Aos 20 minutos já o Desportivo das Aves, último classificado, vencia no Estádio da Luz o campeão em título e primeiro classificado da Liga Bordel Portuguesa. Weigl estava a fazer uma exibição cinzentona e o Benfica meteu em campo os seus verdadeiros reforços: Carlos Xistra e o VAR.
Xistra expulsa, e bem, André Almeida mas o VAR manda-o erradamente recuar na decisão.
Momentos depois, Xistra inventa esta grande penalidade a favor do Benfica. Grande penalidade que, por "motivos técnicos", o VAR não teve como validar ou contestar. A inexistente penalidade é assinalada por uma não-falta sobre Vinicius que devia ter sido expulso minutos antes por agredir o guarda-redes do Aves, algo que nem o Xistra nem o VAR viram.
Estava feito o empate. E, para piorar tudo, o golo que sela a reviravolta é por André Almeida, que havia sido expulso.
É este o campeonato português. O campeonato da mentira que nos enfiam pelos olhos semanalmente enquanto nos embalam com cânticos sobre constipações.
É neste futebol e neste país que vivemos. Triste, muito triste.
«Foi com enorme estranheza e até, admito, vergonha alheia que assisti, no jogo entre o Sporting e o Sp. Braga, ao silêncio total, durante os primeiros 12 minutos, das claques leoninas. Meus senhores, desculpem-me a sinceridade, mas aquilo é tudo menos futebol Portanto, não deveria estar dentro de um recinto desportivo no qual pais e avós gostariam de levar, em segurança, filhos e netos. O apoio dos adeptos (clubes ou não) é importante? É essencial. Mas o que aconteceu em Alvalade foi um acto político. Por isso, mais valia fazerem um dia inteiro de silêncio à porta da SAD. Em "território sagrado" é que não.»
Em 40 anos de sócio nunca me senti tão vexado como esta noite.
De tal forma que abandonei o estádio aos 55 minutos de jogo, ainda as portas estavam todas fechadas.
Assumo aqui e agora que enquanto este presidente estiver em funções e este treinador liderar esta espécie de solteiros e casados jamais irei ao Estádio. Ponto.
Os dirigentes do Sporting têm de perceber que os sócios têm dignidade, que se orgulham em ser do Sporting porque mesmo perdendo lutamos sempre. Mas o que hoje se viu foi uma autêntica vergonha. E não pode ficar sem consequências. Doa a quem doer!
Como pode uma equipa a jogar em casa contra o penúltimo classificado da Liga espanhola fazer o primeiro remate aos 19 minutos? E nem foi enquadrado com a baliza. O primeiro canto aos 30 minutos?
Tenho que reconhecer que Bruno de Carvalho tinha razão do que dizia dos jogadores. Não posso admitir que durante os 55 minutos de jogo que vi o Sporting não tivesse feito uma jogada com cabeça, tronco e membros. Uma só!
Tantos e tantos jogos que assisti em Alvalade e este ficará na retina como o pior de todos.
Será tempo dos sócios perceberam que o Doutor Varandas pode ser muito bom médico, mas não tem arcaboiço para estar à frente de um clube como o Sporting. Temos pena que assim seja mas esta é uma triste realidade.
Tanto que critiquei o antigo presidente pela sua postura sempre guerreira para agora surgirem estes dirigentes educados, bem falantes mas profundamente amorfos.
Avanço ainda com uma pergunta que o meu filho mais velho me fez e que aqui em tempos reproduzi: o que melhorou com a saída de BdC?
Respondo com a ideia que, tirando as redes sociais, não melhorámos nada. Rigorosamente nada. Portanto mordo a língua e, infelizmente, tenho de dar razão ao meu infante mais velho.
José de Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting e uma das figuras mais queridas da massa adepta leonina, foi hoje impedido de entrar nas instalações do clube. Em flagrante violação de um despacho judicial, que o reconhece como membro da Comissão de Gestão.
Como se o Sporting estivesse à margem das regras vigentes num Estado de Direito.
Como se não vivêssemos num país livre.
