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És a nossa Fé!

Reflexões para 6 de Julho

 

1. Muita inverdade, fruto da ignorância, se tem escrito e dito em torno da assembleia geral do próximo sábado destinada a ratificar a decisão, já assumida pelo órgão disciplinar do Sporting, de sancionar com pena de expulsão dois sócios, Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho. Os estatutos aplicados neste caso são precisamente aqueles que o antigo presidente levou a votos em Janeiro de 2018, tendo aliás convocado uma assembleia geral para o efeito e ameaçado até demitir-se caso não fossem aprovados por larga maioria. Nada a ver, portanto, com os actuais corpos sociais.



2. Nunca é de mais lembrar que a aplicação dos estatutos é matéria que não compete à esfera de poderes do Conselho Directivo: cabe, em exclusivo, ao Conselho Fiscal e Disciplinar, um órgão dotado de plena autonomia e livre de tutelas na missão específica de que está investido. Tal como sucedeu na gerência de Bruno de Carvalho, em 2015, quando houve que aplicar a pena de expulsão ao presidente do Conselho Directivo que o havia antecedido, Godinho Lopes.



3. Estão em causa delitos de inegável gravidade. Enquanto membros proeminentes da estrutura directiva do Sporting aqueles dois sócios nomearam comissões ilegais, usurparam e tentaram usurpar funções, procuraram travar decisões legítimas de órgãos sufragados pelos sócios por intermédio de quase duas dezenas de providências cautelares (todas indeferidas em tribunal), fomentaram uma cultura de ódio em tudo alheia à tradição leonina e originaram litígios insanáveis com jogadores, lesando de modo inequívoco o património financeiro e reputacional do Sporting Clube de Portugal, instituição de utilidade pública, com reflexos além-fronteiras.

 

4. Se os estatutos em vigor não fossem aplicados nestes casos concretos, atendendo a razões de outra ordem, isso implicaria ipso facto que se tornassem letra morta. Ou - pior ainda - que se ferisse gravemente, e de modo irreversível, o princípio de igualdade no nosso Clube. Como conceber futuras acções disciplinares internas a qualquer outro sócio se estes dois beneficiassem agora de um indulto após tudo quanto fizeram?



5. A pacificação urgente e necessária no Sporting Clube de Portugal implica, desde logo, definir com clareza o que faz parte do problema e o que poderá fazer parte da solução. Enquanto facção organizada, a corrente que se reclama adepta do brunismo ou carvalhismo, no essencial, faz parte do problema, permanecendo tão activa e letal quanto a figura que a inspira mantiver vínculos efectivos ao Clube. É bom que se perceba isto: quem tudo faz, recorrentemente, para lesar o bom nome do Sporting jamais poderá ser recomendável como solução.

 

«Sportingado»

1. O Sporting é dos sócios e são os sócios que determinam, de acordo com os estatutos, as decisões do clube.

2. Exceptuando o fundador, as figuras principais do clube devem ser sempre os atletas, nas mais variadas modalidades, pois são eles que trazem a glória ao Sporting.

3. Dos momentos altos da história do nosso clube recordamos, felizmente, os nomes dos atletas (no futebol, no hóquei em patins, no atletismo, etc. e, recentemente, no futsal) que corporizaram essas conquistas.

4. Do momento mais negro da nossa história, infelizmente, recordamos o nome do presidente.

5. Não concordando pessoalmente com qualquer tipo de expulsões, e repeitando o que disse no ponto 1., entendo que a maior pena que os sócios e adeptos poderão dar a figuras como Bruno de Carvalho é indiferença, o desprezo, pois sabemos no Sporting não há lugar para pessoas como ele: «Sportingado».

6. «Sportingado», uma palavra que Bruno de Carvalho inventou para si, pois disse que: "Um 'sportingado' é um misto de sportinguista com aziado.”!

7. No Sporting só há lugar para todos aqueles que amam o clube!!!

 

Viva o Sporting!!!

Depois de algumas semanas de silêncio, Bruno de Carvalho falou e disse

Deixo aqui o conteúdo da carta dirigida ao Dr. Rogério Alves que o ex-presidente publicou na sua página do Facebook, onde a anterior tinha sido (quase um mês atrás) aquela tentativa falhada de comparar, do ponto de vista do Sporting, o assalto terrorista de Alcochete com a morte criminosa dum Ultra da Fiorentina de visita a Portugal:

“Ao Presidente da MAG do Sporting Clube de Portugal,

Eu e o associado Alexandre Godinho, estamos à espera de uma resposta à carta (em anexo) por nós enviada e recepcionada por Vós, a 12 de março de 2019, relativa ao nosso processo de expulsão e aos procedimentos a adoptar na Assembleia Geral do próximo dia 6 de Julho.

Calculamos que o seu tempo deve ser escasso, pois tem tido muito trabalho entre mãos. A título de exemplo desse intenso trabalho temos as inúmeras presenças nos Núcleos do SCP, onde sabemos ser muito activo na tentativa de angariação de votos a favor da nossa expulsão.

