Edmundo Gonçalves: «De repente lembrei-me de "Valeu a pena" e de Maria da Fé. Realmente foi precisa muita fé, para iniciar um jogo com aquele onze... Mas que valeu a pena, valeu! Um milhão e duzentos mil euros, mais coisa menos coisa. Quanto ao resto, perdoem-me, mas não valeu absolutamente nada! Que o digam os que sairam ao intervalo.»
Eu: «Ia decorrido o minuto 66 doPortugal-Argentina, esta noite disputado em Old Trafford, quando aconteceu aquilo que Adrien Silva há muito merecia e há muito esperava: entrou finalmente em campo, estreando-se pela selecção nacional de futebol. Aconteceu só agora, com Fernando Santos a liderar a equipa das quinas, mas já devia ter acontecido antes, sob o comando de Paulo Bento: Adrien fez uma excelente época 2013/14 ao serviço do Sporting e justificou plenamente a viagem ao Mundial do Brasil que o ex-seleccionador lhe negou. De qualquer modo, valeu a pena esperar. Bastaram pouco mais de 20 minutos em campo para Adrien ter intervenção directa no golo solitário da vitória portuguesa contra os vice-campeões do mundo.»
Edmundo Gonçalves: «Critiquei-oaqui, mas não posso deixar passar em claro esta aproximação entre estes dois personagens tão importantes no Sporting Clube de Portugal. Como só os burros não mudam, estes dois homens consideraram que o Sporting está acima de qualquer interesse pessoal e mostraram estar à altura do Clube que adoram. Estou feliz por isso!»
Francisco Melo: «Quando era miúdo e as verdadeiras tardes desportivas davam na RTP 2, ao sábado e domingo, consumia tudo o que envolvia o Sporting: jogos de andebol, basquetebol, voleibol, crosse das amendoeiras e outras corridas de atletismo, e, claro está, o hóquei em patins. Foi, por isso, com imensa tristeza que vi o Sporting, no mandato de Pedro Santana Lopes, extinguir algumas das suas mais valorosas modalidades e que contribuíram, decisivamente, para a minha sportinguização. O ecletismo é o ADN do Sporting e resumir o clube ao futebol é redutor. Ao longo dos últimos anos, vibrei com o anúncio da recuperação de modalidades históricas na vida do clube, ainda que sob a forma de secção autónoma. Foi o caso do hóquei em patins (duas vezes), do basquetebol (ainda que na vertente feminina) ou, mais recentemente, do rugby.»
Luciano Amaral: «A Liga considera a possibilidade de,em caso de emergência, Benfica e Porto sustentarem o campeonato de futebol. Ou seja, na ausência de um patrocinador, seriam aqueles dois clubes a manter a competição em funcionamento. Espera lá. Eu peço que me ajudem, porque a minha burrice limita muito o meu entendimento. Isto é sequer passível de consideração? Digamos, em vez da Liga Zon Sagres ou lá o que é, passaríamos a ter a Liga Benfica/Porto (de emergência, claro), na qual Benfica e Porto seriam directos interessados. Dá-me a impressão de que não pode haver definição mais perfeita de conflito de interesses. Por muito desesperada que seja a situação da Liga, parece-me que a mera consideração desta hipótese revela o estado de autêntico futebol das bananas a que isto chegou.»
Eu: «As palavras, os pensamentos, os actos e as omissões do presidente do Sporting parecem ter-se tornado tema único nos fóruns desportivos dos canais de televisão. Até nos dias em que não faltam temas extra-futebol para debater ao serão, como é hoje o caso. E mesmo assim certos sportinguistas ainda reclamam contra o excessivo destaque que a Sporting TV concede ao presidente do clube...»
Eu: «Rui Patríciofez um par de boas defesas confirmando a sua classe.Nanifoi um dos melhores, em articulação permanente com Ronaldo: participou na jogada do golo e ainda chegou a mandar uma bola à barra. Saiu de campo sob uma merecida ovação do público, dando lugar aWilliam Carvalho, que também cumpriu na sua missão de tornar mais povoado e consistente o nosso meio-campo. E agora que venha o jogo de terça-feira, contra a Argentina. É a feijões, mas tem um condimento único: o duelo Messi-Cristiano Ronaldo.»
