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És a nossa Fé!

Cristiano Ronaldo volta a sorrir ainda mais

Outros dois golos dele, desta vez ao Luxemburgo

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 Melhor jogador português de sempre festeja com Bruno Fernandes o seu segundo golo

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Já o davam como acabado, aposentado, pronto a arrumar as botas. Já salivavam de gozo considerando-o uma relíquia do passado.

E eis que Cristiano Ronaldo, contrariando as aves agoirentas, acaba de marcar quatro golos em menos de uma semana pela selecção nacional. É obra.

Dois na quinta-feira, em Alvalade, contra o Liechtenstein. Outros dois ontem, no Luxemburgo, na goleada portuguesa contra o onze do grão-ducado: fomos lá vencer por 6-0. Meia dúzia para o nosso espólio.

 

Coube ao nosso n.º 7 meter o primeiro, logo aos 9', finalizando da melhor maneira uma assistência de cabeça de Nuno Mendes, que por sua vez recebera a bola num passe cruzado de Bruno Fernandes. Foi dele também o nosso quarto golo, aos 31', desta vez assistido pelo próprio Bruno: o melhor jogador português de todos os tempos meteu-a lá dentro com o pé esquerdo, ludibriando o guarda-redes.

Dois antes de "bola parada", dois ontem em lance corrido: Cristiano Ronaldo soma agora 122 golos com a camisola das quinas vestida. Batendo o seu próprio recorde mundial, estabelecido dias antes.

 

Neste, três golos de cabeça: João Félix aos 15' (Bernardo Silva assistiu), Bernardo aos 18' (com passe para golo de Palhinha) e Otávio aos 77' (Nuno Mendes a assistir). Rafael Leão fechou a contagem aos 88', num espectacular slalom até à baliza - três minutos após ter falhado um penálti, já sem Ronaldo em campo.

Roberto Martínez, novo timoneiro da selecção portuguesa, começa da melhor maneira. Dois triunfos na campanha de qualificação para o Europeu, com dez golos marcados e nenhum sofrido. Lideramos o Grupo J, já muito bem colocados para o apuramento. Com um sistema táctico idêntico ao que Rúben Amorim implantou no Sporting.

Cristiano Ronaldo voltou a sorrir. E nós sorrimos com ele. 

CR7 de regresso aos golos em Alvalade

Cristiano marcou dois dos quatro ao Liechtenstein

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Cristiano Ronaldo marcou, toda a equipa celebra: festa da selecção no nosso estádio

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Aqueles imbecis que já o consideravam "reformado", incluindo alguns (coisa para mim incompreensível) adeptos do Sporting, ficaram decerto muito decepcionados.

Cristiano Ronaldo, muito aplaudido, regressou ontem ao Estádio José Alvalade. E marcou mais dois golos, contribuindo com meia goleada da selecção de Portugal ao Liechtenstein (4-0). Um de penálti, outro de livre directo - um golaço. Quem disse que CR7 não sabe marcar desta forma?

 

Num estádio quase cheio, com mais de 45 mil pessoas nas bancadas, ele satisfez o público em 12 minutos de grande produção ofensiva, metendo-a lá dentro aos 51' e aos 63'.

Batendo novos recordes: passou a ser o futebolista mais internacional de sempre à escala planetária (197 participações); tornou-se o português com mais golos marcados na equipa das quinas, sendo 120 já; e o Liechtenstein foi a 47.ª selecção a sofrer golos do nosso maior artilheiro dos relvados.

 

Noite de orgulho também para nós, sportinguistas.

Vimos vários dos nossos regressar a Alvalade (Bruno Fernandes, Palhinha e Rui Patrício, por exemplo), contribuindo para a goleada. Vimos Gonçalo Inácio estrear-se na selecção A, actuando durante os 90 minutos deste desafio que marcou igualmente a estreia do seleccionador Roberto Martínez ao comando da turma nacional. Vimos enfim o topo norte e o topo sul do nosso estádio preenchidos com adeptos de futebol.

Portugal começa da melhor maneira a campanha para o Europeu 2024. Já seguimos no comando do Grupo J.

Há um quarto de século que não entrávamos a ganhar numa qualificação europeia.

 

Tudo perfeito? Não.

Considerei uma estupidez aqueles assobios a João Mário, quando saiu do banco, a escassos minutos do fim do jogo. Sintoma de clubite doentia. Visando um jogador que há dois anos foi um dos obreiros do título de campeão nacional para o Sporting.

Nunca pactuarei com o fanatismo daqueles que imaginam as bancadas dos estádios como trincheiras de guerra.