Mas o V. trabalho não se resume só a isto. Tem ainda o trabalho de explicar ao Varandas, saberes de anatomia pois não somos constituídos por cabeça membros e pernas, mas sim por cabeça, tronco e membros. Mas não fica por aqui, pois ainda tem as várias reuniões com pessoas das diversas modalidades para que consigam aprender as suas regras, nomeadamente, a duração de cada parte. Tudo isto não deixa muito tempo livre a V. Exa. para responder aos Associados. E nos “entretantos” ainda temos as diversas auditorias – inúteis – que para além de tempo também vos tiram o sono. Passo a explicar: tempo porque se está a passar tudo a “pente fino” e sono porque não descobrem nada de errado nos tempos da minha direcção. E ainda há que contar com aqueles almoços e jantares, reuniões e cafés com vários dos mais antigos associados, também na tentativa de angariação de votos para a nossa expulsão. Lá está, mais uma vez, mais tempo e recursos despendidos. E quase que me esquecia da mudança das dezenas de colchões das camas da Academia que deve ser um verdadeiro quebra-cabeças para V. Exas. Enfim, há que “compreender” e “parabenizar” este árduo trabalho conjunto dos Orgãos Sociais com o único objectivo de nos expulsarem – a mim e ao associado Alexandre Godinho.

Foquemo-nos na carta e na necessidade dos associados obterem respostas – para além de ser uma questão de bom senso e de boa educação é um dever de quem Preside à Mesa duma Assembleia Geral. Na referida carta, ao lermos os pontos 9 e 10, verificamos como se deve organizar e regulamentar, defendendo procedimentos democráticos, éticos e morais, a AG do próximo dia 6 de Julho.

Infelizmente, nas últimas AGs – destituição e suspensão de sócio – não foram cumpridos nenhuns destes três pilares que consideramos básicos numa sociedade e Instituição que se quer consonante com um Estado Livre e de Direito. Em ambas as referidas AGs foram cometidas várias e graves ilegalidades – destaco a não leitura das actas das AGs anteriores ou a abertura do período de votação sem ter sido dada previamente a hipótese dos visados e dos associados falarem e debaterem os respectivos assuntos. O Sporting Clube de Portugal merece mais do que AGs manipuladas e campanhas orquestradas para afastar a todo o custo aqueles que fazem frente – sem medo e sem filtro – aos interesses instituídos, aos que em vez de servirem o Clube se servem do mesmo.

Solicitamos que sem rodeios e sem falácias jurídicas, nos responda de forma clara sobre qual o procedimento que vai ser adoptado para esta AG do próximo dia 6 de Julho:

1. Após os procedimentos regulamentares a AG será iniciada com uma intervenção, minha e do associado Alexandre Godinho, nunca inferior a 15 minutos cada?
2. Depois da participação de ambos abrirá a AG às intervenções dos Associados?
3. Terminadas as intervenções de associados, eu e o associado Alexandre Godinho poderemos usar novamente da palavra por um período nunca inferior a 15 minutos cada, de forma a podermos esclarecer todas as questões e dúvidas que possam ter sido suscitadas pelos restantes associados nas suas intervenções?
4. A abertura das mesas de voto ocorrerá depois da conclusão dos 3 momentos anteriormente referidos?

Aguardamos a resposta e informamos que tornaremos pública esta missiva e a nossa carta de dia 12 de Março de 2019.

SL
Bruno de Carvalho
Alexandre Godinho”

 

Bom, lendo esta "coisa" posso colocar várias questões:

1. Octávio Machado já há muito dizia que o homem ia acabar mal e ninguém à volta dele estava a ajudá-lo. Em que estado estava quando escreveu isto? E os Letais ao Sporting vão conduzi-lo a que sítio exactamente?

2. "O Varandas" ignorante retratado na missiva é o presidente eleito do Sporting ou é aquele médico que assistiu Bruno de Carvalho e família quando precisaram?

3. Vamos ter na Assembleia Geral de dia 9 a pessoa Bruno de Carvalho a defender legitimamente a sua posição e submeter-se à decisão dos sócios, ou, mais uma vez, vai encontrar motivos para mascarar a sua incapacidade de debater e se defender com argumentos, acobarda-se e não vai, e manda a mana ou mais alguém por ele?

4. Se algum alucinado da seita brunista se lembrar de atacar fisicamente o nosso presidente da MAG ou o presidente eleito, vai estar pronto a enfrentar mais uma vez a Justiça quanto à responsabilidade moral pelo acontecimento, tal como a vai enfrentar quanto à responsabilidade moral pelo assalto a Alcochete e as agressões aos jogadores?

São as questões que me ocorrem, mas cada um que diga de sua justiça.

De qualquer forma, faça chuva ou faça sol, dia 9 lá estarei.

SL

Setúbal e o VAR

Ristovski acaba de ser expulso. Terá dito demais ao árbitro. Mas é inacreditável que tudo isto se passe diante de um árbitro, dois fiscais-de-linha e a rapaziada do VAR (que deve falar em situações de expulsão). O homem leva uma cotovelada tamanha que logo lhe cresceu um gigante galo. Foi de propósito. Diante do árbitro. E todos se calam.

Não vale a pena. O futebol só dá para um tipo se irritar. Saudações leoninas. 

Um ano sem penáltis nem expulsões

Há 365 dias que o Benfica não sofre um penálti nem vê um seu jogador expulso no campeonato português. A última vez que isso aconteceu foi a 21 de Março de 2015, num Rio Ave-SLB, quando Ukra converteu uma grande penalidade para os vilacondenses aos 73' e Luisão viu o cartão vermelho aos 85'.

O árbitro que se atreveu a expulsá-lo e a marcar o castigo máximo, Marco Ferreira, foi despromovido no final da época, acabando por abandonar a actividade.

As coisas são o que são.

{ Blogue fundado em 2012. }

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