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És a nossa Fé!

27 de Agosto de 1975

Faz hoje 45 anos que Manuel Fernandes vestiu pela primeira vez a camisola do Sporting, num jogo contra o Académico (sim, Académico*) de Coimbra.

Na crónica do jogo, assinada por Carneiro Jacinto no jornal Record, pode ler-se que Manuel Fernandes, neste seu primeiro jogo com a camisola do Sporting, tentou «justificar a ausência de um goleador da craveira do seu antecessor – Yazalde.»

 

«O jogo

Estádio de Alvalade

 

SPORTING – Damas, Barão, Mendes, Amândio e Inácio; Tomé, Baltasar e Fraguito; Marinho, Manuel Fernandes e Chico.

 

Substituições: Aos 56 m., Inácio cedeu o lugar a Da Costa; aos 65 m., Zezinho, Valter, Garcês e Paulo Rocha renderam Barão, Baltasar, Amândio e Chico; aos 72m., Jesus rendeu Tomé (lesionado)

 

 

ACADÉMICO – Manafá; Brasfemes, Alhinho, José Freixo e Martinho; Gervásio, Gregório, Mário Campos e Costa; Daniel e Manuel António.

 

No 2.º tempo, o Académico apresentou Marrafa; Brasfemes, Belo, Vítor Freixo; Artur Jorge, Crisóstomo e Costa.

Aos 72 m, Gervásio regressou para render Costa

 

Ao intervalo: 2-2

 

Golos:

1 – 0, aos 9 m., por Manuel Fernandes, na transformação de uma grande penalidade;

2 – 0, aos 18 m., por Baltasar;

2 – 1, aos 23 m., por Daniel;

2 – 2, aos 37 m., por Gregório na transformação de uma grande penalidade;

3 – 2, aos 65 m., por Marinho;

4 – 2, aos 78 m., por Vítor Manuel, na própria baliza;

4 – 3, aos 79 m., por Zezinho, na própria baliza;

5 – 3, aos 89 m., por Manuel Fernandes.»

 

In.: Record, n.º 2680, de 28 de Agosto de 1975

 

[*] – Após o 25 de Abril de 1974, a academia coimbrã votou, em Assembleia Magna, a dissolução da Secção de Futebol, sob pretexto de um falso amadorismo, porém para que a «Briosa» não desaparecesse, criou-se o Clube Académico de Coimbra, o qual teve como primeiro presidente José Júlio Couceiro, pai do ex-candidato à presidência do Sporting José Couceiro. Na época de 1984/85 volta a reaparecer a Associação Académica de Coimbra, como Organismo Autónomo de Futebol.

Divagações em tempo de quarentena (4)

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(De A Bola, "João Palhinha, 24 anos, está na mira de clubes espanhóis e ingleses para a próxima temporada e tem novo empresário, uma vez que passou a ser representado pela Traquifoot, empresa liderada por Luís Neves e Pedro Traquino.")

 

Longe vai o tempo em que Manuel Fernandes assinava de cruz o contrato que lhe estendia João Rocha, o tempo em que presidentes e jogadores se entendiam directamente na base da exigência e do incentivo, muitas vezes nos momentos mais improváveis das épocas e dos jogos.

Depois disso a profissionalização dos jogadores de futebol foi avançando em paralelo com a industrialização do próprio jogo, e foram surgindo as obrigações fiscais, as SADs e as obrigações de mercado, os agentes, os investidores, os fundos, a separação entre direitos económicos e desportivos, os acordos sobre mais-valias, os mecanismos de solidariedade, etc. Hoje em dia cada jogador transporta consigo todo um conjunto de responsabilidades que importa entender.

Apesar disso, a ideia de muitos ainda é que os jogadores continuam a ser carne para canhão, podem ser maltratados pelas claques ou enxovalhados publicamente pelos presidentes quando as coisas correm mal, e até existem aqueles presidentes que dizem que estão lá para defender os interesses do clube e os jogadores que defendam os deles. Ou seja, parece que muita gente ficou no tempo do... Manuel Fernandes.

O Sporting sofreu na pele as consequências dessa atitude com o assalto a Alcochete e o processo litigioso que se seguiu demonstrou a complexidade actual da relação entre clubes e jogadores, bem como as diferenças de entendimento entre as instâncias jurídicas chamadas a resolver os conflitos, a nacional (TAD) e a da UEFA.