Muito menos quando os alvos são alguns daqueles que serviram com zelo e competência o emblema leonino enquanto estiveram entre nós.

 

ADENDA. Grande João Palhinha: «É muito triste ouvir assobios ao João Mário.»

Doha a quem doer

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É impossível gostar de futebol e não gostar de Messi.

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É impossível gostar de cinema e não apreciar Halle Berry.

Podemos apreciar Halle Berry e apesar disso pensarmos que Scarlett Johansson não é má actriz.

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Podemos ser tolerantes.

Podemos respeitar as opiniões dos outros.

Podemos "amar" Halle sem odiar Scarlett, da mesma forma que dizermos que Messi é um excelente jogador de futebol não significa que Cristiano Ronaldo seja um perna de pau.

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No futebol e no cinema há os actores principais e os secundários.

Cristiano Ronaldo e Messi foram e ainda são actores principais.

Scarlett e Halle são boas actrizes.

Entre as oito melhores selecções do mundo

Portugal, 0 - Marrocos, 1

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João Félix tenta furar, sem êxito, a muralha magrebina: Marrocos "equipou à Portugal"

 

Pode ser coincidência. Mas o facto é que Portugal perdeu os dois únicos jogos neste Mundial do Catar quando Cristiano Ronaldo estava fora do onze nacional em campo. Na primeira vez, contra a Coreia do Sul (1-2), já tinha saído do indicação do seleccionador. Ontem, frente a Marrocos, ainda não tinha entrado. Quando isso aconteceu, aos 52', já a selecção magrebina tinha marcado o golo solitário e estacionado o autocarro dentro da sua área - cenário que não mudaria até ao fim.

A diferença entre os dois jogos foi esta: o primeiro ocorreu na fase de grupos, quando a equipa das quinas já tinha assegurado presença nos oitavos-de-final; ontem era a eliminar, não havia salvação possível perante uma derrota.

A imagem do melhor jogador de todos os tempos a abandonar o relvado sem conter as lágrimas, após o apito final, é já uma das mais impressivas deste Mundial agora reduzido a quatro selecções. Fernando Santos ficou prisioneiro das suas opções e será julgado em função disso. Não creio que prolongue o vínculo à Federação Portuguesa de Futebol.

Sai acompanhado, nesta fase decisiva, por três outros seleccionadores que também caíram nos quartos-de-final: Tite (Brasil), Van Gaal (Holanda) e Gareth Southgate (Inglaterra). Com o mérito, no entanto, de ter conduzido a Portugal aos quartos-de-final, o que só sucedeu pela terceira vez num campeonato do mundo da modalidade. E é o primeiro treinador português a consegui-lo: antes dele aconteceu com os brasileiros Otto Glória (1966) e Luiz Felipe Scolari (2006).

 

O jogo foi deplorável, sonolento, indigno de um Mundial. Como vários outros a que assistimos (vi poucos, como já tinha advertido) deste certame das Arábias. Com os marroquinos a marcarem no final do primeiro tempo, na única oportunidade que tiveram, e o jovem guarda-redes Diogo Costa a sair mal no retrato. Mas, vendo bem, nenhum dos nossos merece nota positiva. Talvez João Félix fosse o menos mau.

Um contraste em toda a linha com a outra partida de ontem destas meias-finais: o França-Inglaterra, de resultado incerto até ao fim, com intensidade do primeiro ao último minuto. Foi uma final antecipada. Passou a França, com um golo decisivo de Giroud (suplente do lesionado Benzema), aos 78', e duas assistências do luso-gaulês  Griezmann. Reveja-se a jogada do primeiro golo, marcado por Tchouameni (17'), construída em sete toques e tendo Mbappé entre os intervenientes: uma obra-prima do futebol. A Inglaterra empatou de penálti (54') por Harry Kane, que aos 84' falhou a segunda grande penalidade atirando a bola para a bancada. Falhanço fatal.

Saímos, portanto, já no terço final da prova. E com a certeza de que integramos o restrito lote das oito melhores selecções do mundo. Antes fôssemos assim em quase tudo, fora do âmbito desportivo.

 

Restam, para quem esteja interessado, o Argentina-Croácia (terça-feira, 19 horas) e o França-Marrocos (quarta, 19 horas), além da final.

Poderíamos ter feito melhor?

Sim, se tivéssemos chegado às meias-finais - objectivo que nem em sonhos passaria pela cabeça dos profetas da desgraça, os mesmos que desde ontem rasgam as vestes porque a equipa das quinas caiu nesta fase. Talvez, apesar das palavras de desprezo que disseram e escreveram, ambicionassem mesmo o título mundial que sempre nos fugiu. 