Eu: «Vá-se lá saber porquê, alguns sportinguistas insistem em propagar a tese de que os jogadores que não integram a equipa são sempre superiores aos que lá estão. Lembrei-me disso ontem à noite ao ver o desempenho - digamos mediano - de Tobias Figueiredo no eixo da defesa da selecção sub-21 derrotada (1-3) frente à Inglaterra. O nosso central da equipa B, com responsabilidades no lance que originou o primeiro golo inglês, tem vindo a ser invocado por aqueles que no Sporting estão sempre dispostos a mudar tudo a qualquer momento só porque não gostam de quem lá está. Este jogo (em que Bruma foi o melhor dos portugueses) deixou no entanto bem evidentes as limitações de Tobias quanto à perspectiva de integrar desde já a equipa principal, sobretudo na condição de titular. E o primeiro a reconhecer isso, como é óbvio, será quem identifica as virtudes e os defeitos dos jogadores como ninguém, porque trabalha com eles todos os dias: Marco Silva.»
Edmundo Gonçalves: «Chamem-me seguidista, carneiro, o que quiserem, mas o que me move não é Bruno de Carvalho. O que me move é o amor ao Sporting Clube de Portugal e por enquanto BdC está na mesma onda que eu, portanto contará com o meu apoio. Apoio que, como disse e bem, nunca os adeptos de outros clubes negam ou regateiam, e nisso ganham-nos de goleada!»
Luciano Amaral: «Bruno de Carvalho atirou-se a quase tudo aquilo que foi contribuindo para colocar o Sporting na miserável situação de há dois anos (e anteriores). Criou imensos inimigos, a somar aos que já tinha. Não me parece que isso o incomode. Mas acho que fiquei a perceber, na entrevista de ontem, que o incomodou mesmo a falta de comparência da equipa em Guimarães. No fundo, o seu raciocínio deve ter sido algo do género: eu dou tudo por este clube, "trabalho 24 horas", exponho-me a toda a pancadaria, mas não posso ser atraiçoado por uma equipa que tem obrigação de fazer muito mais, que tem obrigação de trabalhar também 24 horas.»
Eu: «Foram duas horas e meia. Ninguém aguenta uma entrevista quase tão extensa como dois jogos de futebol. (...) A primeira meia hora foi dominada por um "não-assunto", segundo Bruno de Carvalho: o seu texto no Facebook e as respectivas reacções. Não faz sentido um "não-assunto" estender-se por tanto tempo. Cinco minutos teriam bastado para dizer o essencial. E virar a página.»
Edmundo Gonçalves: «Não, não defendo que o Clube vire uma república das bananas, mas quando o presidente se expõe, propositadamente, da forma como o faz, tem que admitir respostas em conformidade! (ainda que esteja carregado de razão). E, recorde-se, eu concordei com a comunicação do presidente. É o seu estilo, sabíamos com o que contávamos, quando o elegemos.»
José da Xã: «O último fim de semana desportivo foi assim uma espécie de “maná” para o Benfica. Não me preocupa que se jogue mal ou bem nos nossos relvados (quase sempre mal). O que eu gostaria era de perceber como se sentem os nossos dirigentes federativos e da liga com o que se passou na pretérita jornada. De consciência perfeitamente tranquila… Assim de repente o Benfica recebeu nas mãos quatro pontos que podem, no final do campeonato, fazer toda a diferença.»
Francisco Melo: «Hoje, estamos menos confortáveis no campeonato é certo, mas ainda longe de retirar qualquer candidatura ao título (muito menos, a um apuramento para a edição da Champions do próximo ano). Permanecemos na taça de Portugal e estamos com boas possibilidades de passar à fase seguinte da Champions deste ano. Portanto, tudo somado, comparando esta época, com a época anterior, à 10.ª jornada, nem penso duas vezes em qual prefiro estar.»
Luciano Amaral: «Vem isto a propósito da discussão verdadeiramente desbragada que por aí anda sobre o Sporting: o balenário está a desfazer-se, Nani quer voltar para Manchester, presidente pensa em processar Nani e mais não sei quem. Tudo por causa da derrota em Guimarães e do empate em casa com o Paços de Ferreira e do 8º lugar na classificação. Mas anda tudo doido? Depois de andarmos aí a dar cabazadas aos penafiéis e marítimos desta vida, de termos ganho 3-1 ao Porto no estádio do Dragão, de termos dado 4-2 ao Schalke (que com facilidade seria a segunda derrota do Schalke, não fosse o palmanço de Gelsenkirchen), um jogo e meio mau é motivo para isto?»