Estando esse processo praticamente terminado, importa agora é que o clube consiga enfim ter uma gestão de activos eficaz e suportada pela formação, que permita extrair o máximo de cada jogador do ponto de vista financeiro e desportivo, de acordo com os condicionalismos e oportunidades do mercado. Para isso importa conjugar a defesa intransigente dos seus interesses com um espírito de parceria com os jogadores e as entidades que os representam, com vista a garantir tranquilidade, focalização e espírito de corpo no balneário, tudo isto necessário à superação do grupo e às conquistas.

Parece simples, parece óbvio, mas estamos num clube que ao longo dos anos tem sido muito incompetente nesta área, desperdiçando talento que fugiu do clube ou foi vendido ao desbarato, como Paulo Futre, Fernando Mendes, João Moutinho e muitos mais, que acabaram por ir reforçar e ajudar a ganhar títulos nos clubes rivais. E de muitos ex-jogadores que passaram ou foram formados em Alvalade, muito ao contrário do que acontece noutras paragens, apenas se ouvem mágoas e ressentimentos para com o clube.

Mas também tivemos e temos casos em que as coisas funcionaram bem para todos, e no caso Bruno Fernandes conseguimos resgatá-lo duma saída pela porta pequena, mantê-lo como capitão e melhor jogador em campo até ao momento em que conseguimos uma grande transferência e ele saiu para um grande clube e um grande contracto. Ainda por cima, ficámos com um “tiffosi” que à distância não deixa de moralizar e incentivar os ex-colegas. Parabéns a todos os envolvidos, incluindo os agentes envolvidos no negócio.

Para terminar, apenas referir que se procurarmos os agentes dos jogadores do plantel principal do Sporting no Transfermarkt chegamos à lista seguinte: alguns pais e familiares, Ultimate Sports, LeaguePro, Invictus Team, Nomi Sports, TF Tribe, CLK Foot, Teixeira Players, Positionumber, Eleven Talent Group, Juan Manuel, TFM Agency, Gines Carvalhal, Eurodata Sport, MVP Group, Leonardo Corsi, Interlex Sport, First Acess Sports, AR Sports Management e... Bruno Carvalho (outro).

Agora veio o Rúben Amorim, agenciado pela Nomi Sports, a mesma de... Idrissa Doumbia. A Gestifute não consta, Rodrigo Fernandes não faz parte ainda do plantel principal. E agora, com o regresso de Palhinha, a Traquifoot.

SL

O Verdadeiro Leão

«Um programa dedicado à glória sportinguista Manuel Fernandes.

"O Verdadeiro Leão" é o retrato do Manel de Sarilhos Pequenos que, desde muito jovem e por influência da mãe, tem o Sporting no coração.

Sempre vestido de verde e branco, Manuel Fernandes, avançado que se notabilizou ao serviço do Sporting Clube de Portugal, é uma presença constante ao longo de quase duas décadas no Campeonato Nacional da I Divisão de Futebol.»

 

Passou esta noite na RTP Memória.

Os Fernandes nos Açores

Para distrair a cabeça de mais um foco de instabilidade e especulação, fica aqui a curiosidade. Tiago Fernandes será (ao que tudo indica) o treinador principal do Sporting na deslocação ao campo do Santa Clara. Em agosto de 1999, na estreia do Santa Clara na primeira divisão (andava por lá Clayton que viria a jogar no Sporting), também estava um Fernandes sentado no banco. Era Manuel, lenda do Sporting, mas estava no lado oposto e a vida correu-lhe bem. Empatou o clube do coração a duas bolas. Por nós, marcaram Edmilson e Acosta. Que desta vez vença o Fernandes. 

Um sonho de menino

Disclaimer: neste momento ainda não sei em quem vou votar, apenas em quem não vou votar. Por isso este e outros textos (anteriores e futuros) não são a favor de nunhum dos outros canditatos, mas apenas a minha opinião sobre aquele que, num momento inicial, me parecia, e provavelmente à maioria do universo sportinguista, o mais bem preparado para o cargo, mas que a cada aparição pública que faz demonstra exactamente o contrário.

--- " ---

 

Manuel Fernandes é um símbolo do Sporting, foi um grande jogador, grande capitão e é um grande sportinguista.

Mas alguém minimamente informado e atento à sua personalidade acredita que ele percebe alguma coisa de scouting ou que tenha capacidade para liderar um departamento de scouting ou de outra coisa qualquer?

Deve estar na Academia com algum tipo de funções? Não sei. Duvido fortemente das suas competências técnicas.