 

Antes deste confronto com Marrocos, selecção que já contribuíra para o afastamento da Bélgica (segunda da tabela da FIFA) e a eliminação de Espanha (sétima na mesma tabela) alguns invocaram a alegada "vingança de 1986" como motivação adicional, aludindo ao Mundial do México, quando o país africano também nos afastou, embora isso tivesse acontecido ainda na fase inicial da prova. 

Esqueceram que essa vingança já tinha ocorrido. Foi na nossa vitória contra Marrocos, por 1-0, no Mundial de 2018 - precisamente com golo de Cristiano Ronaldo. Talvez não haja mesmo coincidências...

Acabou o “sonho”

Palhinha é melhor que Rúben Neves (e que William), mas não jogou; Matheus Nunes é bem melhor que Otávio, escolheu Portugal em detrimento do Brasil para não sair do banco; Rui Patrício é mais seguro numa competição destas que um Diogo Costa ainda muito "verde".

E Ronaldo? Merecia outro tratamento e hoje até devia ter sido titular. Resta-nos esperar por uma revolução na seleção de todos nós. Onde não haja um agente com a influência que se sabe, onde um selecionador novo possa injetar sangue fresco e agarrar a sério numa das melhores gerações de sempre.

O Olimpo aos 37

Escrevo estas linhas poucos minutos antes do Portugal – Marrocos, apenas porque me ocorreu este número: trinta e sete. Com trinta e sete anos duas figuras do universo sportinguista alcançaram o Olímpo:

Carlos Lopes ganhou o ouro olímpico;

Joaquim Agostinho ganha a mítica etapa no Alpe d’Huez no Tour de France.

Com a mesma idade, trinta e sete anos, o que ganhará Cristiano Ronaldo neste Mundial?

Vamos ver, o jogo começa dentro de momentos e CR7 inicia o jogo no banco…

 

(adenda)

 

... e perdemos!

Gratidão

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Por certo não serão as palavras indicadas para este momento de euforia, fruto da vitória de Portugal sobre a Suíça, porém também eu comungo das palavras de César Mourão:

Preferia Ronaldo a titular a não ganhar o jogo com a Suíça

 

Adenda

Palavras de José Alberto Carvalho, que sublinho:

«“Cristiano Ronaldo e os portugueses. Ele, e nós, merecem que o extraordinário exemplo de vida, talento e tenacidade de um menino pobre sejam cristalizados no tempo. Aqueles que defendem o ‘elevador social’ só podem encontrar no Ronaldo o mais perfeito exemplo da batalha; do árduo esforço; da dedicação e compromisso; da vontade. Somos um país pequeno, bem o sabemos. Mas se os portugueses não fossem grandiosos já teríamos perecido enquanto nação. Isso nunca aconteceu, porque há figuras entre nós que nos lembram o que somos e do que somos capazes”, começou por dizer.

“Cristiano Ronaldo lutou toda a vida contra tudo: contra as suas circunstâncias; contra a inveja; contra os lobbies (até fazer parte deles); mas nunca perdeu o brilho no olhar de que só são capazes aqueles que verdadeiramente acreditam que é possível moldar o nosso próprio destino. Cristiano Ronaldo é um herói improvável. É nosso. Eu, gostava de lhe dar uma palmada nas costas, abraçá-lo e dizer-lhe: obrigado. E dar-lhe um beijo no rosto de agradecimento por tudo o que ele fez por todos aqueles que não nasceram em berços confortáveis. Queria só dizer-lhe: ‘obrigado por nunca desistires de ti’”, acrescentou José Alberto Carvalho, (…).»

Ronaldo: sim ou não?

Portugal perdeu o jogo contra a Coreia do Sul já sem Cristiano Ronaldo em campo.

Terá sido coincidência? Não creio.

O melhor jogador português de todos os tempos fixa sempre dois ou três defesas perto dele, em policiamento permanente. Seja o adversário quem for.

Ronaldo abandonou o rectângulo de jogo visivelmente contrariado. Parecia prever o que aconteceu depois.

Resta acrescentar: André Silva, que o substituiu aos 64', foi uma nulidade. E Rafael Leão, também em campo desde o minuto 64, rendendo Matheus Nunes, voltou a demonstrar uma indigência total pelo segundo jogo consecutivo.

Valerá a pena pôr qualquer deles como titular no lugar do Cristiano na decisiva partida de amanhã contra a Suíça?

