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És a nossa Fé!

Palas nos olhos

Palas nos olhos quem usa, em regra, são outros animais que não nós, humanos.

Por norma, não costumo dar muita importância a artigos de opinião de adeptos de clubes, porque é lógico que puxem a brasa à sua sardinha e a deixem mais loirinha e apetitosa que as outras, esturricadas e "moídas".

Mas o artigo deste senhor (que até já teve responsabilidades governativas e que, com a mesma liberdade com que ele escreve baboseiras n' A Bola de hoje, lhe digo eu que de forma péssima e incompetente), dá-se ao desfrute de questionar acordos assinados entre o Sporting e os seus jogadores.

Este pintassilgo, que nunca por lá vi a questionar as vendas, pelos mesmos 15 milhões, de tudo quanto tem duas pernas e sai do cubo do Seixal, mostra-se incomodado (dor de co... tovelo?) com as cláusulas de rescisão dos nossos jogadores.

Alguém lhe explica que para pagar a segurança social (de que foi responsável no governo) e outras dívidas ao Estado o Sporting nunca necessitou de dar como caução acções não cotadas e que, por conseguinte, valiam zero?

Isto há com cada um...

Coliseu dos recreios

diasdacunha1.jpg

"Haja o que hajar" como proferiu imortalmente um presidente do Vasco da Gama, este enredo da eventual contratação de Jorge Jesus já deu para gozar uma delirante comédia burlesca de contornos escatológicos, talvez a melhor da década.

É ver os bocas de charroco de TV e coluna posta, que debitam sempre a favor do vento de pó vermelho, como lhes deu da noite para o dia em denegrir o coitado do Jorge, cabriolando à hora de fecho as loas de ontem em apoucamentos de hoje. E as peças de "A Bola" ou do "Record" (versão gratuita online, obviamente)? Que prodígios de contorcionista chinês, que 1984 orwelliano - mandem os estagiários ao arquivo apagar tudo que fora escrito há menos de um mês aquando do 34 - que apagões estalinistas da foto.

Outra aspecto desta comédia é a grotesca figura de certas paxás do pior Sporting, que desde a primeira hora se arreliaram muito com a palavra "auditoria" e desataram a escoicear em Bruno Carvalho - pudera... - e agora têm direito a parangonas como se fossem senadores sisudos e avisados, sem telhados de vidro nem muito que esclarecer, como o inepto cavalheiro da foto, que nela se apresenta rodeado da sua habitual companhia, empresário de truz e célebre amante de jardinagem, no qual honrosamanente nunca votei. 

Então ainda ninguém foi pedir opinião ao duque? Esse é que eu dava meio tostão furado para ouvir... Vá lá, senhores editores, só mais um esforço.

Remate certeiro

«A má-fé com que muitos opositores internos e externos de Bruno de Carvalho acompanharam a crise do Sporting teve algumas vantagens para o futuro. Fez com que vários coelhos saíssem das suas tocas, mostrando como estão mortinhos para que se regresse ao passado, aos negócios ruinosos para o Clube, mas excelentes para outros, à delapidação de património, a compras e vendas inexplicáveis de alguns jogadores, ao exército de avençados à volta das direcções, ao estado de pré-falência.»

Daniel Oliveira, hoje, no Record

A mini silly season

Pouco me importa qual seja a resposta do presidente do Sporting logo à noite.

Ela certamente não será crítica dos jogadores que lhe responderam, terá isso sim um alvo concreto, a comunicação social, que nestes dez dias se vai entreter a malhar no ferro, com o claro propósito de desestabilizar.

Eu não tenho dúvida nenhuma que uma parte da notícia do DN é verdadeira: Bruno de Carvalho não terá ficado nada agradado com a resposta dos três jogadores em causa! mas como "o 25 de Abril já chegou ao futebol", pelo menos nalguns aspectos, era o que mais faltava os visados numa crítica não terem direito de resposta.

Se o fizeram nos termos correctos? é irrelevante! cada um interpreta à sua maneira.

Para mim, que apoiei a chamada de atenção do presidente, qualquer resposta que não seja proferida na forma de ofensa pessoal (e não foi) é admitida e nunca deverá ser considerada falta de respeito, ou sequer quebra de dever profissional. Não, não defendo que o Clube vire uma república das bananas, mas quando o presidente se expõe, propositadamente, da forma como o faz, tem que admitir respostas em conformidade! (ainda que esteja carregado de razão). E, recorde-se, eu concordei com a comunicação do presidente. É o seu estilo, sabíamos com o que contávamos, quando o elegemos.