Eu: «O nosso índice de aproveitamento, nos últimos 20 metros de terreno, continua a ser demasiado baixo. Veja-se o que sucedeu domingo no desafio frente ao Paços de Ferreira:o Sporting protagonizou 53 ataques, contra apenas 19 da turma adversária. E rematou dez vezes à baliza, contra dois escassos remates feitos pelos pacenses. Esta diferença abissal devia traduzir-se em golos. Mas, uma vez mais, isso não aconteceu. E quem não marca não ganha, como diria La Palice. Que nada percebia de futebol mas estava cheio de razão.»
Edmundo Gonçalves: «Sim, acredito que Vitor Pereira não tenha acesso nem conta de facebook. Só assim poderia ter nomeado este careca, funcionário dos CTT, para um jogo do Sporting. É que eu tenho uma enorme simpatia, pena até, por Vitor Pereira: coitado, desde os seus tempos de árbitro extraordinário que, segundo o próprio, as coisas com o Sporting lhe correm mal. É azar!»
Luciano Amaral: «Repare-se: o Jesus do Benfica milionário só ganhou dois campeonatos em cinco. O primeiro só na última jornada contra o Braga, a jogar na Luz; o segundo, quando foi possível ter três equipas de qualidade idêntica rodando conforme a competição. Em todas as épocas, excepto a última, a certa altura rebentavam.»
Pedro Oliveira: «Não sou eu que digo... é Jesus. "Por vezes os campeões têm de ganhar assim". Limpinho, limpinho.»
José da Xã: «Mais um grande golo de Fredy Montero. E vão três... Só deu para empatar mas enfim foi o resultado possível.»
Eu: «Os tais bitaiteiros tiveram de enfiar a viola no saco depois daquele teu primoroso golo que silenciou o Schalke 04, o segundo da nossa equipa, o que colocou o Sporting a vencer aos 52 minutos, após uma fenomenal assistência do Nani. Agora vêem-te lá, no onze ideal da UEFA à quarta jornada da Liga dos Campeões, e os tais têm de render-se enfim ao teu talento - mais que não seja fechando a boca, silenciando a matraca. Lá vens tu, comomelhor lateral esquerdo europeunesta jornada. Num onze em que figuram Pirlo, Koke e Reus. Tu mereces, Jefferson. Lá estaremos logo a apoiar-te uma vez mais.»
Eu: «Desculpem lá se me repito, mas é para mim um motivo de enorme orgulho termos seis jogadores chamados à selecção nacional de futebol:Adrien,Cédric,João Mário,Nani,Rui PatrícioeWilliam Carvalho. E comprovar que o Sporting se destaca claramente nesta matéria na comparação com outros clubes. O FCP, por exemplo, regista apenas a convocação de Quaresma (formado em Alvalade) e o SLB nem um tem para amostra. Eis o reconhecimento - uma vez mais - que o Sporting é um viveiro de talentos. Com reflexos que ultrapassam largamente as fronteiras leoninas, contribuindo para a projecção internacional do nosso país e beneficiando em larga medida o desporto português.»
Helena Ferro de Gouveia: «Numa deslocação de trabalho, em Maputo, em Março de 2013, fiquei hospedada no Pestana Rovuma, em frente à Catedral. No hotel cruzei-me algumas vezes com um cavalheiro delicado que me saudou, “bom dia”, “boa tarde” e até me abriu a porta do elevador, cumprimentos que eu retribuí com igual gentileza. Tendo a cabeça ocupada com questões de trabalho recalquei os avisos luminosos que se acendiam no cérebro. “Estás parva, é só alguém muito parecido." Uns dias mais tarde quando me encontrei com um amigo português, fervoroso sportinguista, e este me contou o que se havia passado no jantar dos sportinguistas de Maputo apercebi-me da dimensão do disparate. O cavalheiro em questão era o Bruno de Carvalho, que mais tarde seria eleito presidente do meu clube. Ohmmmmmmmm.»
Eu: «- Foste a Alvalade na quarta-feira ver a nossa grande vitória frente ao Schalke?
- Não, pá. Ando chateado com tudo isto, não me apeteceu ir ao estádio. Vi a bola em casa.
- Ah, preferiste a transmissão directa...
- Sim, vi o Bilbau-FC Porto em directo. O Sporting-Schalke vi depois, no resumo. Dou razão ao Ribeiro Cristóvão: "Não foi um Sporting muito superior à equipa alemã, que não tem grande qualidade."»
Duarte Fonseca: «Para quem tem criticado a sua reacção, convém não esquecer que Bruno de Carvalho é presidente do Sporting Clube de Portugal e não apenas da Sporting SAD.»