Tem lugar no universo Sporting? À partida sim, mas não sei em que função. Certamente que a liderar um departamento tão importante como o de scouting não.

 

Beto foi capitão, não foi um grande jogador e é sportinguista.

Se lhe reconheço alguma capacidade para poder ocupar o lugar de Team Manager? Obviamente que não.

Reconhecesse-lhe capacidade de liderança, de gestão de conflitos, de gestão de equipas? Olho para o currículo e para o histórico de aparições públicas e não me parece.

 

Frederico tem um sonho. Que não é propriamente ser Presidente do Sporting, mas sim ser Director Geral para o Futebol com carta branca da Administração da SAD para dirigir todo o futebol.

A oportunidade apareceu. Por outro caminho, é certo, mas, legitimamente, pretende agarrá-la.

Para poder colocar em prática o sonho pensou numa estrutura organizacional ultra verticalizada e com pessoas facilmente submissíveis para poder dirigir todo o futebol sem intromissões.

 

Porque, desenganem-se, a única coisa que o homem quer é mandar sozinho em todo o futebol. O resto é acessório e está lá o Miguel Cal para ser o presidente sombra. Desde que não interfira no futebol...

 

Porque é que Frederico Varandas pensa assim? Porque sabe tudo de futebol.

E porque é que sabe tudo de futebol? Porque tem cerca de 4000 dias como profissional de futebol... 

Lágrimas de crocodilo.

Já aqui o havia referido, em post com o título, "Quem não chora, não mama".

Ou o Cintra a dar uso às dezenas de caçadeiras que tem lá em casa. Mexe? pum!

Somos tão lestos a criticar e quantas vezes com imensa razão, mas somos tão céleres a fazer precisamente aquilo que criticámos...

Comissão Gestão, meus senhores, uma coisa que é provisória. Vão sa f...

Grande Manuel Fernandes

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«Rui Patrício está a oito jogos de passar o Hilário. Sendo o jogador [do plantel] com mais jogos na história do clube, no mínimo merece o respeito de toda a gente, não pode ser um alvo a abater.»

 

«Compreendo a frustração do presidente por não termos conseguido o segundo lugar no Funchal, mas em Madrid nada justificava aquela intervenção. O Sporting jogou de igual para igual, teve a infelicidade de dois centrais de classe terem tido azar naquele jogo… O presidente não tinha razão para falar. E quando se fala é dentro do balneário.»

 

«Desde o jogo de Madrid que as coisas começaram a complicar-se, esta invasão na Academia se calhar tem algo a ver com tudo o que se passou desde Madrid para cá.»

 

«Quando vejo o Bas Dost a jorrar sangue e os enfermeiros de volta dele, revoltei-me de tal maneira que chamei tudo a toda a gente. Nem sei o que disse. Isto é impensável.»

 

«Foi um filme de terror, como nunca vi. (...) Estava no meu gabinete com os meus colegas quando ouvi um barulho. Saímos e fomos atropelados. Como é que eles sabiam onde era o balneário?»

 

«O Sporting é muito maior que isto tudo e tem de ser salvaguardado. Se isto é o Sporting do futuro, não me revejo nisto.»

 

«O Sporting só é campeão com os melhores jogadores, com uma estrutura forte que queira vencer e com estabilidade emocional dentro do clube. Se à primeira tempestade tudo descamba, o Sporting nunca será campeão.»

 

Esta noite, na SIC Notícias

O meu / nosso Sporting...

Nunca duvidei do amor que Bruno de Carvalho sente pelo clube. Reconheci os seus méritos, assim como escrevi que não entendia a razão de Bruno Carvalho sentir necessidade de fazer oposição a ele próprio.

Todo este crescendo, que ultimamente – enquanto sportinguistas – vivemos, deixa-me profundamente triste e magoado. Não quero reviver os tristes tempos de final mandato das persidências de Jorge Gonçalves e Godinho Lopes.

Não sou sportinguista por causa de nenhum presidente que o clube teve, sou, em primeira razão, por via do maior sportinguista que conheci – o meu pai. Na minha infância, as figuras do clube que tinha como referências eram duas, por esta ordem:

- Manuel Fernandes;

- Carlos Lopes.

Nenhum presidente pode “eucaliptar” (peço desculpa pela palavra) o clube.

 

E vocês, lanço o convite, quais foram as figuras do Sporting, que, em crianças, tinham como referência?