Há apenas 15 meses, Sousa Cintra integrou a Comissão de Honra da recandidatura de Bruno de Carvalho. Nem isso lhe serviu de salvo-conduto para atravessar as trincheiras do Carvalhistão.
Os jagunços do ainda presidente, depois de terem feito o que fizeram em Alcochete, voltaram a investir. Desta vez no próprio edifício-sede do clube. O presidente da Mesa da Assembleia Geral viu-se impedido de falar aos jornalistas devido aos urros que os grunhos soltavam como se estivessem na selva.
Desrespeitando não apenas a comunicação social mas o representante máximo dos sócios, que teve de ser protegido por agentes da segurança enquanto era alvo dos insultos mais grosseiros e soezes.
Com o País inteiro a ver. Com os nossos inimigos a gozarem o prato. A isto desceu o Sporting. Mais baixo que nunca.
Vejo amigos relembrarem outras agressões de adeptos de outros clubes em várias épocas. Lamento, mas isso não me serve de consolação.
Antes de explicar porquê, devo um pedido de desculpas a muitos adeptos de outros clubes pela minha insolência e arrogância, mas a verdade é que muitas vezes me considerei, como adepta e apenas como adepta, dona de uma certa superioridade moral.
Ser do Sporting sempre foi um motivo de imenso orgulho para mim. Ver os meus filhos crescerem como Sportinguistas ferrenhos era também motivo de orgulho e até vaidade. Diziam-nos muitas vezes "mas não ganhas nada!" e eu ria-me por dentro e repetia "Vocês sabem lá! ". Sabem porquê? Porque tudo o que haviamos ganho era honesto, limpo e muitas vezes, era ganho apesar dos esquemas de outros, das negociatas, dos roubos descarados. Eternos derrotados mas de cara limpa, erguida, com brio.
Por isso, desde ontem, sinto uma vergonha imensa e uma tristeza devastadora. Só eu sei o que significa uma jornada em Alvalade com a minha família, com o orgulho de uma história limpa e honesta. Não perdoo a quem nos roubou isto. Jamais perdoarei.
Não adianta vozes ponderadas, como a de André Geraldes e até a de Jorge Jesus, deitarem água na fervura.
Não adianta que a Juventude Leonina, sabiamente, venha lembrar que os problemas se resolvem "no seio da família leonina".
Bruno de Carvalho, viciado no Facebook, insiste em recorrer a esta rede social para exprimir os seus estados de alma e colocar na praça pública as questões internas do Sporting.
Acaba de fazê-lo novamente, a cerca de três horas do início do nosso jogo contra o Paços de Ferreira em Alvalade, abalando ainda mais o plantel e a equipa técnica. Com críticas veladas aos capitães Rui Patrício e William Carvalho, campeões europeus em título, figuras já inscritas no panteão leonino.
"Os jogadores mancharam o bom nome do presidente e do clube", proclama o menino birrento, totalmente desprovido de bom senso e noção das proporções. Como se não tivesse sido ele o primeiro a manchar o bom nome dos jogadores - o maior activo da SAD do Sporting Clube de Portugal - na sequência do jogo em Madrid.
Isto numa altura em que já começam as demissões nos órgãos sociais leoninos: Jorge Gaspar acaba de renunciar às funções de vogal do Conselho Fiscal e Disciplinar, batendo com a porta.
Bruno de Carvalho devia envergonhar-se de proceder assim. Mas, pelo contrário, faz gala disso.
E, deste modo, envergonha-nos a todos. Ainda mais.
Este Verão futebolístico promete ser escaldante com novas e cada vez mais trepidantes revelações sobre a correspondência electrónica revelada ao país e ao mundo pela toupeira do Benfica.
A propósito: quem será ela?
Deixo os palpites à consideração dos nossos leitores. Uma coisa é certa: tem de estar muito bem colocada nos bastidores do pré-fabricado para ter acesso àquela porcaria toda que vem trazendo cá para fora.
"A Liga de Clubes aprovou, esta segunda-feira, uma alteração ao regulamento disciplinar do campeonato que proíbe a utilização de cigarros eletrónicos na zona técnica.
