A balada de Vinícius de Murrais
"Se trocava o Vinícius pelo Bas Dost? A resposta é um redondo [vocábulo?] não. (...) o Vinícius tem uma abrangência maior em termos de jogo [ai tem, tem, consegue dar porrada com as mãos, consegue fazer entradas a partir joelhos; tem uma abrangência maior, nisso eu e José Gomes estamos de acordo]
Julgo que a luta será até ao fim" [e foi mesmo, no fim do jogo Vinícius depois de ter agredido por duas vezes Acuña ainda teve forças para tentar partir a perna a Jefferson] .
Do braço foge a tresloucada mão
O que restará de ti, homem triste, que não seja a tua tristeza. Fruto sobre a terra morta. Não pensar, talvez... Caminhar ciliciando a carne
E o homem vazio se atira para o esforço desconhecido. Impassível. A treva amarga o vento (...) e o seu crime é cruel, lúcido e sem paixão.
Para memória futura.
Um treinador e o seu labirinto, um treinador que coloca uma pressão incompreensível num jogador, um jogador que não conseguindo provar com futebol a sua "categoria", passa um jogo a agarrar, a esmurrar [daí o Murrais do título] e a pontapear os colegas de profissão.