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És a nossa Fé!

Rui, Viviano, Salin, Renan, Maximiano

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Esta noite acompanhei na televisão a magnífica exibição do veterano Casillas, que defendeu um penálti aos 10', enchendo de confiança o onze portista, que a partir daí embalou para uma vitória folgada (por 3-1) frente ao Lokomotiv em Moscovo. Arrecadando 2,7 milhões de euros e qualificando-se praticamente para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

Enquanto via o jogo ia reflectindo na importância crucial de um guarda-redes na edificação de uma equipa com aspirações a títulos e troféus. E dei por mim a pensar que, embora tenhamos hoje quatro jogadores disponíveis para ocupar essa posição, todos somados não compensam a ausência de Rui Patrício.

As coisas são o que são. Não adianta iludi-las.

Farto

Leio com espanto, na blogosfera leonina e na própria imprensa, que o Sporting ficou "afastado do título" anteontem à noite. Não é verdade. O Sporting disse adeus ao sonho de reconquistar o campeonato nacional de futebol há dois meses, a 2 de Fevereiro, quando foi perder ao Estoril, com o último classificado da Liga 2017/18.

Chegou lá em primeiro, saiu em terceiro. Despedindo-se não apenas do título mas da hipótese, ainda que remota, de aceder à Liga dos Campeões.

As coisas são o que são, não adianta varrer os assuntos incómodos para debaixo do tapete. Manda a mais elementar honestidade intelectual reconhecer estes factos. E apontar os responsáveis em vez de, bem à portuguesa, empurrarmos os problemas com a barriga.

Aqui há um responsável principal: é o treinador mais bem pago de sempre do futebol nacional, Jorge Jesus.

Por mim, estou farto. E não é de agora.

Factos em números

 

O Sporting está no restrito lote das seis equipas europeias que ainda disputam todas as competições.

 

O nosso percurso europeu nesta temporada já rendeu mais de 20 milhões de euros aos cofres leoninos.

 

Aconteça o que acontecer, bateremos o recorde de número de jogos disputados por uma equipa portuguesa numa só época: já vamos em 48 - vinte dos quais realizados em 2018.

 

As coisas são o que são

Bruno de Carvalho deu ao treinador todas as condições para ele atacar o título que prometeu aos sportinguistas. Todas. Não se poupou a esforços financeiros para satisfazer os pedidos - e até alguns caprichos - de Jorge Jesus.

Convém reconhecer, portanto: não é por culpa do presidente que o Sporting deixa de ser candidato ao título a nove jornadas do fim do campeonato. Após perder com Porto e Estoril. Após empatar com Porto, Benfica, Braga, Moreirense e V. Setúbal. Após vitórias tangenciais, quase por milagre, e prestações medíocres frente a essas potências futebolísticas chamadas Rio Ave, Belenenses, Tondela e Moreirense.

Há que prestar-lhe esta elementar justiça.

Factos


  • A melhor oportunidade de golo na meia-final de ontem foi do Sporting, naquele petardo do Coates, aos 64', que fez tremer o poste de Casillas.

  • O árbitro perdoou um penálti grosseiro e clamoroso de Danilo sobre Bas Dost logo aos 5 minutos de jogo.

  • Nuno Almeida perdoou ainda uma expulsão a Marega, que apertou o pescoço a Fábio Coentrão com manifesta agressividade e ficou impune.

  • Fomos mais competentes na marcação dos penáltis.

  • Estamos na final da Taça da Liga. O FC Porto foi afastado.

Sofrer um penálti aos 94 minutos

São jogos como este que nos fazem perder campeonatos. Falhando muito à frente, tirando o pedal do acelerador antes do tempo, "defendendo" o magro 1-0 e cometendo uma grande penalidade ao cair do pano.

Foi o que sucedeu esta noite no Bonfim: quase nada esteve verdadeiramente bem. E quando quase nada está bem encurta-se muito a distância para quase tudo ficar mal.

Um sonho tornado realidade

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Um dia grande para o desporto português e para a cidade de Lisboa, um dia inapagável na história do Sporting. O dia de hoje, com a inauguração do Pavilhão João Rocha. Um sonho antigo da nação leonina tornado realidade pelo presidente Bruno de Carvalho, com o apoio firme de milhares de sócios e adeptos que não ficaram esquecidos neste empreendimento. 

Há que dar o mérito a quem é capaz de passar das intenções aos actos neste país onde sobram palavras e escasseiam obras. Agora que venham as enchentes. E as vitórias.

O elo mais fraco

Portugal é campeão europeu de futebol. Com um treinador português. 
Esta é a maior prova de competência dos jogadores portugueses e dos treinadores portugueses.
Há cinco anos que nenhum árbitro português está na alta roda do futebol internacional. Desde que Pedro Proença apitou os jogos dos títulos europeus de clubes e selecções - proeza inédita que o elevou ao patamar supremo da sua categoria profissional.
De então para cá, com outros protagonistas, tem sido sempre a descer. No Euro 2016 não houve nenhum português a apitar.
Daqui se conclui que o sector da arbitragem se tornou, em termos qualitativos, o elo mais fraco do futebol nacional. Os árbitros não podem portanto comportar-se como se fossem o elo mais forte. Porque não são.

{ Blogue fundado em 2012. }

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