a importância e o sentido que, parece, a maioria lhe deu. Se um profissional não aguenta uma referência à sua pessoa por um erro que cometeu então está na profissão errada. Até porque como diz no ponto 7 estes erros pagam-se, mas, como JJ também frisou, são as dores do crescimento que vamos ter de sofrer pela forte aposta na formação que todos queremos. Todavia, voltando ao seu ponto 4 e 6, pensei que era para isto que estava preparado, visando desde já o futuro.
    5 - A questão do treinador responde-a o Pedro no ponto 5, mais, se pudesse trocava JJ por NES ou RV? Eu não, apesar de achar como o Pedro que os erros e as teimosias continuam. Se fosse para o substituir é para ir buscar um treinador a sério, português só vejo LJ, MS e JM, impossíveis, e cá dentro só se for o Pedro Martins do Guimarães.
    6 - Volto a dizer o jogo do Dragão não é só o espelho dos erros anteriores, mas sim parece-me marcar um outro tempo que está a começar. A base parece-me estar quase feita, só falta a volta de Jonathan e Iuri. A partir daqui e mantendo todos os jogadores para a próxima época temos de ir buscar 3/4 jogadores no máximo.
    SL
    José Neto
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