Edmundo Gonçalves: «O Sporting entrou ontem em campo com oito jogadores portugueses, oito! Sete da formação! Eu acho isto uma vergonha e estou de acordo com a maioria dos paineleiros e dos tipos dos jornais, que atacam os clubes por não apostarem no produto nacional...»
Filipe Arede Nunes:«O Sporting voltou ontem a demonstrar que é a segunda melhor equipa do seu grupo na Liga dos Campeões. O jogo contra o Maribor é para ganhar. Depois é ir a Inglaterra e esperar o melhor possível. Eu acredito. Embora Nani tenha feito ontem um grande jogo quero aqui destacar o Cédric. Correu que se fartou e foi sempre capaz de combinar bem com Nani, Mané ou Carrillo. Quando aumentar a taxa de sucesso dos seus cruzamentos será um dos melhores laterais da Europa.»
Helena Ferro de Gouveia: «Muitas Mamis têm a ambição mais ou menos disfarçada que os filhos sigam uma profissão que lhes agrade – política não, política não, please – mas nem sempre a verbalizam. Porém, quando se trata de futebol o desejo não é nada secreto: o que eu queria mesmo era que as teenagers – que vestem a minha roupa, calçam os meus sapatos e usam meu perfume – vestissem a camisola do Sporting. Tento explicar-lhe que o Sporting transporta a sina de ser um verbo conjugado no futuro. Há algo mais sedutor do que a possibilidade?»
Luciano Amaral: «O Marco Silva é que nos apanhou bem. No fim do jogo de ontem disse algo como "parece que acontece sempre qualquer coisa; estamos a jogar bem, parece tudo estar a correr bem e depois vem um azar, como o autogolo do Slimani" (cito de memória). Marco, só estás entre nós há uns meses, mas deixa que este velho lagarto te diga uma coisa: são anos e anos disso. Acho que começas a perceber: ser-se do Sporting não é fácil, mas é a melhor coisa que há.»
Tiago Cabral: «Não quero sequer ouvir falar em lutar pelo acesso à liga europa. Deixemos para os do outro lado da rua essa pouca ambição.»
Eu: «Confesso que não compreendo como é que alguns comentadores televisivos podem pronunciar-se sobre dois jogos em simultâneo - aquele que viram e aquele que não viram. A menos que estejam ao mesmo tempo a espreitar um jogo com o olho esquerdo e outro jogo com o direito. Mas essa é a melhor maneira de não conseguir ver nenhum deles como deve ser. E no entanto certos canais de TV insistem em proporcionar-nos "análises" de comentadores aparentemente capazes de acompanhar em directo dois desafios cujas "incidências" lhes servem de pretexto para longas perorações em antena. Dom da ubiquidade, dirão alguns. Servir gato por lebre, prefiro dizer eu.»
Frederico Dias de Jesus: «Faltam, ainda, umas quantas horas para o embate. Os mineiros aprumam-se. O Prince (Boateng) parece estar recuperado. O Draxler, só volta em 2015. Nem boas, nem más notícias. Apenas novas da marca, que certamente o nosso estratega luso, Marco Silva, há-de saber "driblar" com o alinhamento dos verdes e brancos. O nosso Presidente deu o mote, deixar tudo em campo. Honrar o lema deste grande clube. E acima de tudo honrar os milhões que o seguem. Não é da minha cabeça, mas além do hino, ouço o rufar dos tambores de uma noite europeia que tem tudo para ser uma batalha, entre os mineiros de Gelsenkirchen e os Homens-Leão da ponta ocidental da Europa.»
Eu: «Gostei de Nani.O melhor em campo, uma vez mais. Regressando aos golos em Alvalade onde já não marcava desde 2 de Outubro de 2006, num jogo contra a União de Leiria. Aos 72', saiu hoje dos pés dele o terceiro golo leonino, festejado com particular emoção pelo jogador e pelos adeptos. Já antes tinha executado um verdadeiro 'bailado' na grande área germânica de que resultou a assistência para o golo de Jefferson. Saiu de campo aos 89' sob uma entusiástica e mais que merecida ovação.»
Diogo Agostinho: «Ai que o homem se zangou em público com a equipa. Ai, coitados dos jogadores que agora vão ficar assim e assado. Ai que o senhor lá do Norte, guru de toda a gestão eficiente do futebol ameaça jogadores, mas tudo em privado e no recato de um qualquer calor da noite. Ai ai. Que dores. Ai ai que as virgens do politicamente correcto ficaram assanhadas. Enfim. Perdemos feio e a mensagem foi clara. Como isto é para gente inteligente, percebe quem quer, quem não quer apanha o próximo comboio. Ou então que vá a correr. E por falar em correr, que grande dignidade mostrou a nossa leoa Sara Moreira em Nova Iorque. Um exemplo.»