 

Já aqueles que criticaram Bruno de Carvalho pela "heresia" no facebook, e que vêm, por antecipação, atacar uma eventual condenação, fica-lhes mal a "preocupação". Deveriam pautar a sua pose pela coerência, no mínimo: se criticaram o presidente pela mensagem extemporânea (para ser simpático) ou inadequada, terão agora que agir em conformidade com os atletas em causa e repudiar as suas respostas, também em público, uma delas até durante um estágio da selecção nacional, o local menos adequado para falar de clubes e do Sporting em particular (sim, eu sei que o mesmo jogador foi bastante incisivo na resposta logo a seguir ao jogo da CL), sob pena de aí sim, com o jargão do "quem cala, consente", se correr o risco de transformar o Clube na tal república das bananas.

 

Contradigo-me? de todo!

O que defendo é que o presidente tem legitimidade para agir/reagir da forma que quiser, sendo umas vezes mais feliz que outras, errando como todos nós que não sendo presidente, somos humanos como ele, e que, sentindo-se, como bons filhos de boa gente, os jogadores injustiçados, eles podem, dentro das mais elementares regras da boa urbanidade, defenderem-se do que considerem criticas infundadas.

 

E isto é um pouco diferente de condenar intervenções deste tipo por parte do presidente, considerando que incendeiam o Clube, mas defender que já que o presidente falou, os jogadores devem responder e estas respostas serem tidas por normais e nada incendiárias. Opiniões...

 

Sabem que mais? nunca mais recomeça o campeonato!

Em defesa de William Carvalho

 

Sim, foi um balde de água gelada. Porque consentimos o empate no último lance de jogo quando já antevíamos a vitória, aliás merecida. Estamos todos irritados - e com razão. O que não entendo é o regresso das habituais proclamações catastrofistas, como se este empate em terreno alheio ao fim de cinco anos e meio de ausência da Liga dos Campeões fosse um cataclismo.

Até já nem falta quem queira tirar William Carvalho do onze titular, imagine-se, alegando que o nosso médio defensivo nada fez no desafio contra o Maribor. Ou a confusão foi minha ou não devemos ter visto a mesma partida. Socorro-me portanto de dois jornais desportivos, o Record e O Jogo, na avaliação que hoje fazem do desempenho de William.

Escreve o Record: «Preenche uma cada vez maior faixa do terreno. Apareceu na área contrária e evitou problemas à defesa.» (Nota 3, só inferior à de Nani)

Escreve O Jogo: «Aos 31' carimbou a bola de cabeça com selo de golo, mas um defesa contrário evitou-o. Efectuou várias dobras aos centrais e esteve seguro no passe.» (Nota 6, só inferior às de Nani e Carrillo)

 

Invoco estas opiniões insuspeitas na expectativa de acalmar os ânimos de alguns que, reeditando uma das piores tradições do Sporting, já querem pendurar treinador e vários jogadores no pelourinho. Por causa de um empate fora de casa contra uma equipa que já tinha eliminado o Celtic numa pré-eliminatória.

Claro que William Carvalho tem lugar no onze titular do Sporting: quem sustenta o contrário passa a si próprio um atestado de incompetência enquanto espectador de futebol.

Alguns destes adeptos hoje tão apostados em correr com tudo e todos por causa deste empate devem ter preferido os jogos que o Sporting (não) fez na Champions em 2009/10, 2010/11, 2011/12, 2012/13 e 2013/14. É capaz de ser isso.

Opinião de um benfiquista

 

«Na exaltação exponenciada da genialidade de Eusébio (tratou-se, de facto, de um talento invulgar, quase único, no futebol de todos os tempos), foi apagado o que é inapagável em futebol: o contexto de equipa que tornou possível os sucessos de Eusébio e das suas equipas (Benfica e Selecção) que pouco variavam de composição. Mais, esse apagamento dos companheiros de Eusébio representa uma profunda injustiça de memória para com outros futebolistas excepcionais (José Augusto, Coluna, Santana, talvez outros mais) e que também foram determinantes para atingir as vitórias com Eusébio e garantiram sustentar essas mesmas vitórias.»

João Tunes, O efeito perverso no culto a Eusébio

O admirável mundo da 'vox pop'

"Portugal não tem uma grande selecção."

"Paulo Bento é um treinador fraco tacticamente."

"Já chega de falar de Cristiano Ronaldo."

"O Cristiano não merece que falemos mais dele."

"Cristiano Ronaldo não é o melhor do mundo."

"Miguel Veloso é um jogador banalíssimo."

"O Nani não rende nada."

"Pepe não é português."

"O que é que Scolari fez em Portugal?"

 

Frases de "populares" escutadas durante a tarde de ontem na televisão

Opiniões

"Jogando nós contra dez, faltou alguma ousadia de Jardim que aproveitasse a superioridade numérica."

