"A hora mais negra"
Batiam as 21h06 deste sábado 17 de Fevereiro de 2018, quando o adorado, adulado, mimado, desejado, mas - e se calhar também por isso mesmo - o também caprichoso, chantagista, divisionista, o ainda mais todo poderoso Presidente do Sporting gritou do púlpito a condição para largar o Facebook: “Não comprarmos nenhum jornal.”, “Não vejam nenhum canal de televisão português.”, “Que todos, mas todos, os comentadores afectos ao Sporting abandonem de imediato os programas.”
A hora mais negra deste filme (será Drama ou Terror?, divido-me), essa famigerada hora trouxe-me duas certezas. A primeira é a de que na presidência temos uma pessoa que usa tácticas iguais às utilizadas no passado pelos demais homólogos, instigando as massas contra todos aqueles que dele discordam. e com isto, meus caros, neste capítulo, infelizmente, não somos nada diferentes dos outros, mas iguais. Lamentável.
Penosa é também a segunda certeza que para mim retiro da Assembleia Geral extraordinária; e também dos dias que a antecederam e, sobretudo, das razões que levaram à sua convocação, e essa é a convicção de que deixei de ter um líder à frente do Sporting e passei a ter um chefe.