A norma anterior não incluía os cigarros eletrónicos, embora fumar naquela zona já fosse proibido. O novo regulamento disciplinar prevê sanções para quem «fumar», «usar cigarros eletrónicos» ou «expelir fumo ou quaisquer outras substâncias, tais como saliva, na direção de dirigentes, jogadores ou quaisquer outros agentes desportivos».
Recorde-se que, este ano, o Sporting-Arouca ficou marcada por uma polémica envolvendo os presidentes dos dois clubes e em que se discutiu muito sobre o que aconteceu, de facto, no túnel de Alvalade.
À saída da reunião, Bruno Mascarenhas, diretor que representou o Sporting na Liga, condenou a medida, que foi proposta pelo Benfica.
«Isto é uma palhaçada, uma indignidade, que recebeu apenas a proposta favorável de Benfica, Arouca, Vitória de Setúbal, pelo senhor Paulo Grencho, e, em representação do presidente do Famalicão, veio um ex-jogador do Benfica que também aprovou a medida: João Tomás. Tivemos apenas votos contra de Sporting e FC Porto. Todos os outros assobiaram para o ar e abstiveram-se. Considero que isto é uma perseguição ao nosso presidente, Bruno de Carvalho, e esta aberração terá consequência jurídicas nos locais próprios», prometeu."
O peido está, portanto, omisso. Bruno, podes ainda mandar uns belos duns traques mal-cheirosos nas fuças de alguns!
Que a cangalhada da Federação e da Liga seja pró-Benfica até fazer doer, a gente já tinha todos percebido, mesmo os mais obstrusos como eu.
Agora, de repente, perceber que até no Governo do País há preferência descarada pela lampionagem e um favorecimento claro do Instituto Português do Desporto e Juventude (lembram-se dum post onde eu perguntei onde andava o secretário de estado do desporto?) ao Benfica, deixa-me completamente de cara à banda.
Então um organismo público, que deverá defender por igual os interesses dos cidadãos em geral e neste caso concreto os desportistas e a juventude, à sorrelfa, reteve durante meses um documento incriminatário do Benfica, a propósito das suas claques (NN e DV), que apoia à margem da Lei?
O senhor Vitor Pataco, vice-presidente daquele instituto público, foi quem guardou na gaveta o despacho que propõe a condenação do Benfica pelo apoio a claques não legalizadas. Esta coisa, para percebermos a gravidade do acto, dá interdição do estádio.
Este cavalheiro Vítor Pataco, entre 2002 e 2003 foi gestor da Benfica Multimédia SA, mas isto calhou assim, não vejam aqui nada de mais... Aposto dobrado contra singelo que é sócio! Ou desarriscou-se à pressa ontem à noite, quando foi desmascarado.
Este processo, não sejam garganeiros os lampiões de serviço aqui no és a nossa fé, não foi mais uma "queixinha" do Sporting, resultou sim do levantamento de 19 autos de notícia da PSP, reportando-se a jogos da época 2014/15. Fica evidente no processo que as faixas de grandes dimensões e tambores são guardados numa arrecadação no piso -2 junto à porta da maratona. Como a coisa não se alterou durante a época e meia seguinte (quase duas, que esta está nos estertores finais), podemos concluir que o Benfica, por protecção governamental, goza de uma clara impunidade, proteccionismo e favorecimento, já que anda desde essa altura, pelo menos, em clara violação da Lei.
O secretário de estado da juventude e do desporto, que passou pela polémica das agressões aos árbitros como cão por vinha vindimada, não pode sacudir desta vez a água do capote. É que começa a ser demais, senhor João Paulo Rebelo. Chegue-se à frente e explique lá como aconteceu este "esquecimento". A malta agradece. E também agradece que ponha o Pataco com dono, que se viu que não serve o nem para o cargo. Ou serve, se por lá o deixar continuar e aí a gente retira ainda outras conclusões que talvez lhe chamusquem a asa de grilo.
Senhor secretário de estado, é deixar de dar à tramela e mexa-me esses calcantes, antes que isto dê tudo ao bife.