(por certo não foi nenhum presidente)

Os melhores golos do Sporting (30)

 

Golo de MANUEL FERNANDES

Sporting, 7 - Benfica, 1

14 de Dezembro de 1986, Estádio José Alvalade

 

Já passaram quase 30 anos mas os ecos deste jogo não se apagaram da memória leonina. Foi uma das partidas épicas do Sporting Clube de Portugal, que culminou na nossa maior goleada frente ao Benfica.

Vale a pena recordar quem alinhou neste clássico lisboeta. O Sporting entrou em campo com Damas, Gabriel, Pedro Venâncio, Virgílio, Fernando Mendes, Oceano, Zinho, Litos, Mário Jorge, Manuel Fernandes e Ralph Meade. Aos 78 minutos, Duílio substituiu Fernando Mendes e Litos deu lugar a Silvinho.

Do onze inicial do Benfica constavam Silvino Louro, Veloso, Dito, Oliveira, Álvaro Magalhães, Shéu Han, Carlos Manuel, Diamantino Miranda, Vando, Chiquinho e Rui Águas. Shéu e Diamantino seriam rendidos na segunda parte por Nunes e César Brito.

 

Parecia um dérbi igual a vários outros, com natural ascendente da nossa equipa, que jogava em casa. Vencíamos ao intervalo, mas por margem escassa: apenas 1-0, com golo de Mário Jorge.

Tudo mudou no segundo tempo - e de que maneira: mais seis golos do Sporting, quatro dos quais marcados pelo nosso capitão, Manuel Fernandes. Com uma exibição digna de antologia do colectivo leonino, que fez ajoelhar a turma encarnada. Quando o árbitro Vítor Correia apitou, dando o jogo por concluído, as reacções nas bancadas não podiam ser mais antagónicas: ondas de júbilo da nossa massa adepta e raiva incontida dos benfiquistas, que queimaram cartões de sócio e bandeiras encarnadas.

 

Eu vivia então longe do País: assisti ao desafio a 14 mil quilómetros de distância, pela televisão, com oito fusos horários de diferença, já na madrugada de 15 de Dezembro de 1986. Mas lembro-me como se fosse hoje da exibição portentosa daqueles jogadores, que se tornaram heróis do panteão leonino. Lembro-me sobretudo do nosso "Manel", que parecia apostado em rebentar a escala, superar todos os obstáculos, ver inscrito o seu nome em Alvalade com letras de ouro a título vitalício.

É um dos golos dele que quero aqui destacar. O nosso quinto - o mais belo do lote. Que começa com uma jogada de insistência desenhada por Litos no flanco esquerdo, levando ao tapete a ala encarnada e assistindo o capitão. Manuel Fernandes, com perfeita leitura de jogo, domina o corredor central e mergulha em direcção à bola, cabeceando-a com intensidade e colocação, bem enquadrado com a baliza de Silvino. Reparem bem nas imagens do resumo que aqui trago: vale a pena ver e rever toda a jogada.

Registou-se uma explosão de alegria na equipa comandada por Manuel José, com réplicas em todas as bancadas do saudoso estádio José Alvalade - excepto no sector confinado aos benfiquistas, que começaram a fazer uso imoderado dos isqueiros.

 

Volto ao resumo deste jogo, aqui com locução de Gabriel Alves e Rui Tovar, sempre que a equipa do Sporting atravessa ocasionais crises de inspiração. O vídeo integral da segunda parte devia aliás constar das sessões de treino motivacional em Alcochete: é quanto basta para recarregar baterias.

E lembro-me também sempre deste jogo quando vejo Diamantino dar largas ao seu imenso fel contra o Sporting em todas as intervenções que faz na pantalha, onde agora é comentador de futebol. Sou incapaz de dissociá-lo desta monumental derrota do SLB. E consigo entender a amarga penitência que ele continua a cumprir quase trinta anos depois.