 

"O Carrillo deixa qualquer um à beira de um ataque de nervos."

 

"Carrillo levou-me a espumar de raiva, perante tanta inépcia na hora de tomar decisões."

 

"Salomão foi a novidade no 11 inicial, mas não convenceu."

 

"A entrada de Salomão no onze do Sporting foi um erro de casting de Leonardo Jardim."

 

"O primeiro golo é uma delícia. Um pequenino no meio de matulões, o defesa que hesita, ainda procura empurrar, mas quando chega já a bola está lá dentro."

 

"Montero chegou como aviãozito e, neste momento, é o pesadelo das defesas e um verdadeiro ídolo em Alvalade. Sim, voltámos a ter um craque dos pés à cabeça e isso é maravilhoso."

 

"Gostei dos pés de veludo do Vitor, dos seus passes a rasgar e da inteligência que revelou nos minutos finais do jogo."

 

"Não acho que tenhamos feito um jogo pouco conseguido; acho, até, que a equipa foi bastante adulta. Não vimos charutadas para a frente, nem vimos um dos centrais acabar a ponta de lança."

 

"Três valiosíssimos pontinhos!"

 

"Nota final para Freitas Lobo: o empate esteve quase, tal como a sua carreira no futebol."

 

(actualizado)

Opiniões

«Precioso êxito do Sporting ao conquistar a regressada Taça de Honra da AF Lisboa. (...) E ainda mais precioso este êxito por ter sido conquistado com estupenda aula prática de como se formam jovens futebolistas com qualidade individual, firme modelo de jogo e... raça.»

Santos Neves, A Bola

 

«O exemplo que os miúdos de Abel deram na Taça de Honra, devolvendo ao clube um troféu com um enorme historial, no ano do regresso da prova ao calendário, é motivo de orgulho para todos os sportinguistas e junta-se ao comportamento da equipa principal que no Canadá empatou com o crónico campeão do Uruguai, o Peñarol.»

António Magalhães, Record

 

«Foi um jogo [Estoril-Sporting] de se lhe tirar o chapéu, um jogo que fez com que o Benfica-Belenenses que o antecedeu [0-0] parecesse uma aberração, isso mesmo, uma aberração.»

Carlos Rias, A Bola

 

«Quem dava como certo que este ano os leões iam ser os 'coitadinhos', provavelmente já estará a refazer as suas previsões.»

António Magalhães, Record

Opiniões

«Com o serviço público de televisão a servir em prime time um jogo digno dos velhinhos campeonatos de reservas, talvez o primeiro dérbi sem relato radiofónico em quase 100 anos, o Benfica-Sporting de ontem na Amoreira acabou por corresponder emocionalmente aos padrões de um dérbi 'normal'.»

João Querido Manha, Record

 

«Foi o triunfo absoluto da melhor equipa, daquela que fez a diferença pela nobre via da entrega e da presunção de que o futuro de cada um dos seus componentes dependia do êxito sobre as águias.»

Rui Dias, Record

 

«O Sporting aproveitou ao máximo uma oportunidade de se motivar e introduziu um excepcional factor de perturbação na vida do grande rival, como se Jorge Jesus não tivesse já problemas de sobra.»

João Querido Manha, Record

 

«Fica a certeza de que, mesmo quando esteve a perder, o Sporting foi melhor e mostrou, no fundo, as bases que orientaram o comportamento colectivo que lhe valeu a qualificação para a final: foi a equipa que mais quis ganhar.»

Rui Dias, Record

 

«O Benfica foi desnecessariamente indigno e desportivamente desolador.»

Vítor Serpa, A Bola

Ler os outros

Alberto do Rosário, no Record: «Da bruma em que, nos últimos anos, se embrulhou o Sporting e com dirigentes que não enxergavam um metro à frente dos olhos, emergiram do nevoeiro muitos casos, mas o de Bruma é de loucos. Jesualdo Ferreira poisou, com requinte, a cereja no topo do bolo ao afirmar que Bruma iria ser um atleta de elite. Jesualdo, então gestor do futebol do clube, acreditou no enorme potencial de Bruma e lançou-o na equipa principal. Esteve perfeito como treinador mas foi um desastre como dirigente, pois não ficaram minimamente acautelados os interesses do Sporting. E Bruma não foi caso único. Relevar a irresponsabilidade dos dirigentes já é peditório esgotado, porque, pelo que se vai conhecendo, em Alvalade não estava sediado um clube profissional mas uma nave de loucos.»