 

ADENDA: Uma alegada "sondagem" do jornal A Bola revela que «70% dos adeptos lusitanos» (!) desejam ver CR7 fora da selecção.

Pensamento do dia

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Um sportinguista lê, por estes dias, as loas que se tecem a Pepe, que, não obstante a veterania, parece ainda estar aí para as curvas.

Um sportinguista lê também, nestas últimas horas, que chegou novamente uma proposta das arábias para Cristiano Ronaldo. O desejo de ver Ronaldo voltar ao Sporting é inversamente proporcional à crença de que esse regresso irá mesmo acontecer. Os milhões das arábias, ou de um team de um novo-rico árabe, chinês ou americano, falará mais alto, é o meu feeling.

E, de repente, um sportinguista dá por si a pensar que também Pepe poderia, por estes dias, estar a encher os bolsos no Médio Oriente, ou numa outra liga excêntrica qualquer. Só que não. 

Pepe, há aproximadamente quatro anos, decidiu regressar ao Porto e ao campeonato português, lugares onde tinha sido feliz e onde sentia que deveria estar novamente. Mal andará quem julgar, por estes dias, que Pepe escolheu a aposta errada.

Sabendo-se da forte amizade entre Pepe e Ronaldo, talvez o craque da nossa formação pudesse olhar para o exemplo do seu parceiro de tantas jornadas gloriosas, que tendo escolhido voltar ao seu clube em Portugal e ao nosso campeonato, vai sair pela porta grande no dia em que pendurar as chuteiras.

Pepe é uma raridade nos dias que correm...

Portugal venceu, Cristiano Ronaldo marcou

Mundial 2022: triunfo contra o Gana (3-2)

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CR7 celebra após marcar, de penálti, o primeiro dos nossos três golos contra o Gana

 

Hoje é um péssimo dia para os urubus que adoram transportar maus agoiros no bico. Um péssimo dia para os pregoeiros da desgraça.

Presumo, por isso, que seja também um dia calmo no nosso blogue.

São sempre assim, as madrugadas e manhãs que se seguem às vitórias - sejam do Sporting, sejam da selecção nacional. Ao contrário das ressacas dos desaires, quando o trânsito fica engarrafado por aqui.

Esta é talvez a característica que mais detesto em muitos portugueses: anseiam pelo fracasso dos compatriotas. Daí a diferença abissal entre a enxurrada de gente que se apressa a comentar quando há derrotas e a calmaria que se segue aos triunfos.

 

Hoje é um desses dias.

 

Portugal estreou-se ontem a vencer no Mundial de 2022. Superou o Gana, derrotando por 3-2 uma das melhores selecções do continente africano.

Portugal comanda isolado o Grupo H, aproveitando o empate registado no soporífero Coreia do Sul-Uruguai - tristemente assinalado por ser o único jogo até agora de um campeonato do mundo disputado neste século sem um só remate a qualquer das balizas.

Portugal viu o seu melhor jogador de sempre marcar o primeiro dos três golos: Cristiano Ronaldo conquistou um penálti e converteu-o de forma exemplar. Mostrando, a quem ainda tivesse dúvidas, que continua a ser mais-valia aos 37 anos e 9 meses.

Portugal acaba de ver CR7 superar mais um recorde: é o primeiro jogador da história do futebol a marcar em cinco campeonatos do mundo (2006, 2010, 2014, 2018, 2022) e também o primeiro a facturar em dez fases finais de grandes competições futebolísticas (contando com os golos apontados nos Europeus de 2004, 2008, 2012, 2016 e 2021).

 

Um dia sem história, portanto. Outro dia tranquilo aqui no blogue.

Cristiano, Messi, chinquilho e dominó

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Se há coisa que me faz confusão é haver portugueses - sobretudo adeptos assumidos do Sporting - que insistem em comparar desfavoravelmente Cristiano Ronaldo com Messi. Consideram o argentino superior ao craque madeirense formado no nosso clube e que se tornou ícone universal por mérito próprio.

Adeptos com este discurso tudo fazem para que o clube seja quase uma agremiação de bairro. Imaginarem o Cristiano Ronaldo de volta ao Sporting faz-lhes imensa confusão. Imaginarem o Luís Figo futuro presidente do Sporting, idem.

No fundo, gostariam que o Sporting fosse uma associação recreativa, com chinquilho e dominó. Sem rasto de Ronaldo, sem vestígio de Figo. Contar com os maiores do mundo entre os nossos é algo grande de mais para lhes parecer normal. Gente pequenina.

{ Blogue fundado em 2012. }

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