Devil takes my soul

Estava eu ali de volta do pessegueiro quando percebi que a árvore tem, não dois, mas três enxertos de espécie diferentes. Nossa Senhora do Caravaggio! Três espécies diferentes, mas que nem dava para perceber ao longe. O facto de serem todos pêssegos é provável que ajude ao sucesso desta experiência hibrida: apesar dos pêssegos rosados me parecerem algo azedos. Eu disse azedos? Não. Eu queria dizer azedíssimos. São mesmo azedos, a sério. Mas têm uma certa personalidade e lá estão na árvore daquele lado do muro. Quero dizer, lá estavam, porque vieram todos aqui para este cestinho onde tenho as patinhas a descansar e a pensar em Jorge Jesus, Bruno de Carvalho, Manuel Fernandes e Octávio Machado. É verdade. Eu não sei o que vai sair daqui. Podemos ganhar tudo, podemos perder tudo ou, na pior das hipóteses, um dos enxertos pode azedar. Nesse caso, olha, que se foda. Azedam uns, ficam os outros. Eu quero mesmo é ganhar. Assim de repente, apetece-me festejar um título. Por mim, podem até levar a Anita ou uma rena do Pai Natal para a equipa técnica. Já vi enxertos piores, a sério. Está a querer parecer-me que esta tarde vendi a alma para ficar com meia dúzia de pêssegos.

Parece-me bem

Manuel Fernandes e Octávio Machado.

O regresso de Manuel Fernandes como reconhecimento ao seu sportinguismo, independentemente de outras interpretações que também serão válidas.

O regresso de Octávio Machado para terminar, agora noutra função, aquilo que deixou a meio na anterior passagem pelo Sporting.

Parece-me um belo tridente: BdC, MF e OM, com uma vantagem acrescida, livrar o presidente das balas; Há outras lutas para travar onde ele é mais útil.

 

Também me parecem bem os "uniformes", mas como sabem eu sigo a máxima de BdC, conquistem lá o caneco, que a cor da roupa pouco importa!

Falta o patrocínio, aguardemos, mas se não fosse o encaixe financeiro, aquela camisola listada ficava linda assim!

 

Confio que virá algum reforço, até porque não sabemos quem fica, mas estou em crer que só após Jesus os observar bem, se avançará para a contratação de alguém que já estará devidamente referenciado.

 

Gostei das palavras de Jesus na apresentação. Vi que vieram de dentro, o que me deixa imensamente tranquilo!

De facto, não vimos o mesmo jogo

William Carvalho, cujas exibições o "sportinguista" Ribeiro Cristóvão continua a arrumar na SIC Notícias com a contundente frase «falha muitos passes», foi "apenas" considerado o melhor jogador em campo pela imprensa desportiva de hoje, aliás na sequência do que já se tinha escrito aqui ao fim da tarde de ontem.

«O passe para Cédric, logo no primeiro minuto, com a parte de fora do pé é fantástico. Esteve perto de marcar ao minuto 34 (...). Recuperou imensas bolas e o cruzamento no lance que daria golo é excelente. O velho William está de volta e o Sporting agradece», escreve Rui Baioneta no jornal A Bola, dando nota 7 (em dez) ao nosso médio defensivo.

«Uma exibição cheia de alma... e acompanhada de talento. O médio foi o principal impulsionador do jogo ofensivo dos leões, dominou todas as tarefas defensivas e ainda fez o passe, magistral, que está na origem do golo da vitória. William voltou... e na altura certa», escreve António Bernardino no Record, dando-lhe nota 4 (em cinco).

 

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E como estamos em matéria de "passes falhados"? As estatísticas esclarecem.

A Bola: «William Carvalho fez 54 passes e acertou 90 por cento deles.»

Record: «William Carvalho tocou 104 vezes na bola, parâmetro de avaliação em que só foi superado por Cédric, com 109, suportando em números significativos (acrescentemos-lhe 7 recuperações, 5 intercepções, 2 cruzamentos, 2 oportunidades criadas, zero faltas cometidas) a excelência de uma exibição de encher o olho e que fez dele o melhor jogador em campo.»

 

Ficam os números e as apreciações. Que contrariam em toda a linha a incompetente avaliação de jogo feita por Ribeiro Cristóvão na SIC Notícias.

Mas se este comentador já não surpreende, espanta que Manuel Fernandes - horas mais tarde, no mesmo canal - tenha repetido igualmente a frase «o William falhou muitos passes».

Espanta pelo menos por dois motivos. Porque Manuel Fernandes, ao contrário do anterior, é sportinguista sem aspas. E por não ser verdade.

Estou feliz

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Critiquei-o aqui, mas não posso deixar passar em claro esta aproximação entre estes dois personagens tão importantes no Sporting Clube de Portugal. Como só os burros não mudam, estes dois homens consideraram que o Sporting está acima de qualquer interesse pessoal e mostraram estar à altura do Clube que adoram.

Estou feliz por isso!

{ Blogue fundado em 2012. }

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