A estranha e incompreensível gestão do dossier Marcos Acuña
Quando pensamos num qualquer campeonato do mundo de futebol, saltam-nos à cabeça alguns crónicos candidatos a ganhar o troféu. Brasil, Alemanha e Argentina são, talvez, os nomes mais vezes apontados, na história da competição, como favoritos.
Muito por culpa desse status, os jogadores que normalmente são convocados para essas seleções têm um valor de mercado muito superior a muitos outros jogadores de outras nacionalidades. Quando falamos de habituais titulares, esse valor dispara ainda mais.
Marcos Acuña é um desses jogadores. Titular da seleção argentina, é um dos dez humanos - o outro titular, Messi, está, com Cristiano Ronaldo, na lista de extraterrestres - que tem esse estatuto, e é, por isso, um jogador raro e diferenciado da larga maioria dos jogadores que praticam futebol. No entanto, apesar do Sporting ser um dos poucos clubes do mundo que tem um titular da seleção onde Aguero e Dybala são “apenas” figuras importantes, Frederico Varandas não parece dar relevo a este ativo, permitindo que o mesmo treine à parte, a correr numa mata, enquanto se desvaloriza no mercado.
Não se conhecendo qualquer motivo que justifique esta situação, não será este ato de gestão um comportamento doloso e prejudicial para o clube? Muito sinceramente, começo a achar que a gestão de Frederico Varandas é… bem, é melhor não continuar.