"O Sporting está saturado de guerras internas"

"O resultado da assembleia geral fala por si. O Sporting está saturado de guerras e confrontos e conflitos internos. Os sportinguistas entenderam que é preciso acabar com a guerra interna e é preciso encontrar um rumo. Esta direcção tem uma legitimidade significativa e esbateram-se os ecos eleitorais, o que é excelente. O Sporting não pode ficar dividido em blocos. As eleições são uma escolha. Tem de haver conciliação pós-eleitoral, sobretudo quando o clube precisa de uma terapêutica que é duríssima. O Sporting vai ter de fazer mais com menos. O mal não está no plano de reestruturação financeira: o mal está na situação da qual partimos. O mal nunca está na cura."

Rogério Alves, há pouco, na SIC Notícias

As eleições já foram

Agora vem aí o próximo campeonato. Na campanha, cada um disse o que quis, e, na votação, cada um votou como entendeu. Agora acabou: há um presidente e uma direcção eleita; não são imunes à crítica, certamente, mas têm legitimidade para mandar e não devem ser o alvo preferencial de ninguém. Falo tanto mais à vontade quanto assumi publicamente que não votei no candidato vencedor. Mas agora chega: chega de panegírios (ele já foi eleito, não são precisos e soam um pouco a ridículo) e chega de crítica sistemática (se querem entreter-se com alguém, escolham a sociedade recreativa de Carnide ou a agremiação regionalista que dantes era dos andrades e agora diz que é dos dragões). Agora nós devemos ter coisas mais importantes com que nos preocupar - e, a fazer fé no nome deste blogue, temos também todos uma causa comum.

Sporting à beira do abismo, alerta Pires de Lima

 

 

"Estão a dividir a família sportinguista e a conduzir o clube para um abismo financeiro", alerta em declarações à Antena 1, António Pires de Lima, gestor e sportinguista confesso.»

 

Janeiro 2013.

 

Para António Pires de Lima, "a relação da Unicer com este clube (FC Porto) é especial". A parceria "tem ajudado a marca a expandir-se e é um sinónimo de vitória e sucesso", afirmou. O presidente do Conselho Executivo da Unicer aproveitou o momento para dar os parabéns a Pinto da Costa pelos trinta anos de liderança. "Neste período, fez do FC Porto um modelo de gestão e inspiração", acrescentou.

 

Abril de 2012.

Palavras alheias III

António Pires de Lima, o economista (sportinguista) que dirige a empresa cervejeira produtora da Super Bock e que patrocina o Sporting, numa inteligente entrevista (Record  de hoje): «Agora a meio da época, precisamente quando se está a iniciar um processo de recuperação, ver sócios provocarem uma AG para destituir a direção e lançar o Sporting numa crise de liderança e de poder, quando ainda por cima estamos a viver um momento tão sensível do ponto de vista financeiro da instituição, parece-me uma irresponsabilidade completa». Outra vez a inteligência contra a superficialidade da espuma dos dias.

Palavras alheias II

«Golpe no Sporting» é o título da crónica de hoje (quinta-feira), no Record também, por outro comentarista inteligente, como o é o diretor do Jornal de Negócios, Pedro S. Guerreiro. Este comentarista defende a ideia de «golpe institucional», liderado por Daniel Sampaio, contra a direção do clube - ideia que também partilho, independentemente de reconhecer erros do executivo de Godinho Lopes. Fala em interpretação abusiva dos estatutos do clube e de falta de equidistância. E da aceitação, pela banca credora, de um perdão de dívida de 60 milhões, contra 40 milhões a investir pelo clube ou novos acionistas, que poderão servir para negociar com vantagem a parte remanescente. Escreve Pedro S. Guerreiro: «O rumo do Sporting continua sinuoso. Godinho Lopes tem rédea solta e vida curta, que só poderá estender se, além de ter encontrado Jesualdo, encontrar um russo ou um árabe que passe cheques. Sem dinheiro, o Sporting está e continuará em maus lençóis. E passará da assembleia geral para a assembleia de credores». Certeiro, embora muitos andem a contribuir para isso e não percebam. O «sampaísmo» (isto é, a defenestração de executivos legítimos para colocar no trono o partido amigo) criou raízes que chegam ao futebol.

Palavras alheias I

O diretor do Record publicou, há dias, uma interessante (e inteligente, a meu ver) crónica em que falava também do nosso clube. Assim: «E contrariamente à maioria dos sportinguistas, assustada com a debandada de jogadores do plantel, acho que o trabalho de Jesualdo só pode beneficiar com isso: menos estrelas cadentes e manos preguiça, mais jovens talentos com mais oportunidades e maior motivação». Tal como na época de Paulo Bento e Filipe Soares Franco - algo que o presidente Godinho Lopes, depois de tantos passos em falso, entendeu e está a tentar repor em prática. É tão estimulante pensar 'deeply' e não viver apenas na espuma dos dias...

{ Blogue fundado em 2012. }

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