A história repete-se
Sem uma frase de mea culpa, sem o reconhecimento de um erro, sem um traço de humildade, [o presidente] invoca a sacrossanta "estabilidade do clube" enquanto lança litros de gasolina para uma fogueira que não cessa de arder. Diz não ter medo de "enfrentar os sócios" mas recusa reconhecer que ele próprio é o maior foco de instabilidade num clube que tem sido um contínuo vaivém de treinadores, jogadores e dirigentes desde o início do mandato deste Conselho Directivo. Vem invocar as proezas registadas nas modalidades sem admitir que no futebol profissional o Sporting vive a página mais negra do seu longo e prestigiado historial. Diz que nunca fez promessas, já esquecido das abortadas garantias de "dinâmica de vitória", das "estratégias de internacionalização" jamais concretizadas e do clube "independente da banca" que não passou de miragem, usadas como chamariz eleitoral para captar os votos dos sócios.
Afirma querer unir os adeptos sem reparar que nunca a desunião entre os sportinguistas foi tão notória.
De um texto meu neste blogue, datado de 1 de Fevereiro de 2013