As instituições de Portugal, nomeadamente o Governo já deviam ter oferecido a ajuda que Espanha necessite, nomeadamente a deslocação de equipas da área da proteção civil com competência para intervir em cenários de catástrofe como o que é reproduzido nas capas dos jornais espanhóis apresentadas.
Caro Nuno Pinto, Estou de acordo. Somos melhores a pedir do que a oferecer, embora desconheça o que se passa a nível diplomático e perceba que exista um certo "secretismo" nesses assuntos.
Por norma, Portugal não hesita em prestar este tipo de apoio. Naturalmente, há protocolos a cumprir e é na base desses protocolos que a ajuda acontece.
Já estive envolvido em algumas missões internacionais de apoio a populações, vítimas de catástrofes naturais, e não tenho qualquer dúvida em considerar Portugal um exemplo, na resposta às solicitações de ajuda, no âmbito internacional.
Caro Rodrigo Guedes, Agradecido pelo testemunho. A "desimportância" destas catástrofes medem-se, por exemplo, pela capa do Diário de Notícias de hoje. É normal serem noticiadas as notícias de ajudas de Espanha e até de Marrocos aquando de grandes incêndios, menos normal é serem noticiadas a nossas ajudas a outros. Enfim é a comunicação social que temos, mais preocupada com o saúde mental da auto-denominada Tatiana Romanov ou com o número de "tasers" da PSP. Reitero o agradecimento pelo comentário, reafirmo que há coisas mais importantes que o futebol e penso que a comunicação social deveria definir a prioridade noticiosa.
Um post solidário, para uma meia conclusão absurda, ou não diz a cara com a careta, já é imagem de marca do autor, fala sem conhecer os processos ou dossiers.
"embora desconheça o que se passa a nível diplomático e perceba que exista um certo "secretismo" nesses assuntos"
Caro André Bessone, Quando não se pode atacar a mensagem, ataca-se o mensageiro. O "somos melhores a pedir do que a oferecer" talvez fosse uma reflexão genérica como povo. Cada um sabe de si, eu sei dos meus projectos de voluntariado e sei os contributos que faço de tempo, de disponibilidade, monetários, etc outros falarão por si próprios [obviamente não é o local para discutirmos isso]. Neste caso específico, referia-me à imprensa basta ver a nossa imprensa desportiva e comparar com a espanhola ou jornais "informativos" como o Diário de Notícias que nem arranjou espaço para uma pequena fotografia.
Estas situações de ajuda, têm que ser planeadas com quem está no terreno, não o sendo, só desajudam Não se vive só de boa vontade. Um exemplo disso, vem-me à memória, o enormissimo número de mortes provocadas pelos Aleados ao libertarem os campos de concentração nazis. Ofereceram chocolates e comida a quem quase que não tinha estômago. A avô da minha mulher na Belgica teve que sofrer tormentos por ter durante um mês alimentar dois filhos com o mínimo de comida ( chegaram a casa tendo1,80 mts e 35Kg) Ela teve a sorte, e os filhos, de terem sido avisadas.
Ora nem mais. Tenho amigos na zona e apesar de não terem sofrido danos de maior o susto foi muito grande e a população ficou desolada com o acontecimento atmosférico.
Lá está - é um acontecimento que se tem repetido na zona com cada vez maior frequência e de maior intensidade...
Caro Carlos Estanislau Alves, Sem querer estar a comparar as situações, os carros da minha rua, acordaram, num dia desta semana, com os vidros partidos e o interior remexido. Houve roubos. Claro que quem não é afectado encolhe os ombros, fala de "histerismo" e continua, alegremente, a discutir futebol. A situação em Valência é diferente mas a verdade é que não me apercebi de muita solidariedade com o povo valenciano.
Como diria o Dr. João Lobo Antunes, Sportinguista numa família de benfiquistas :” o futebol é a maior das minhas menores preocupações “. Muito bem caro Pedro Oliveira, há coisas muito mais importantes do que a saída de Amorim. Todos estamos solidários com os nossos irmãos espanhóis. Saudações Leoninas
Faz parte do ADN português. Passar pela vida sempre estendendo a mão para receber e nunca para dar. Sobre futebol agora que sei estarem numa situação catastrófica, quero lembrar-lhe e lembrar-lhes o seguinte: Arranjem lá o treinador que quiserem, João Pereira, Abel, Jardim ou Conceição mas pela vossa rica saudinha não se lembrem de vir roubar o Bruno Laje ao Benfica, - como é vosso hábito roubarem os treinadores aos rivais,- que a gente precisa dele para ganharmos a taça da Liga para fazer par com a taça de campeão anteriormente já ganha. Saúde e ânimo. Cuide do seu coração
Em 26 de dezembro de 2003, ainda mal tinha digerido as rabanadas, já estava a voar para Bam, cidade iraniana situada mil quilômetros a sudeste de Teerão, onde um terramoto de 6,3 graus na escala Richter matou mais de 20 mil pessoas e feriu, pelo menos 50 mil , num dos maiores acidentes geológicos da história do Irão.
Portugal respondeu, afirmativa e rapidamente, a um pedido de ajuda, produzido pelas vias diplomáticas, enviando equipas cinotécnicas, cujo objetivo era encontrar vidas humanas, debaixo dos escombros.