Edmundo Gonçalves: «Não fosse o futebol um mundo cão e amanhã, no Estádio José de Alvalade (onde estarei com muitos milhares a empurrar os mesmos que desanquei lá em cima), estaria um árbitro decente e não mais um amigo da Gazprom. Lá vão os mesmos dizer que foi por Bruno de Carvalho ter reclamado com a UEFA. E provavelmente até foi, que isto das bruxas não é só no Halloween.»
João António: «Os senhores do outro lado da segunda circular voltam a dar razão ao ditado popular "diz-me com quem andas, saberei como és".»
Eduardo Hilário: «Sara Moreira, atleta do Sporting Clube de Portugal, terminou a maratona de Nova Iorque na terceira posição. Quero desta forma agradecer à atleta por ter dignificadoo clube e o seu país.»
Marta Spínola: «Eu nem sempre tenho estado de acordo com o discurso do Bruno de Carvalho: umas vezes preferia que não falasse tão apaixonadamente e outras preferia que não o fizesse de todo. Continuava a ter votado nele, continuava a querê-lo no lugar dos últimos presidentes do Sporting, mas nem sempre tenho concordado com posturas (relativamente a arbitragens, por exemplo) e discursos (aquela coisa do futebol português ser o ânus e mais não sei quê, não vejo necessidade disso mas posso ser eu que sou esquisita) e assumo-o. Desta vez falou bem e na hora certa.»
Edmundo Gonçalves: «Apenas um apontamento, este sim, dirigido a Rui Patrício, ou a quem o treina e aconselha: não é de hoje, não é exclusivo do Sporting, nem de Portugal: tenho alguma dificuldade em entender porque deixaram os guarda-redes de sair a cruzamentos, mesmo os grandes guarda-redes como o é Rui Patrício. Ontem poderia ser diferente se este pormenor fizesse parte do treino específico do nosso capitão. E acho que deve começar a fazer parte, sobretudo numa situação como a de agora, em que cada canto, cada livre, cada lance de bola parada que eventualmente vá parar dentro da área, é pouco menos que um penálti.»
Luciano Amaral: «Não sei bem porquê, estava com ofeelingde que isto hoje ia correr mal. Não vi o jogo, porque tive de andar de um lado para o outro, espreitando apenas de vez em quando o que se passava em cafés ou tascas por onde passasse. Ainda bem. Depois, fui ao cinema. Não sei bem porquê, não fiquei com a mesma sensação de outros anos, em que uma derrota destas pareceria o prenúncio de mais uma época desgraçada. Não sei bem porquê, estou com bomfeelingpara o que se segue.»
Eu: «O Guimarães-Sporting é o jogo mais importante da jornada. Devia ter o melhor árbitro. Mas não terá. Vai ser apitado por Hugo Miguel, brindado com a pior classificação do Top Record, que avalia 23 árbitros que actuam no campeonato. Ainda por cima é também aquele que se destaca por dar mais uso ao apito: tem a nada invejável média de 41,3 interrupções por jogo. O que deixa desde já adivinhar um mau espectáculo. Não por responsabilidade dos jogadores, que são bons, mas de Hugo Miguel, que insiste em ser a figura dos desafios que arbitra, fazendo soar o apito de dois em dois minutos. Esperemos que esta regra não prevaleça hoje no estádio que tem o nome do nosso primeiro rei.»
Francisco Melo: «Muitos de nós estaremos recordados que no princípio de 2011, nas eleições para a presidência do Sporting que opuseram Godinho Lopes e Bruno de Carvalho, Van Basten era a aposta forte do actual presidente do Sporting para timoneiro da equipa leonina. As eleições tiveram o desfecho que todos sabem e poucos anos mais tarde, quando Bruno de Carvalho teve a oportunidade de liderar os destinos do Sporting, a sua aposta para técnico leonino acabou por recair em Leonardo Jardim, com o mérito que se sabe, e, mais recentemente, em Marco Silva, cujo trabalho tem sido bastante elogiado. (...) Se houve algum mérito associado à não eleição de Bruno de Carvalho em 2011, foi o facto de o actual presidente do Sporting não se ter queimado com um treinador que nunca conseguiu singrar naquele ofício, possibilitando-lhe, poucos anos depois, a escolha de outros treinadores com provas dadas nas equipas que treinaram e, factor não despiciendo, com um importante conhecimento do futebol português.»